segunda-feira, 18 de junho de 2012

Randolfe Rodrigues, o Harry Potter da CPI


Da Revista Veja



Qual é a origem do seu nome?
Fiz um aportuguesamento dele para simplificar para os eleitores. O meu nome verdadeiro é Randolph Frederich. Foi ideia da minha mãe, que se inspirou numas revistas que leu. Ela gostou e eu paguei o pato.


O que o senhor já aprendeu como senador estreante em CPIs?
Em momentos como estes é que os parlamentares mostram quem são. Nesta CPI, existe um movimento na linha “não investigue o nosso que nós não investigamos o de vocês”. Assim como alguns de meus pares, não topo esse tipo de acordo. Por causa da aparência jovem e da voz, muitos duvidaram da minha capacidade de me impor.


Por falar em voz… Ela é meio desafinada, não é?
Sempre tive a voz fina, mas pode estar certo de que falo grosso. As pessoas adoram fazer piada. No Senado, por causa do meu jeito, apelidaram-me de Harry Potter.


O senhor se incomoda com a comparação?
Eu não conhecia a história do Harry Potter, precisei consultar meu filho. Depois que entendi, até que achei a brincadeira simpática.


Agora que o senhor conhece a história, quem é o Voldemort brasileiro?
Meu querido, há tantos candidatos a vilão na política brasileira que não dá para falar de um só. Atualmente, o Carlos Cachoeira é o Voldemort. Só espero que, assim como na ficção, ele seja derrotado.


Guilherme Dearo

O caminho da comunhão


Santa Sé erige ordinariato pessoal de Nossa Senhora do Cruzeiro do Sul
Os lefrevrianos abertos ao diálogo



ZENIT.org - A Congregação para a Doutrina da Fé, como indicado na Constituição Apostólica Anglicanorum coetibus, erigiu o Ordinariato Pessoal de Nossa Senhora do Cruzeiro do Sul, no território da Conferência Episcopal Australiana. Bento XVI também nomeou como primeiro superior do ordinariato o reverendo Harry Entwistle.
O reverendo, nascido em 1940 em Chorley, na Inglaterra, foi batizado como anglicano. Depois de estudar no Colégio St. Chad, na Universidade de Durham, foi ordenado sacerdote anglicano em 1964 pela diocese de Blackburn. Exerceu o ministério em Fleetwood, Hardwick, Weedon, Aston Abbots e Cubligton e foi capelão em presídios entre 1974 e 1981, quando passou a trabalhar como capelão militar superior no presídio de Wansworth, até 1988.
Naquele mesmo ano, emigrou para a Austrália como capelão do departamento de serviços corretivos da diocese de Perth. De 1992 a 1999 foi arcediago e vigário de Northam, e, de 1999 a 2006, pároco em Mt. Lawley. Em 2006, entrou na tradicional Comunhão Anglicana e foi nomeado bispo para a região ocidental e pároco em Maylands, Perth.
Depois de ser recebido em plena comunhão com a Igreja católica e ser ordenado diácono, o reverendo Entwistle foi ordenado sacerdote na catedral de Perth no dia de hoje, 15 de junho de 2012.
ZENIT.org - Com os lefevrianos ainda não há acordo, mas as negociações continuam e permanece a boa vontade de ambas as partes. Segundo relatos da Fraternidade São Pio X, o superior geral, monsenhor Bernard Fellay “compreendeu as explicações” fornecidas a ele pelo cardeal William Levada, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, que ontem recebeu a delegação lefevriana no Vaticano.
Durante o encontro, monsenhor Fellay, espôs a Levada “as dificuldades doutrinais que colocam o Concílio Vaticano II e a Novus Ordo Missae". A fraternidade garante, no entanto, que "a vontade de esclarecimentos adicionais poderiam conduzir a uma nova fase da discussão."
No final do colóquio, durado mais de duas horas, Fellay recebeu um projeto de proposta para uma prelatura pessoal, no caso de um eventual reconhecimento canônico da Fraternidade. Segundo o referido pelo comunicado dos lefevrianos, “não se discutiu a situação dos outros três bispos da Fraternidade”, que, como especificado pelo Porta voz vaticano, padre Federico Lombardi, será objeto de outro futuro encontro. O objetivo comum é agora aquele de “continuar o diálogo para permitir encontrar uma solução para o bem das almas”.
A hipótese da realização de uma prelazia foi comentada positivamente pelo Opus Dei, que tem o
mesmo estatuto jurídico-canônico. Trata-se de um quadro “muito amplo, que permite enquadrar realidades diversas” e “não supreende – comenta uma nota do Opus Dei – que se tenha pensado esta solução para unir os fiéis que seguem a Fraternidade de São Pio X.”
Em qualquer caso, a proposta de transformar a fraternidade lefevriana em prelatura, "será um motivo de gratidão a Deus e ao esforço de unidade que está fazendo o Santo Padre”.