"O
amor não se vangloria, não se orgulha, não maltrata, não procura seus
interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor", recordou Bento
XVI das palavras de São Paulo.
Por Canção Nova
Durante a
oração mariana do Angelus, neste domingo, 3, o Papa Bento XVI convidou
os católicos a 'investir' na vida e na família como resposta eficaz à
atual crise, e expressou o desejo de que a Europa seja sempre um lugar
em que se defenda a dignidade de todo ser humano.
No breve
discurso proferido da sacada de seu escritório, Bento XVI se uniu aos
bispos italianos e saudou a celebração na Itália do "Dia pela Vida", que
recorre sempre no primeiro domingo de fevereiro e que este ano lançou a
iniciativa "Um de nós". Trata-se de um apelo que defende a dignidade de
todo ser humano como "fundamento de justiça, liberdade, democracia e
paz".
E ainda em
referência à tutela da vida, dirigiu um pedido aos professores da
Faculdade de Medicina, para que formem profissionais no respeito da
cultura da vida.
No início do
encontro, o Pontífice recordou o episódio narrado no Evangelho de São
Lucas, quando Jesus surpreende os cidadãos de Nazaré e os provoca,
deixando a entender que é ele o Messias. As pessoas de sua cidade, que
bem conheciam ele e sua família, o julgam presunçoso e o expulsam da
sinagoga. No entanto, Jesus sabe que "nenhum profeta é bem-quisto em sua
pátria" e assim, levanta-se e vai embora.
Em meio ao
povo, surge a dúvida: "Por que esta ruptura? Ele tinha o nosso
consenso...". O Papa esclareceu aos fiéis que Jesus não queria o
consenso dos homens, mas "dar testemunho à Verdade". É verdade que Jesus
é o profeta do amor, mas o amor também tem a sua verdade!
Como escrevia
São Paulo, "o amor não se vangloria, não se orgulha, não maltrata, não
procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor; o
amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade".
Falando em
espanhol, o Papa prosseguiu dizendo que o Apóstolo garante que “o
caminho da perfeição não consiste em ter qualidades particulares, mas em
viver o amor autêntico, que Deus nos revelou em Jesus Cristo”.
Bento XVI
concluiu que o verdadeiro profeta católico "não obedece ninguém além de
Deus; está a serviço da verdade e sempre pronto a pagar com a própria
vida: crer em Deus significa renunciar aos próprios preconceitos".
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