segunda-feira, 4 de março de 2013

O oportunismo da Teologia da Libertação

A Renúcia de Bento XVI, Sé Vacante e Conclave trazem de volta a figura de teóricos na mídia.
Opinião: Jefferson Souza

Não podemos negar que os fatos ocorridos em fevereiro deixaram todos com os olhos voltados para Roma. Uns com atenção voltada com preocupação, outros com esperança vendo nisso um agir de Deus. Mas há claro aqueles que veem "sua esperança" irem muito além do que a própria Igreja. É o caso dos "teóricos" (prefiro não referir-me a eles desta forma do que como teólogos) da libertação.

Leonardo Boff, Frei Betto e sueus "camaradas" vieram à tona novamente na mídia brasileira e latino-americana com suas ideias revolucionárias. Para eles tudo se resolve com um Papa progressista, mulheres no sacerdócio ( e depois quem sabe uma papisa), queda da obrigatoriedade do celibato clerical na igreja latina e, sobretudo, a relação instituição e povo de Deus.
Sim, se vasculharmos na internet vemos emergirem suas opiniões chamando Raztinger de "covarde", "fracassado no pontificado" e dentre outras afirmativas. Um oportunismo típico. "Querem saber nossa opinião!" até parece! Porém, o que relamente me incomoda é que estes teóricos maculam a imagem da Igreja da qual dizem fazer parte. 

Convenhamos, quando se diz por exemplo que "as mulheres precisam de mais espaço na igreja!" enganam os menos informados e confundem a todos. Todos sabemos que o sacerdócio foi instituído por Jesus aos homens. Mas as mulheres são elementos importantíssimos na vida da Igreja. Nunca foram vistas de forma diferente. Quantas pregadoras, ministras da palavra, eucarística, freiras que animam comunidades inteiras mantendo o vigor da Igreja de Jesus sem investidura sacerdotal?!

Acho engraçado irem na onda da mídia sensacionalista e acharem que os problemas de pedofilia se resolveriam se os padre latinos fossem casados, como muitos deles já o são e deixaram o ministério para fazerem sua própria vontade e não viver a vocação.

Dizer que a instituição tem sufocado a vida da Igreja é outra asneira. O povo de Deus é constituído cada um com seu carisma, e a instituição é um dom do Espírito. Um dom de governo para guiar os fiéis em pastos verdejantes como o Senhor mesmo intituiu.

Agora, redes de TV, telejornais, internet vão em busca destes "especialistas" em vaticano, igreja, conclave e ao invéns de construirem uma imagem da Igreja tal como ela relamente é, destorcem o lindo rosto daesposa de Cristo. Eu ainda lembro de uma entrevista em que ouvi o Genésio (Leonardo)Boff dizer que a igreja era "Madrasta". Conheço madrastas que não são nenhum pouca "MÁ" como pejorativamente afirmou Boff. Contudo, o título da Igreja é "Mater et Magistra", mãe e mestra, e foi ela que deu a ele um lugar e os estudos.

Se a abertura ao sacerdócio à mulheres, aceitação de homoxessuais no ministério sacerdotal, casamentos de padres fossem relamente resolver os problemas da Igreja me parece que os libertadores não acmpanham o que temacontecido com os anglicanos que se abriam a estas ideias e fez com que alguns grupos voltassem à comunhão com Roma.

O que querem os socialistas e comunicas libertadores é uma igreja onde reina a bagunça. Sem dizer que os mesmo fecham os olhos para a situação politica de Cuba e da Venezuela. Onde os pobre a quem tanto defendem não tem direitos respeitados, seus governos são ditatóriais. 

Confesso que me dá nos nervos ver sua ideologia ainda tão presente na igreja brasileira. Não falo da luta dos pobres, a opção preferencial pelos irmãos menos desfavorecidos, encarcerados, sem terra, oprimidos que a própria doutrina social da Igreja já seria o suficiente para mostrar seu olhar meternal aos filhos prediletos do Pai e possuidores dos reinos do céu. Mas falo de seu caráter de lobo, desfarçado de ovelhas contaminando as pastorais sociais, bispos, padres, vocações e leigos. 

Estes mesmo levaram o PT ao poder e agora brigam com ele, mobilizam-se com Marina Silva em prol de um "partido ecológico", mas defendem Fidel e Chaves. Esse oportunismo barato que novamente vem apenas para semear o joio na lavoura do Senhor. 

Querem um papa progressista. O que me consola é que o "Pai dos Pobres", o Espírito Santo é quem levará os cardeais a elegerem ou reconhecerem o eleito de Deus para ser Papa.

Já que não podem calar-se. Estes poderiam tentar voltar as origem na vida da Igreja com obediência e amor ao Sucessor de Pedro, com uma justiça social menos partidarista, marxistas e héreticas.

Se sentem "marginalizados" na Igreja. Mas querem a toda prova "marginalizar" os dogmas de nossa fé.

Nenhum comentário: