segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Comunidade Católica Shalom realiza Congresso para as famílias

Congresso Nacional das Famílias Shalom
Por Jefferson Souza, com Portal comshalom.org
 
Com o tema "Senhor, a quem iremos? Tens palavras de vida eterna" ( Jo.6,68), a Comunidade Católica Shalom realiza de 23 a 26 de agosto de 2012 a 18ª edição do Congresso Nacional das Famílias Shalom com a proposta de ser "um chamado à sociedade cearense para rever os valores da família".

Diante das situações a que as famílias de hoje estão sujeitas, tais como descriminalização do aborto, divórcio online, união homoafetiva, dentre outros, o Congresso pretende discutir a postura da Igreja e o desafio desta época diante desta realidade. Para a organização " são muitos os assuntos polêmicos que permeiam e (des)norteiam nossa sociedade. Para tratar sobre essas e outras temáticas atuais relacionadas à família e à vida" 

O evento contará com a participação dos pregadores Moyses Azevedo (Fundador e Moderador Geral da Comunidade Católica Shalom), Pe. Silvio Scopel (Sacerdote Consagrado da Comunidade Shalom) e Jorge e Ana Cecília (Consagrados da Comunidade Aliança em missão no Chile). A programação reserva momentos de louvor, adoração ao Santíssimo Sacramento, Santa Missa de abertura com Pe. Antônio Furtado e muita oração.

Incrições:

Adulto (e jovens a partir de 16 anos) R$ 10,00 até o dia 18/08 e R$ 15,00 a partir do dia 19/08 + 1 kg de alimento não perecível.
  - De 5 a 15 anos R$ 5,00 + 1 kg de alimento não perecível.
  - De 0 a 4 - entrada franca.
     Observação: Cada quilo de alimento não perecível deverá ser entregue no momento do credenciamento do Congresso das Famílias (Ginásio Paulo Sarasate);
 
Local: Missão Fortaleza: Nas livrarias dos Centros de Evangelização da Comunidade Shalom.
Demais cidades: A realização das inscrições das missões fora de Fortaleza será feita pelo site do Projeto Familia ou via e-mail  com pagamento através de depósito bancário na do Banco do Brasil (agência  3646-3, Conta 10834-0, Conta Corrente em nome do responsável pelas inscrições das missões: Paulo de Tarso Barbosa Vianna Junior). Logo apos o depósito deverá ser enviado por e-mail o comprovante eletrônico escaneado para o e-mail: Paulo Júnior ( pjvianna@gmail.com).

Mais informações no site da Comunidade Shalom

Dois conversos ao catolicismo se ordenam sacerdotes em Cuba

Por ACI Digital

A Diocese da Santa Clara (Cuba), desde o dia 11 de agosto conta com dois novos sacerdotes, os convertidos Neldo José Hernández Alonso e Maykel Águila Moya, que acolheram a fé católica na adolescência a pesar do processo de descristianização iniciado pelo regime comunista em 1959.
Conforme informou a página da Conferência de Bispos Católicos de Cuba (COCC) no Facebook, a cerimônia foi presidida pelo Bispo de Santa Clara, Dom Marcelo González Amador, que agradeceu a Deus pelos novos sacerdotes e às famílias e comunidades cristãs por tê-los acompanhado na sua vocação.
Do mesmo modo, o Prelado recordou aos novos presbíteros que o sacerdócio é um grande presente que exige vocação e fidelidade a Cristo, ao Bispo e à comunidade que servirão. Dom González indicou que seu caminho não estará isento de tentações, mas os animou a não ter medo e confiar no Senhor.
É difícil ser católico
Os novos sacerdotes, ambos de 33 anos de idade, cresceram em famílias que pouco a pouco foram deixando de lado a prática religiosa devido à pressão social e ao perigo que implicava ser católico em Cuba.
"Nasci em uma família de grandes valores humanos, mas não fundamentados nos valores e na fé cristã que realmente são os mais importantes. A prática religiosa na minha família desgraçadamente foi sendo deixada de lado por falta de prática, por pressão social ou medo", relatou o agora Pe. Maykel Águila Moya.
Em uma nota publicada em 2009 pelo blog Creerencuba.org, o então seminarista relatou que ele não foi batizado quando era pequeno.  "Manifestar certas crenças religiosas poderia prejudicar-nos na sociedade", declarou.
"Minha mãe quando era pequena ia à igreja e recebeu os sacramentos de iniciação cristã, mas quando as coisas foram mudando a fé foi ficando só na lembrança. Eu sempre me perguntava quando pequeno, por que na escola apontavam e olhavam diferente para os que iam à Igreja; porém, para mim eles eram os melhores alunos e os mais educados".
Entretanto, foi a morte de seu pai –quando tinha 13 anos-, o que fez que questionasse "sobre a existência humana e sobre a vida depois da morte".
"Alguns amigos me convidaram para ir à Igreja (…) desde esse momento tudo mudou na minha vida, fui conhecendo quem é Jesus de Nazaré", afirmou.
"Vivi minha juventude como um jovem comum, com ilusões, esperanças, trabalhos, carências como outros cubanos, mas com a diferença de que sei que tenho um Deus em quem confiar, e com Ele não devo temer a nada nem a ninguém, pois Ele sempre está ao meu lado", expressou.
Uma experiência similar viveu Neldo Hernández. Também em uma nota publicada no blog Creerencuba.org, o então seminarista recordou que quando era pequeno era levado pela sua avó à igreja Sancti Spíritus. Entretanto, as "inconveniências" que isto podia trazer, fez com que ela parasse de leva-lo.
Entretanto, aos 14 anos pediu para ser batizado e retornou à Igreja "como o filho pródigo, golpeado pela vida, maltratado por eleições próprias e outras alheias".
A partir daí afirmou que "tenho descoberto que Deus se aproveita inclusive dos muros que os outros levantam para sair ao nosso encontro. Que quem está caído e afastado encontrará os braços abertos de um Pai  estendidos de um Filho, do mesmo modo que eu experimentei".

Bento XVI: deixemo-nos surpreender pelas palavras de Cristo

Oração do Angelus 
Por ACI Digital 
 
Neste domingo, 19, em suas palavras prévias à oração do Angelus, o Papa Bento XVI convidou os fiéis a deixar-se surpreender novamente pelas palavras de Cristo e redescobrir a beleza do sacramento da Eucaristia.

“Deixemo-nos, também nós, novamente surpreendermo-nos pelas palavras de Cristo: Ele, semente de trigo lançada nos sulcos da história, é a primicia da humanidade nova, liberada da corrupção do pecado e da morte”, disse Bento XVI ante os milhares de peregrinos reunidos em sua residência do verão em Castel Gandolfo.
Além disso, o Papa convidou os presentes a redescobrirem “a beleza do Sacramento da Eucaristia que expressa toda a humildade e a santidade de Deus: seu fazer-se pequeno –Deus se faz pequeno- parte do universo que quer reconciliar a todos em seu amor”.

Ao explicar o Evangelho deste domingo recordou a parte culminante do discurso de Jesus na sinagoga de Cafarnaum, depois de que no dia anterior deu de comer a milhares de pessoas com apenas cinco pães e dois peixes.
É aí onde “Jesus revela o sentido daquele milagre, quer dizer, que o tempo das promessas se cumpriu: Deus Pai, que com o maná saciou a fome dos israelitas no deserto, agora o mandava a Ele, Filho, como verdadeiro Pão de vida eterna, e este pão é sua carne, sua vida, oferecida em sacrifício por nós”, expressou.

O Santo Padre explicou que na Eucaristia “se trata portanto de acolhê-lo com fé, não escandalizando-se de sua humanidade; e se trata de ‘comer sua carne e beber seu sangue’, para ter em nós mesmos a plenitude da vida”.

“É evidente que este discurso não foi feito para obter beneplácitos. Jesus sabe e o pronuncia intencionalmente; e naquele efeito foi um momento crítico, um giro em sua missão pública".

O Papa sublinhou que "o povo, e os próprios discípulos, eram entusiastas Dele quando realizava sinais prodigiosos; e também a multiplicação dos pães e dos peixes era uma clara revelação do Messias, tanto assim que imediatamente depois a multidão queria levar Jesus em triunfo e proclamá-lo rei de Israel”.

Mas certamente esta “não era a vontade de Jesus, que com aquele extenso discurso termina com o entusiasmo e provoca muitos desacordos. Ele, com efeito, explicando a imagem do pão, afirma ter sido mandado para oferecer a própria vida, e que, quem quer segui-lo deve unir-se a Ele de modo pessoal e profundo, participando do seu sacrifício de amor”.

Bento XVI explicou que esta é a razão pela qual Jesus, instituiu na última ceia o Sacramento da Eucaristia, para que assim, os discípulos pudessem ter em si mesmos sua caridade, como um único corpo unido a Ele, prolongar no mundo seu mistério de salvação.

"Escutando este discurso, o povo compreendeu que Jesus não era um Messias como eles queriam”, que “não procurava o consenso de todos para conquistar Jerusalém, e mais ainda, queria ir à cidade Santa para compartilhar a sorte dos profetas e dar a vida por Deus e pelo povo".

O Santo Padre explicou que “aqueles pães, partidos para milhares de pessoas não queriam provocar uma marcha triunfal, e sim prenunciar o sacrifício da Cruz, no qual Jesus se faz Pão, corpo e sangue oferecidos em expiação pela vida do mundo”, e além disso, com seu discurso pretendia desiludir as multidões e “sobre tudo, provocar uma decisão em seus discípulos. Com efeito, muitos entre eles, a partir de então, já não o seguiram”.

“Aproximemo-nos com fé e alegria a este mistério e saciemos nossa alma com o pão da imortalidade”, concluiu Bento XVI.