segunda-feira, 25 de março de 2013

Católicos e Ortodoxos celebram Páscoa juntos



Famílias compostas pelos dois grupos de cristão poderão celebrar a páscoa juntos.
Por Jefferson Souza - Para Portal Ecclesia 

Em 2013 o Patriarcado Latino de Jerusalém, cuja jurisdição se estende a Israel, Palestina, Jordânia e Chipre, celebrará a Páscoa seguindo o calendário juliano, o mesmo utilizado pelos cristãos ortodoxos.

De acordo com a orientação da Assembleia dos Ordinários daTerra Santa (AOCTS), de 15 de outubro de 2012, em dois anos (2015) todos os católicos de rito oriental e latino das diocese da Terra Santa adotarão o calendário depois da publicação do decreto definito aprovado pela Santa Sé, sem data prevista ainda. Católicos e ortodoxos celebrarão a Páscoa no dia 05 de maio.

Bispo sul-coreano afirma que Papa Francisco inspira conversões no país



Sul-coreanos veem a "beleza da Igreja Católica"
Por Jefferson Souza - Para o Portal Ecclesia
 
De acordo com o bipo de Daejon, Coreia do Sul, Dom Lazzaro You Heung Sik, a simplicidade e carisma do Papa Francisco tem inspirando coreanos a procurarem bispos e padres de comunidades católicas locais com o desejo de iniciar um caminho de conversão.

Em entrevista a "Agência Asia News", o prelado afimou que a eleição do Papa Francisco, bem como a renúncia de Bento XVI "são as sementes de conversão. Todos este eventos foram compreendidos e bem aceitos". Segundo o ele, os coreanos "tem visto mais uma vez a beleza da Igreja Católica."

Homilia do Papa na missa deste Domingo de Ramos, início da Semana Santa

Foi celebrada na manhã deste domingo na Praça São Pedro, no Vaticano, a santa missa do Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor, que dá início à Semana Santa. A missa, presidida pelo Santo Padre, foi precedida pelo rito da Procissão de Ramos, que recorda a entrada triunfante de Jesus em Jerusalém. A seguir, na íntegra, a homilia do Papa Francisco:
1. Jesus entra em Jerusalém. A multidão dos discípulos acompanha-O em festa, os mantos são estendidos diante d’Ele, fala-se dos prodígios que realizou, ergue-se um grito de louvor: «Bendito seja o Rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas!» (Lc 19, 38).

Papa Francisco exorta fiéis a permanecerem na alegria e marca encontro com os jovens no Rio de Janeiro

"Jamais sejam homens e mulheres tristes: um cristão jamais pode sê-lo!"
Fonte: Rádio Vaticano

Uma multidão de fiéis e peregrinos participou esta manhã, na Praça São Pedro, no Vaticano, da celebração do Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor – que dá início à Semana Santa. A missa, presidida pelo Santo Padre, foi precedida pelo rito da Procissão de Ramos, que recorda a entrada triunfante de Jesus em Jerusalém.

Na homilia, o Papa Francisco recordou que "Jesus entra em Jerusalém", e logo em seguida explicou que "entra como rei, mas segundo a ótica de Deus e não dos homens: "o seu trono real é o madeiro da Cruz", frisou o Santo Padre, acrescentando: "este é Jesus".

sábado, 23 de março de 2013

Francisco e Bento XVI

Foto: Rádio Vaticano
Igreja presencia encontro histórico entre dois Papas:
Por Canção Nova
 
O Papa Francisco encontrou-se neste sábado, 23 de março, pela primeira vez com seu predecessor, o Papa emérito, Bento XVI, em Castel Gandolfo, nas proximidades de Roma. Ao meio-dia, Francisco se dirigiu de helicóptero à pequena cidade para o encontro com o Papa emérito onde almoçaram juntos num fato sem precedentes na história da Igreja.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Essência da Teologia da Libertação foi defendida pelo papa

IRMÃO DE LEONARDO BOFF ELOGIA BENTO 16 E CRITICA MOVIMENTO QUE AJUDOU A FUNDAR; PARA ELE, TEOLOGIA DEGENEROU EM IDEOLOGIA 
 
Por Alexandre Gonçalves para Folha de São Paulo

Em maio de 1986, os irmãos Clodovis e Leonardo Boff publicaram uma carta aberta ao cardeal Joseph Ratzinger. O artigo analisava a instrução "Libertatis Conscientia", em que o futuro papa Bento 16 visava corrigir os supostos desvios da Teologia da Libertação na América Latina. Os religiosos brasileiros desaprovavam, com uma ponta de ironia e uma boa dose de audácia, a "linguagem com 30 anos de atraso" no texto.

Em 2007, o irmão mais novo de Leonardo Boff voltou à carga. Mas, dessa vez, o alvo foi a própria Teologia da Libertação -movimento do qual ele foi um dos principais teóricos e que defende a justiça social como compromisso cristão. Ele censurou a instrumentalização da fé pela política e enfureceu velhos colegas ao sugerir que teria sido melhor levar a sério a crítica de Ratzinger.

Em entrevista à Folha por telefone, frei Clodovis diz que Bento 16 defendeu o "projeto essencial" da Teologia da Libertação, mas o critica por superdimensionar a força do secularismo no mundo.



Folha - Bento 16 foi o grande inimigo da Teologia da Libertação?
Clodovis Boff - Isso é uma caricatura. Nos dois documentos que publicou, Ratzinger defendeu o projeto essencial da Teologia da Libertação: compromisso com os pobres como consequência da fé. Ao mesmo tempo, critica a influência marxista. Aliás, é uma das coisas que eu também critico.
No documento de 1986, ele aponta a primazia da libertação espiritual, perene, sobre a libertação social, que é histórica. As correntes hegemônicas da Teologia da Libertação preferiram não entender essa distinção. Isso fez com que, muitas vezes, a teologia degenerasse em ideologia.

E os processos inquisitoriais contra alguns teólogos?
Ele exprimia a essência da igreja, que não pode entrar em negociações quando se trata do núcleo da fé. A igreja não é como a sociedade civil, onde as pessoas podem falar o que bem entendem. Nós estamos vinculados a uma fé. Se alguém professa algo diferente dessa fé, está se autoexcluindo da igreja.
Na prática, a igreja não expulsa ninguém. Só declara que alguém se excluiu do corpo dos fiéis porque começou a professar uma fé diferente.

Não há margem para a caridade cristã?
O amor é lúcido, corrige quando julga necessário. [O jesuíta espanhol] Jon Sobrino diz: "A teologia nasce do pobre". Roma simplesmente responde: "Não, a fé nasce em Cristo e não pode nascer de outro jeito". Assino embaixo.

Quando o sr. se tornou crítico à Teologia da Libertação?
Desde o início, sempre fui claro sobre a importância de colocar Cristo como o fundamento de toda a teologia. No discurso hegemônico da Teologia da Libertação, no entanto, eu notava que essa fé em Cristo só aparecia em segundo plano. Mas eu reagia de forma condescendente: "Com o tempo, isso vai se acertar". Não se acertou.

"Não é a fé que confere um sentido sobrenatural ou divino à luta. É o inverso que ocorre: esse sentido objetivo e intrínseco confere à fé sua força." Ainda acredita nisso?
Eu abjuro essa frase boba. Foi minha fase rahneriana. [O teólogo alemão] Karl Rahner estava fascinado pelos avanços e valores do mundo moderno e, ao mesmo tempo, via que a modernidade se secularizava cada vez mais.
Rahner não podia aceitar a condenação de um mundo que amava e concebeu a teoria do "cristianismo anônimo": qualquer pessoa que lute pela justiça já é um cristão, mesmo sem acreditar explicitamente em Cristo. Os teólogos da libertação costumam cultivar a mesma admiração ingênua pela modernidade.
O "cristianismo anônimo" constituía uma ótima desculpa para, deixando de lado Cristo, a oração, os sacramentos e a missão, se dedicar à transformação das estruturas sociais. Com o tempo, vi que ele é insustentável por não ter bases suficientes no Evangelho, na grande tradição e no magistério da igreja.

Quando o sr. rompeu com o pensamento de Rahner?
Nos anos 70, o cardeal d. Eugênio Sales retirou minha licença para lecionar teologia na PUC do Rio. O teólogo que assessorava o cardeal, d. Karl Joseph Romer, veio conversar comigo: "Clodovis, acho que nisso você está equivocado. Não basta fazer o bem para ser cristão. A confissão da fé é essencial". Ele estava certo.
Assumi postura mais crítica e vi que, com o rahnerismo, a igreja se tornava absolutamente irrelevante. E não só ela: o próprio Cristo. Deus não precisaria se revelar em Jesus se quisesse simplesmente salvar o homem pela ética e pelo compromisso social.

Bento 16 sepultou os avanços do Concílio Vaticano 2º?
Quem afirma isso acredita que o Concílio Vaticano 2º criou uma nova igreja e rompeu com 2.000 anos de cristianismo. É um equívoco. O papa João 23 foi bem claro ao afirmar que o objetivo era, preservando a substância da fé, reapresentá-la sob roupagens mais oportunas para o homem contemporâneo.
Bento 16 garantiu a fidelidade ao concílio. Ao mesmo tempo, combateu tentativas de secularizar a igreja, porque uma igreja secularizada é irrelevante para a história e para os homens. Torna-se mais um partido, uma ONG.

Mas e a reabilitação da missa em latim? E a tentativa de reabilitação dos tradicionalistas que rejeitaram o Vaticano 2º?
Não podemos esquecer que a condição imposta aos tradicionalistas era exatamente que aceitassem o Vaticano 2º. O catolicismo é, por natureza, inclusivo. Há espaço para quem gosta de latim, para quem não gosta, para todas as tendências políticas e sociais, desde que não se contraponham à fé da igreja.
Quem se opõe a essa abertura manifesta um espírito anticatólico. Vários grupos considerados progressistas caíram nesse sectarismo.

Esses grupos não foram exceção. Bento 16 sofreu dura oposição em todo o pontificado.
A maioria das críticas internas a ele partiu de setores da igreja que se deixaram colonizar pelo espírito da modernidade hegemônica e que não admitem mais a centralidade de Deus na vida. Erigem a opinião pessoal como critério último de verdade e gostariam de decidir os artigos da fé na base do plebiscito.
Tais críticas só expressam a penetração do secularismo moderno nos espaços institucionais da igreja.

Como descreveria a relação de Bento 16 com a modernidade?
É possível identificar um certo pessimismo na sua reflexão. Ele não está só. Há um rio de literatura sobre a crise da modernidade, que remete até mesmo a autores como Nietzsche e Freud. O que ele tem de diferente? Propõe uma saída: a abertura ao transcendente.

Ainda assim, há pessimismo.
Há algo que ele precisaria corrigir: Bento 16 leva a sério demais o secularismo moderno. É uma tendência dos cristãos europeus. Eles esquecem que o secularismo é uma cultura de minorias. São poderosas, hegemônicas, mas ainda assim minorias.
A religião é a opção de 85% da humanidade. Os ateus não passam de 2,5%. Com os agnósticos, não chegam a 15%. Minoria culturalmente importante, sem dúvida: domina o microfone e a caneta, a mídia e a academia. Mas está perdendo o gás. Há um reavivamento do interesse pela espiritualidade entre os jovens.

Que outras críticas o sr. faria a Bento 16?
Ele preferiria resolver problemas teológicos a se debruçar sobre questões administrativas na Cúria. E isso gerou diversos constrangimentos no seu pontificado. Ele também não tem o carisma de um João Paulo 2º. De certa forma, era o esperado em um intelectual como ele.

Não está na hora de a igreja ficar mais próxima da realidade dos fiéis?
Bento 16 não resolveu um problema que se arrasta desde o Concílio Vaticano 2º: a necessidade de se criarem canais para a cúpula escutar e dialogar com as bases.
Os padres nas paróquias muitas vezes ficam prensados entre a letra fria que vem da cúpula e o cotidiano sofrido dos fiéis, que pode envolver dramas como aborto ou divórcio. Note que não sugiro mudanças no ensinamento da igreja. Mas acho que seria mais fácil para as pessoas viverem a doutrina católica se houvesse processos que facilitassem esse diálogo.

Como vê o futuro da igreja?
A modernidade não tem mais nada a dizer ao homem pós-moderno. Quais as ideologias que movem o mundo? Marxismo? Socialismo? Liberalismo? Neoliberalismo? Todas perderam credibilidade. Quem tem algo a dizer? As religiões e, sobretudo no Ocidente, a Igreja Católica.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Hallel Aparecida Internacional



Juventude de Aparecida se mobiliza para evento internacional rumo a JMJ 2013

O Santuário Nacional de Aparecida se prepara para receber em abril de 2013, o Hallel Aparecida 2013 – Internacional. O evento é uma preparação para a 27ª Jornada Mundial da Juventude, que acontece no mês de julho do próximo ano no Rio de Janeiro, e acolherá jovens de todo o mundo na Casa da Mãe Aparecida.

O oportunismo da Teologia da Libertação

A Renúcia de Bento XVI, Sé Vacante e Conclave trazem de volta a figura de teóricos na mídia.
Opinião: Jefferson Souza

Não podemos negar que os fatos ocorridos em fevereiro deixaram todos com os olhos voltados para Roma. Uns com atenção voltada com preocupação, outros com esperança vendo nisso um agir de Deus. Mas há claro aqueles que veem "sua esperança" irem muito além do que a própria Igreja. É o caso dos "teóricos" (prefiro não referir-me a eles desta forma do que como teólogos) da libertação.

Leonardo Boff, Frei Betto e sueus "camaradas" vieram à tona novamente na mídia brasileira e latino-americana com suas ideias revolucionárias. Para eles tudo se resolve com um Papa progressista, mulheres no sacerdócio ( e depois quem sabe uma papisa), queda da obrigatoriedade do celibato clerical na igreja latina e, sobretudo, a relação instituição e povo de Deus.

Vaticano: Começam reuniões gerais de cardeais

Congregações gerais iniciam trabalhos
Por Agência Ecclesia

Os membros do Colégio Cardinalício da Igreja Católica começaram hoje a reunir-se no Vaticano para as reuniões [congregações] gerais que têm lugar após o final do pontificado de Bento XVI, tendo em vista a preparação do próximo Conclave.

O Vaticano anunciou que os encontros se iniciaram esta manhã por decisão do decano, D. Angelo Sodano, que tem funções de presidência, como primeiro entre pares, no Colégio de cardeais.