terça-feira, 13 de julho de 2010

Etiópia: Renovação Carismática ajuda a manter jovens na Igreja Católica

No contexto do crescente entusiasmo por um cristianismo pentecostal, a associação católica internacional Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) oferece um precioso apoio para manter os jovens carismáticos etíopes na Igreja católica.

O bispo Dom Lesane-Christos Matheos, auxiliar de Addis Abeba, disse à AIS que o movimento de renovação carismática tem crescido em popularidade entre os jovens católicos, especialmente na capital etíope.

O estilo de adoração pentecostal atrai cada vez mais jovens no país, ferquentemente insatisfeitos com a liturgia tradicional em voga na Etiópia há mais de 1.500 anos.

Por essa razão, tem-se registrado uma queda notável no número de jovens que frequentam a Igreja ortodoxa etíope – atualmente a maior denominação do país – que tem resistido a abraçar o movimento carismático.

Os católicos da Etiópia, cerca de 800 mil, buscam alcançar os jovens carismáticos com uma série de novas iniciativas.

Dom Lesane-Christos elogiou a AIS por seu apoio aos programas voltados para os jovens da arquidiocese de Addis Abeba, visando a reforçar a comunhão da prática carismática com os ensinamentos católicos tradicionais, incluindo a devoção mariana e a ênfase na Eucaristia e na Confissão.

Com o apoio da AIS, a Igreja local implementará um programa de formação de líderes para a Renovação Carismática, dando aos grupos uma melhor compreensão dos ensinamentos católicos.

Para o prelado, alguns grupos na Igreja católica não receberam uma formação adequada no que se refere aos fundamentos do magistério católico, visto que ainda poucos presbíteros estão envolvidos com o movimento de renovação carismática.

Como parte do projeto pastoral quinquenal da diocese de Addis Abeba, serão enviados líderes leigos a Uganda e à Índia para que possa entrar em contato com o “autêntico movimento carismático”, ensinando-os a atentar para alguns “elementos de uma espiritualidade não sadia” que eventualmente possam existir no movimento.

Um dos problemas é o “excesso de emocionalismo”: “a emoção não é algo negativo, Deus se comunica através das emoções, mas não desejamos apenas emoções, é preciso também envolver a mente”.

“Alguns chegam a pensar que somente os carismáticos serão salvos – um modo de pensar extremo”, acrescentou.

“O movimento não deve se tornar um gueto; deve ser inclusivo”, concluiu.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Church on the Ball

“A Igreja Católica é relativamente jovem na África do Sul, a maioria de nossos lugares não têm mais dos 150 anos. Portanto, é uma Igreja jovem, porém muito vigorosa”. Cardeal Wilfrid Fox Napier o.f.m – Durban.

“Somos aproximadamente 10% da população total, que soma 15 milhões de pessoas. Creio que a Igreja foi crescendo paulatinamente, temos ao redor de 29 dioceses”. -Arcebispo Buti Joseph Tlhangale, o.m.i Johannesburg.

“Hoje, a maioria da Igreja, provavelmente 70% dela, está em zonas rurais e muito do trabalho da Igreja se encontra em lugares onde ninguém vai. E temos aproximadamente 30% nas zonas urbanas implicada em universidades, hospitais, clínicas, escolas e contamos com 1.200 paróquias em toda a África do Sul”. - Pe. Chris Townsend, Oficial de Informação SACBC

“Com muita freqüência as habilidades de conter a pressão social não estão presentes e esta é a tarefa principal do trabalho da Igreja. Muito de nosso trabalho se centra também no trabalho com migrantes e refugiados e nos recorda que temos um assunto importante no sul da África, em termos de procedência das pessoas; ¿por que vêm e o que podemos fazer como Igreja? Porque, com freqüência, a comunidade local tem a melhor resposta, porém também é o lugar mais perigoso em termos de xenofobia e estamos muito preocupados a respeito. Trabalhamos muito duro para fazer painéis de construção de paz para tentar e mostrar ao mundo e a nossas comunidades especialmente, que podemos trabalhar, aprender e estar juntos”. - P. Chris Townsend, Oficial de Informação SACBC

“Viveremos a vida não somente como cristãos, pois sabemos que somos irmãos, sejamos brancos, negros ou índios, somos um”. Pe. Thaddeus Chukwuma Oranusi, Somerset Occidental

“Existem oportunidades na África do Sul que talvez não existam em outras partes do mundo. Estamos formando uma nova sociedade, estamos buscando novas formas de fazer as coisas”. - Joan Armstrong, Diretor do centro para o desenvolvimento pastoral, arcebispado de Cidade do Cabo

“Creio que uma das coisas pelas quais somos muito conhecidos é que nossa Conferencia Episcopal é muito unida e nos deu a força de incidir, se posso citar esse exemplo em termos da contribuição que tivemos durante a luta contra a segregação racial e em prol da democracia que temos hoje”. - Cardeal Wilfrid Fox Napier o.f.m – Durban

“Tentamos e impulsionamos o governo sobre porque existem leis em vigor, mesmo que não nos dêem muita atenção ao nosso pedido. Não sentimos que a campanha organizada pela organização foi suficientemente apoiada pela mão dura do governo contra pessoas que traficam mulheres e crianças”. Arcebispo Buti Joseph Tlhagale, o.m.i, Johannesburg

“O deporte pode realmente levantar o espírito das pessoas e esta Copa será este fato de resgate para aquelas pessoas que atravessam momentos difíceis, e talvez, um pouco negativos em relação à situação política do país. Assim creio que tudo será colocado de lado e será um evento de elevação do espírito para os sul-africanos e poderia mudar, realmente, a mente dos líderes e políticos também”. - Grant Whittaker, Voluntária da FIFA

08/07/2010
Fonte: H2O News
http://www.sacbc.org.za/
http://vimeo.com/12043857
https://download.yousendit.com/dXFWSXQrZDVHa094dnc9PQ

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Wesley Sneijder se converteu ao catolicismo pouco antes da Copa


O cara nunca tinha feito gol de cabeça na carreira...e foi fazer logo contra o Brasil numa Semifinal de Copa do Mundo...Acho que foi o Batismo !Seja bem vindo Sneijder a nossa familia !
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O jornal ‘La Nación’ da Argentina revelou que o jogador de futebol holandês Wesley Sneijder, autor do gol contra o Brasil no Mundial África do Sul 2010, converteu-se ao catolicismo e recebeu o Batismo pouco antes de viajar ao campeonato de futebol.

Na nota titulada "Gol espiritual de um astro do futebol holandês", o jornalista Mariano da Vedia sustenta que Sneijder "chegou totalmente renovado" ao torneio mundial. "No fim de maio se converteu ao catolicismo e se batizou em uma capela de Milão, próxima à cidade esportiva do Inter, onde o brilhante jogador de futebol não se cansa de ganhar títulos. Influiu nessa decisão sua namorada, a atriz e modelo holandesa Yolanthe Cabau, nascida em Ibiza na Espanha, com quem tomou a decisão de casar-se pela Igreja logo depois do Mundial. Também o motivou sua amizade com Javier Zanetti, companheiro no Inter, capitão e católico praticante, que ficou sem Mundial, mas celebrou seu batismo tanto como os campeonatos que este ano ambos conquistaram na Itália e na Europa", explica.

Segundo o jornal, Sneijder declarou que foi "à Missa uma vez junto a meus companheiros e senti uma força e uma confiança que me impactaram" por isso seguiu as aulas de catecismo para adultos com o capelão da Inter.

"Já na África do Sul, explicou que reza todos os dias e os domingos vai à missa e comunga com o Yolanthe, quem lhe deu de presente um terço que ele sempre leva em seu pescoço. ‘A fé me dá forças. Às vezes minhas convicções me mantêm firme e me enchem de determinação. Todos os dias recito o Pai Nosso com ela. Procuro sempre, antes de começar as partidas, uma esquina para rezar’", acrescenta o jogador de futebol.

Em declarações reunidas pela mídia inglesa o jogador holandês afirmou que “sempre fui um crente, mas nunca fui católico. Ela é totalmente católica, foi batizada fez sua primeira comunhão e tudo mais”.

“Eu decidi ler e conversar mais com ela sobre isto (referindo-se ao catolicismo). Conversei com vários jogadores e com o sacerdote do clube e decidi fazer parte da religião católica”, assinalou.

Fonte: www.comshalom.org.br

quinta-feira, 8 de julho de 2010

A caminho da Unidade

Greco-católicos e ortodoxos compartilham paróquia na Romênia
No domingo passado, 4 de julho, foi celebrada na igreja paroquial de Bocşa, na Romênia, a primeira Missa Greco-católica em 62 anos, em um clima "festivo e emocionante", segundo divulgou a agência católica romena Catholica.ro.

A particularidade desta paróquia reside no fato de que, em virtude de um acordo firmado entre a Igreja Greco-Católica e a Igreja Ortodoxa, seu uso será compartilhado pelas duas comunidades.

O caso da paróquia de Bocşa tornou-se exemplo de resolução de conflitos entre católicos e ortodoxos - com frequência devidos a questões patrimoniais em países da antiga Cortina de Ferro.

A paróquia de Bocşa foi confiscada pelas autoridades comunistas em 1948 e cedida à Igreja Ortodoxa após a abolição forçada da Igreja Greco-Católica. Esta sobreviveu na clandestinidade e, com sua legalização, a hierarquia foi restabelecida em 1990 pelo Papa João Paulo II.

Desde então, a comunidade greco-católica luta na justiça pela restituição dos templos confiscados - quase 2.600 propriedades -, enquanto os ortodoxos pedem que seja levado em consideração o número de fiéis das comunidades, visto que a população greco-católica diminuiu sensivelmente ao longo das últimas décadas.

No caso concreto de Bocşa, há anos a comunidade greco-católica vinha pedindo aos ortodoxos a restituição da paróquia. O caso foi levado aos tribunais, que concederam ganho de causa à Igreja Greco-Católica em julho de 2010, determinando a restituição da igreja.

Entretanto, os greco-católicos ofereceram um acordo aos ortodoxos, pelo qual propunham compartilhar o uso do templo em horários diferentes; o acordo foi aceito pelos ortodoxos.

O decano da Igreja Greco-Católica de Zalău, Pe. Valer, lamentou que tenha sido necessário ir à justiça para conseguir um acordo, mas insistiu na necessidade do perdão para "curar as feridas": "Bem-aventurados os portadores da paz, porque serão chamados filhos de Deus".

"Acreditamos que esta solução - realista, pragmática e conforme o espírito do Evangelho do Senhor - possa resolver outros casos semelhantes. Na mesma igreja há espaço para ambos", concluiu.

Por Inma Álvarez

Zenti.org

07/07/10

Crônicas romanas: “A Papisa”, história de um papa que jamais existiu


Desde a antiguidade, os romanos sempre adoraram uma boa farsa. De Plauto a Neri Parenti, mulheres fantasiadas de homens, personagens de clichê e bufões têm deleitado os habitantes da Cidade Eterna.
O novo filme alemão “A Papisa”, que estréia nesta semana nos cinemas italianos, porém, esquivou-se do âmbito da comédia para apresentar a história fictícia de um Papa do sexo feminino, numa narrativa longa e cansativa que nos faz lembrar os Monty Python com nostalgia.
“A Papisa” baseia-se no livro homônimo da escritora norte-americana Donna Woolfolk Cross. Publicado em 1996 após “sete anos de pesquisas”, narra uma fábula com suficientes viradas grotescas para ser digna dos irmãos Grimm.
A história gira em torno de Joana, uma jovem criada na Alemanha do século IX por um sacerdote que se recusava a reconhecer suas qualidades intelectuais, uma vez que “sob a perspectiva católica”, as mulheres seriam inferiores.
Este último aspecto, destacado pelos múltiplos maus-tratos sofridos pela protagonista, evidencia a convicção pessoal da autora da “evidente carência da Igreja católica” de um toque feminino.
Joana cresce travestida de homem, e mediante uma série de incidentes providenciais, chega a Roma, onde, graças às suas aptidões médicas únicas, seu alter ego, "Giovanni Anglicus", torna-se confidente do Papa Sérgio II (844-847). Com a morte prematura do Pontífice, provocada por intrigas, "Giovanni Anglicus" torna-se Papa por aclamação popular.
Joana dedica-se então a uma série de reformas, que incluem a implementação das “escolas catedrais” para mulheres (ainda que, na verdade, tais escolas só fossem surgir dois séculos mais tarde), a reforma dos aquedutos e melhorias na vida cívica. Obviamente, a missa, a oração e os sacramentos não tem lugar na vida atarefada de Joana, e o filme não faz menção a uma possível ordenação de "Giovanni Anglicus".
Seu breve pontificado encerra-se com sua morte, durante a procissão do Domingo de Páscoa, em razão de um aborto. Seu nome teria sido então apagado do Liber Pontificalis por vingança.
O filme apresenta uma típica visão do pontificado como uma corporação, na qual uma mulher pode exercer o papel de “diretora executiva” como qualquer homem. As cenas sensuais que retratam a relação de Joana com seu amante, o Conde Gerold (interpretado por David Wetham, o “Faramir” de “O Senhor dos anéis”), lembram cenas de “Sex in the City”.
A lenda da Papisa Joana nasceu há cerca de 800 anos, e é atribuída aos hereges cátaros. Há muitas discrepâncias nas diferentes versões: algumas dizem que teria sido eleita em 847, outras falam em 1087; algumas afirmam que seu nome era Joana (Giovanna), outras Agnese ou Giberta; o que é certo é que não há registros anteriores a 1250 da história, quando a Crônica Universal de Menz a menciona pela primeira vez.
O mito foi retomado pelos protestantes no século XVI e divulgado a fim de danificar a imagem do pontificado. David Blondel demonstrou a falsidade da história em uma série de estudos publicados em Amsterdã em 1650.
Como a maior parte dos filmes anti-católicos, “A Papisa” faz uso livre das palavras de São Paulo sobre as mulheres, a fim de sustentar que a Igreja as tem oprimido desde as origens. Ignora, por exemplo, que a mais antiga universidade do ocidente - a Universidade de Bolonha - já admitia estudantes mulheres desde o início de suas atividades, em 1088.
O filme se toma muito a sério, mas o resultado são 2 horas e 19 minutos de tédio. Na tentativa de resgatar o expectador do estado de torpor, quando a história é transportada para Roma, as cenas rurais desaparecem para dar lugar à suntuosa corte papal, enquanto os aposentos (situados erroneamente em São Pedro e não em São João Latrão) ostentam brilhantes colunas de mármore negro e um leito papal faraônico, com cortinas de veludo e estátuas douradas.
Embora o filme ainda não tenha encontrado um distribuidor nos EUA, estreou na telas italianas a tempo para as comemorações de São Pedro e São Paulo; e enquanto o mundo celebrava o testemunho daquele que foi o primeiro Papa, seus expectadores puderam acompanhar a história de um papa que jamais existiu.
Sobre a Lenda http://pt.wikipedia.org/wiki/Papisa_Joana

Por Elizabeth Lev
Zenit.org
07/07/10