terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Record investe mais uma vez em história bíblica

Divulgação R7.com
Quem não conhece o romance bíblico Sanção e Dalila ? Caso haja alguém que responda "não!" a TV Record mais uma vez investe em Histórias da Bíblia para a dramaturgia. A "superprodução", como divulga o Portal R7.com, estreia nesta terça-feira (4).
Segundo o Portal Fernando Pavão e Mel Lisboa (na foto) protagonizam a trama assinada por Gustavo Reiz, com a direção de João Camargo. Cada capítulo da minissérie - gravada em trigais de Minas Gerais, em dunas cearenses e potiguares e em pedreiras cariocas - custou, em média, R$ 800 mil.
Particularmente, em se tratando de uma adaptação, promovida pela TV Record, de propriedade de Edir Marcedo, o que podemos esperar? O investimento foi alto, mas como toda adaptação, podesse esperar muito da criatividade do autor em por menores dos fatos bíblicos e, claro, exageros e distroções já que o gênero possibilita o acontecimento. 
Mais ainda, pelo que eu já vi em divulgação da Minissérie, por exemplo, Mel Lisboa realça as caracteristicas dos encatos de Dalila com sensualidade e ambição, lembrando aos poucos Anita (sua personagem na Minissérie global Presença de Anita) destemida, sedutora e ambiciosa.
Particularmente, a TV Record mais uma vez contradiz-se ao apresentar a "trama" bíblica esvaziando de seu sentido real. Não podemos esquecer que além de pertencer a Edir Marcedo, a emissora é o principal veiculo de promoção da Igreja Universal do Reino de Deus. 
Mais uma vez os elementos de nossa fé cristã, com a desculpa de entretenimento, será usado para fins comerciais.

Arcebispo de Brasília é nomeado para a Cúria Romana

O Santo Padre aceitou a renúncia apresentada, por limite de idade, pelo Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, Cardeal Franc Rodé, e nomeou como seu substituto, Dom João Braz de Aviz, até agora Arcebispo de Brasília.

Dom João nasceu em Mafra, Diocese de Joinville (SC), em 24 de abril de 1947. Depois de estudar Filosofia no Seminário Maior "Rainha dos Apóstolos" de Curitiba e na Faculdade de Palmas, completou os estudos teológicos, em Roma, nas pontifícias universidades Gregoriana e Lateranense.

Ordenado sacerdote em 26 de novembro de 1972 e incardinato na Diocese de Apucarana (PR), desempenhou seu ministério como pároco, em várias paróquias, reitor dos Seminários Maiores de Apucarana e Londrina, e professor de Teologia Dogmática no Instituto Teológico Paulo VI, em Londrina.

Foi nomeado Bispo de Ponta Grossa (PR), em 12 de agosto de 1998, Arcebispo de Maringá (PR), em 17 de julho de 2002, e Arcebispo de Brasília, em 28 de janeiro de 2004.

Fonte: Radio Vaticano
04/01/2011

Manifesto para a Mudança da Juventude de Gaza

"Queremos três coisas: ser livres, ter a possibilidade de viver uma vida normal, e paz. Isso é pedir demais?" Com essas palavras termina o documento elaborado por um grupo de jovens da Faixa de Gaza, que se dizem cansados de sua vida sem perspectivas e sem futuro.

Denominado "Manifesto para a Mudança da Juventude de Gaza", o texto não poupa ninguém: fustiga o Hamas, o movimento integrista que controla aquele pequeno território palestino junto ao Mediterrâneo; a al Fatah (partido da Autoridade Palestina) que não foi capaz de gerir o território; Israel, pela ocupação; o Egito, porque ajuda o isolamento da Faixa de Gaza desde 2006; e a comunidade internacional, por sua indiferença.

Elaborado por um grupo de oito pessoas – três mulheres e cinco homens, estudantes universitários e internautas – o documento descreve com detalhes, a vida cotidiana na Faixa de Gaza onde, mais de metade da população – cujo total é de um milhão e meio de habitantes – tem menos de 18 anos.

"Aqui em Gaza, temos medo de ser presos, interrogados, torturados, bombardeados e mortos" – afirma o texto e antecipa: "Temos medo de viver, porque cada passo que damos, tem de ser bem calculado e pesado; há limitações por todo o lado, não podemos nos movimentar como queremos, dizer o que queremos, fazer o que queremos, por vezes, sequer podemos pensar o que desejamos, porque a ocupação tomou conta do nosso cérebro e do nosso coração de uma forma tão terrível, que magoa e nos leva a desejar derramar lágrimas de frustração e raiva."

Os autores do texto – escrito há três semanas - haviam dado a si mesmos um ano de prazo, para conseguir apoio suficiente para avançar com outras iniciativas. Mas foram surpreendidos pelo sucesso que tiveram quando lançaram o documento na web.

"Queremos gritar e quebrar este muro de silêncio, injustiça e indiferença tal como os F-6 israelenses quebram a barreira do som; gritar com todo o poder das nossas almas, para libertar esta imensa frustração que nos consome por causa da situação que vivemos" – afirma o texto e prossegue: "Estamos fartos de ser envolvidos nesta luta política (...); fartos de ser mantidos nesta prisão por Israel, de ser espancados pelo Hamas e completamente ignorados pelo resto do mundo."

Os autores do documento afirmam-se apolíticos e apartidários, mas dois deles já passaram pela cadeia do Hamas. O texto que produziram é um grito de alerta que ameaça, afinal, fazer a diferença em Gaza. (AF)
Fonte: Radio Vaticana

Comitê Olimpíadas Rio 2016 e criador de logomarca negam plágio



Lançada oficialmente durante a festa de réveillon na Praia de Copacabana, a logomarca dos Jogos Olímpicos Rio 2016 já ganhou o mundo e uma polêmica que desde o primeiro dia do ano motiva discussões na internet, em redes sociais como o Facebook e o Twitter. Muitos internautas alertaram para a grande semelhança entre a logomarca vencedora do concurso instituído pelo Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro e a da Telluride Foundation, uma organização não governamental (ONG) norte-americana dedicada à filantropia e ao apoio a projetos sociais. Alguns chegaram a suspeitar de um plágio, o que foi negado tanto pelo criador da logo, Fred Gelli, da agência carioca Tátil Design, como pelo Comitê Rio 2016.


Os traços que retratam pessoas se abraçando e sugerem o movimento de dança são o elemento comum entre as duas logomarcas, mas há grandes diferenças. Na logomarca da Telluride são quatro pessoas de braços dados, formando um desenho que lembra um coração, Na da Rio 2016, são três as figuras de braços dados e o desenho que elas formam revela, segundo o Comitê Rio 2016 , “um dos mais belos cartões postais do Rio, um Pão de Açúcar vibrante, que balança num gingado feito de alegria, união, celebração e amizade”.

Em nota enviada à Agência Brasil, a assessoria de imprensa do Comitê Rio 2016 informou que foi feita uma extensa busca mundial de marcas que tivessem elementos presentes na que foi escolhida para os Jogos. “Tanto o Comitê Rio 2016 como o Comitê Olímpico Internacional (COI) avaliaram que as marcas encontradas na busca não apresentavam conflito com a marca dos Jogos Olímpicos Rio 2016”.

Para o criador da logo, a marca dos Jogos do Rio é radicalmente diferente pelo fato de ser tridimensional. Fred Gelli afirmou que desconhecia a logomarca da Telluride. Para ele, “um grupo de pessoas se abraçando é uma referência ancestral, está no inconsciente coletivo e presente em diferentes expressões artísticas”.

Outra semelhança apontada pelos internautas é com uma obra de arte bastante conhecida, o quadro La Danse, do pintor francês Henri Matisse. A obra retrata cinco corpos nus dançando de mãos dadas.

A logomarca foi escolhida em setembro passado pelos 12 integrantes da comissão julgadora do concurso instituído pelo Comitê Rio 2016. O processo seletivo teve início em abril de 2010 e mobilizou 139 agências de publicidade e design nacionais.

Agência Brasil