Por Dom Alberto Taveira Corrêa, arcebispo de Belém do Pará
BELÉM/PA
- A cena do julgamento foi bem preparada, começando nas tramas e
armadilhas urdidas contra Jesus. Tudo serviu para compor o drama, dentro
de um quadro bem definido no jogo do poder.
Alguém devia ser
eliminado! De fato “os sumos sacerdotes e os fariseus reuniram o
sinédrio e discutiam: ‘Que vamos fazer? Este homem faz muitos sinais. Se
deixarmos que ele continue assim, todos vão acreditar nele; os romanos
virão e destruirão o nosso Lugar Santo e a nossa nação’. Um deles,
chamado Caifás, sumo sacerdote naquele ano, disse: ‘Vós não entendeis
nada! Não percebeis que é melhor um só morrer pelo povo do que perecer a
nação inteira’? Caifás não falou isso por si mesmo. Sendo sumo
sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus iria morrer pela nação; e
não só pela nação, mas também para reunir os filhos de Deus dispersos”
(Jo 11,47-51).