Da Revista Veja
Qual é a origem do seu nome?
Fiz um aportuguesamento dele para
simplificar para os eleitores. O meu nome verdadeiro é Randolph Frederich. Foi
ideia da minha mãe, que se inspirou numas revistas que leu. Ela gostou e eu
paguei o pato.
O que o senhor já aprendeu como senador estreante em CPIs?
Em
momentos como estes é que os parlamentares mostram quem são. Nesta CPI, existe
um movimento na linha “não investigue o nosso que nós não investigamos o de
vocês”. Assim como alguns de meus pares, não topo esse tipo de acordo. Por causa
da aparência jovem e da voz, muitos duvidaram da minha capacidade de me
impor.
Por falar em voz… Ela é meio desafinada, não é?
Sempre tive a voz
fina, mas pode estar certo de que falo grosso. As pessoas adoram fazer piada. No
Senado, por causa do meu jeito, apelidaram-me de Harry Potter.
O senhor se incomoda com a comparação?
Eu não conhecia a história
do Harry Potter, precisei consultar meu filho. Depois que entendi, até que achei
a brincadeira simpática.
Agora que o senhor conhece a história, quem é o Voldemort
brasileiro?
Meu querido, há tantos candidatos a vilão na política
brasileira que não dá para falar de um só. Atualmente, o Carlos Cachoeira é o
Voldemort. Só espero que, assim como na ficção, ele seja derrotado.
Guilherme Dearo