quarta-feira, 4 de julho de 2012

Reflexões espirituais: O Carpinteiro

Por Dom Alberto Taveira - arcebispo de Belém do Pará

As cidades ou as regiões adquirem fama, pelas suas manifestações religiosas, seu folclore, culinária, modo de falar. Algumas ficam conhecidas pelo jeito de ser de seu povo, gente expansiva ou reservada, com cartas “guardadas na manga” para serem jogadas em tempo oportuno. Há lugares, como Nazaré, onde viveu Jesus com Maria e José, que ficaram conhecidos como terra de gente brava e até revoltada. Qualquer provocação servia para um levante, tanto que Jesus, conhecido como Nazareno, suscitava desconfiança em muitas pessoas, também porque as tradições não esperavam que pudesse vir da Galileia algum profeta. Pode acontecer também entre nós, pela avalanche de violência aliada à impunidade corrente, que se reforce a pecha de sermos hoje uma das áreas perigosas do país. Não é difícil perceber como contribuímos para isso, pela facilidade com que classificamos áreas de nossa região metropolitana como “vermelhas” ou perigosas, vendo em cada desconhecido uma ameaça.
A Igreja quer enfrentar com as armas do Evangelho todas as situações desafiadoras, vencendo por amor e com amor, penetrando em todos os ambientes e superando preconceitos. Nosso projeto de Evangelização quer alcançar os que estão afastados da Igreja ou se sentem distantes, constituindo novas Comunidades de fé nos lugares mais difíceis. Mais do que as eventuais estatísticas, interessa-nos dizer que todos são amados por Deus e candidatos à vida plena e à salvação, não nos sendo lícito arrefecer diante dos obstáculos. Vale a pena abrir os olhos e verificar como o espírito missionário já envolve muitos sacerdotes, diáconos, religiosos e religiosas, pessoas dedicadas a Deus e, mais ainda, uma enorme quantidade de cristãos leigos e leigas. Vamos chegar lá, contagiando muita gente com a unção missionária.
E os Bispos da Região Amazônica, reunidos nesta semana em Santarém, renovaram suas disposições missionárias, para que a boa nova alcance a todos em todos os rincões de nossa terra. Saíram de lá com renovado entusiasmo a ser comunicado a todo o povo de Deus.
Voltando a Nazaré, ali Jesus ficou conhecido como carpinteiro, pois havia apreendido de São José este ofício tão digno quanto importante (Mc 6,1-6). Parece até que carpinteiro era mais do que o oficial das mesas ou cadeiras, mas um daqueles homens que sabiam fazer de tudo na construção de uma casa. Ainda se encontram pessoas assim por aí, com admirável conhecimento prático, de olhar profundo e prudência, calma no trabalho, poucas palavras e muita ação. Dá para pensar no Pai do Céu, contemplando a beleza e a bondade da criação, como descreve o livro do Gênesis.
Sendo Jesus homem verdadeiro e Deus verdadeiro, tudo o que realizava envolvia a totalidade da vida humana, sem excluir qualquer área dos sentimentos e das aspirações das pessoas, tanto que ninguém passava em vão ao seu lado. Ele que fazia bem todas as coisas. E era o Carpinteiro de Nazaré! Aproximar-se dele é descobrir o seu segredo, pois o Carpinteiro é Profeta, é Messias, é Salvador.
Ter contato com Jesus Cristo é contemplá-lo na fé, apurando nosso sentido sobrenatural, a fim de que a salvação seja acolhida e nossa vida transformada. Nele, aprendemos a olhar também em torno a nós, para valorizar os pequenos gestos e as pessoas que conosco convivem. Há um grito surdo pela valorização das pessoas, na superação de desconfianças e medos. É urgente dar nome de dignidade às pessoas que transbordam simplicidade e com ela a sabedoria. Elas estão aí, bem perto de nós. Muitas constroem frases quase ingênuas, que alguns pensam ser sabedoria de para-choque de caminhão! Outras sabem dar respostas precisas, ou sabem ouvir e prestar atenção como ninguém, para tudo guardar num coração bom e puro.
Sabemos que quem segue Jesus, independente de sua condição social, idade ou cultura, passa a fazer parte do evangelho, da história de Deus. Se o próprio Senhor teve dificuldades com alguns grupos, como os habitantes de Nazaré, onde ele se tinha criado (Mc 6,1-6), sabemos que ele inicia uma nova família, destinada a edificar um novo mundo (Mc 3,13-6,13), na superação das distâncias entre as pessoas, formada por quem quer realizar a vontade do Pai (Mc 3,35). Os discípulos de ontem e de hoje têm a missão de estar com Jesus e ser enviados por ele, como companheiros de missão, na luta contra o mal.
Ao tornar-se simples e competente carpinteiro em Nazaré, o Salvador entrou nas estruturas humanas para transformá-las. A liturgia nos faz reconhecer que pela humilhação do Filho amado, o Pai reergueu o mundo decaído (Cf. Oração do XIV Domingo Comum). Ele ocupou todos os espaços humanos com sua presença redentora. Tal constatação de fé nos permite acolher o dom da alegria nesta terra e almejar as alegrias eternas.

Roma hospeda Festival Internacional de Cinema Católico


Rádio Vaticano

Tem início nesta segunda-feira, 2, a III edição do Festival Internacional do Filme Católico, com a intenção de valorizar a produção cinematográfica que promova valores morais universais e modelos positivos.

As obras em concurso concorrem nas categorias de melhor filme, melhor documentário, melhor curta-metragem, melhor atriz e ator protagonistas e melhor direção.

Durante a inauguração do Festival, será apresentado também o programa do Congresso internacional “Cinema e nova evangelização”.

O Congresso, patrocinado pelo Pontifício Conselho para a Cultura e o Pontifício Conselho da Nova Evangelização, será o primeiro de uma série de encontros a se realizar em dez cidades do mundo, dentre as quais Viena, Los Angeles, Toronto e Rio de Janeiro, entre 2012 e 2013.

O primeiro filme a ser apresentado é “Uma mulher de nome Maria”, do cineasta Robert Hossein.

2º Encontro Brasileiro de Universitários Cristãos será em outubro


Divulgação

com CNBB

As inscrições para o 2º Encontro Brasileiro de Universitários Cristãos (EBRUC) estão abertas e podem ser feitas pela internet até o dia 19 de setembro de 2012. O evento será realizado de 12 a 14 de outubro em Curitiba, no Paraná.

O site para inscrições é www.ebruc.setoruniversidades.org.br e o valor do investimento é de R$ 70,00, incluindo hospedagem coletiva no Colégio Marista Santa Maria e alimentação durante os dias de evento.  

A proposta do encontro é reunir estudantes universitários, professores, religiosos e demais interessados na evangelização no meio universitário de todo o Brasil para refletir, partilhar e articular a ação evangelizadora nesse meio que constitui um dos “novos areópagos” da Igreja. 

O evento é uma realização da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, por meio do Setor Universidades da Comissão Episcopal Pastoral para Educação Cultura, e da Associação Nacional de Educação Católica do Brasil (ANEC). O EBRUC também conta com o apoio do Grupo Marista, Pastoral da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC PR), Arquidiocese de Curitiba e Pastoral Juvenil Marista.

Tema e lema
O bispo referencial do Setor Universidades, dom Tarcísio Scaramussa, anunciou que o tema escolhido é “Educação e Cultura: areópagos da missão” e o lema “Falamos daquilo que sabemos, testemunhamos o que vimos”, expressão baseada no Evangelho segundo São João.

“O tema do 2º EBRUC ressalta, portanto, que a Igreja, por meio de seus membros individualmente, e de seus grupos e instituições organizadas, também se faz presente no campo da educação e da cultura, como areópagos do nosso tempo, concretizando neles sua missão evangelizadora”, explicou.

Ainda segundo o bispo, o lema do evento destaca o valor do saber e do testemunho do cristão. “A participação no diálogo, fé e cultura exige saber fundamentado, assimilado, consciente. Exige, ao mesmo tempo, convicção e coerência para testemunhar o que se vivenciou, o que se interiorizou como experiência de fé, de encontro com o Senhor”, avaliou.

Motivações e expectativa

A segunda edição do EBRUC também quer motivar a juventude cristã universitária brasileira para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) no Rio de Janeiro em 2013 e para o Congresso Mundial de Universidades em Belo Horizonte (MG) durante a Pré-Jornada.  

A expectativa para o 2º EBRUC é reunir aproximadamente 500 jovens vindos de todo o Brasil. Segundo a assessora nacional do Setor Universidades, irmã Maria Eugenia Lloris Aguado, o encontro quer abrir um espaço onde possam ser colocados, com liberdade, os testemunhos, temas e questões que habitualmente permeiam a vida do universitário. Além de fóruns abertos para assuntos propostos pelos participantes, o encontro será marcado por areópagos culturais com mostras de arte, apresentações de música e dança e rodas de conversa que ajudem a compreender o mundo da arte como espaço de reflexão e de educação crítica.

Para mais informações, além do site do Ebruc, os interessados poderão entrar em contato pelo telefone (41) 3271-1397, pelo e-mail ebruc@setoruniversidades.org.br ou por meio das redes sociais.

Confira as intenções de oração de Bento XVI para o mês de julho

Nas intenções de oração para o mês de julho, o Papa Bento XVI reza para que todos tenham um emprego e pelos voluntários cristãos. 

O Santo Padre pede, como intenção geral, "para que todos tenham trabalho e o possam realizar em condições de estabilidade e segurança". 

E como intenção missionária para este mês, o Papa roga "para que todos os voluntários cristãos, presentes nos territórios de missão, saibam dar testemunho da caridade de Cristo". 

Todos os meses, o Pontífice confia suas intenções ao Apostolado da Oração, uma iniciativa que é seguida por milhões de pessoas em todo mundo.

Vaticano e o Holocausto: Papa Pio XII restituído à história


Maurizio Fontana
LOsservatore Romano


“Enquanto todo o material importante não estiver à disposição dos estudiosos, este tema permanecerá aberto para ulteriores averiguações”: talvez seja esta, entre linhas, a verdadeira novidade substancial de uma mudança que deu a volta ao mundo.

O Museu de Yad Vashem – dedicado à história do shoah – substituiu de fato a controversa legenda abaixo da fotografia de Pio XII que definia “ambíguo” o comportamento do Papa face ao extermínio dos judeus.

Leia mais
.: Museu de Israel isenta Papa Pio XII de culpa


Em 1º de julho, o site do museu anunciou que “ recentemente, seguindo as recomendações do Instituto Internacional para a Pesquisa sobre o Holocausto do Yad Vashem, foi atualizado o painel relativo às atividades do Vaticano e do Papa Pio XII na época bélica. Tal atualização reflete as pesquisas feitas nos últimos anos e apresenta um quadro mais complexo em relação ao precedente. Contrariamente a quanto referido – ressalta o comunicado – a modificação não é o resultado de pressões exercidas pelo Vaticano”.

Assim, antes de tudo, o painel muda o título: já não mais “Pio XII e o Holocausto” e sim “O Vaticano e o Holocausto”. Na primeira parte do texto desaparece uma frase que, a propósito da concordata entre Santa Sé e Alemanha de 1933, afirmava: “significou reconhecer o regime racista nazi”.

A nova legenda ressalta ao contrário que “A reação de Pio XII, Eugenio Pacelli, ao assassinato dos judeus durante o Holocausto é objeto de controvérsia entre os estudiosos“.

A diferença de perspectiva é substancial. A controvérsia acerca do papel do Pontífice durante as perseguições nazis em relação aos judeus ainda está longe de ser fechada. Mas o trecho deve ser assinalado como qualitativamente relevante.

Do terreno da ideologia parece que se consiga passar para o da avaliação histórica: “durante os últimos anos – lê-se no comunicado do museu – novas pesquisas, baseadas em parte na abertura de coleções de arquivo como os documentos de Pio XI (até 1939), mas também sobre outras informações, incluídas as que foram apresentadas no laboratório acadêmico internacional “Pope Pius XII and the Holocaust. Current State of Research” que aconteceu em Yad Vashem em 2009 [estão prestes a ser publicadas as atas do congresso], esclareceram algumas questões, deixando contudo abertas muitas outras. Só quando se puder dispor de todo o material será possível ter um quadro mais completo (…) O Yad Vashem aguarda ansioso o dia no qual os arquivos vaticanos estarão abertos aos pesquisadores, para que se possa chegar a uma compreensão mais clara dos acontecimentos”.

Escolhida a música do Hino da Campanha da Fraternidade de 2013

Desde 2006, por decisão dos bispos do Conselho Episcopal Pastoral, o Consep, o CD da Campanha da Fraternidade traz o Hino da CF e o repertório quaresmal correspondente a cada ano.

O hino poder ser executado em algum momento (mais adequado) da celebração, a critério da equipe de celebração e de quem preside. 
“Por exemplo, em algum momento da homilia – o que facilitará a vinculação da liturgia da palavra com a vida (tema da CF) – ou nos ritos finais, no momento do envio. Prioritariamente, o hino deve ser usado nos momentos de estudo e encontros de formação sobre a CF”, afirma o assessor de Música Litúrgica da CNBB, padre José Carlos Sala.

O hino da Campanha da Fraternidade de 2013 já foi escolhido. A CF 2013 terá como tema: “Fraternidade e Juventude”, e tem como lema: “Eis-me aqui, envia-me!” (Is 6,8). O processo de escolha do hino passou por dois momentos: concurso para a letra e concurso para a música.

Na segunda quinzena de dezembro de 2011, representantes das Comissões Episcopais Pastorais para a Liturgia, Juventude e Campanha da Fraternidade, juntamente com o secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, escolheram a letra. Dentre as mais de 40 letras enviadas foi escolhida a do compositor Gerson Cezar Souza.

No final de maio deste ano, representantes das Comissões de Liturgia e Juventude, maestros convidados e o secretário geral da CNBB, escolheram a música.
“A CNBB recebeu mais de 100 contribuições e a equipe analisou cuidadosamente cada uma das composições levando em conta os critérios do concurso e as avaliações da CF deste ano”, disse o padre José Carlos Sala, ressaltando ainda a grande riqueza melódica, harmônica e rítmica em estilos, os mais variados, próprios da diversidade cultural do nosso país.

A música escolhida foi a dos compositores Gil Ferreira e Daniel Victor Santos.

Os bispos do Consep, reunidos em Brasília nos dias 19 e 20 de junho analisaram a composição e a aprovaram.

Faça aqui o download da partitura!

Do site da CNBB

Seminário Nacional de Juventude e Bioética


Inscrições podem ser feitas até o dia 6 de Julho, sexta-feira
Foi prorrogado o prazo para as inscrições ao Seminário Nacional de Juventude e Bioética, marcado para os dias 13 e 15 de Julho, em Brasília (DF).
Dom Fernando Chomali, arcebispo de Concepción (Chile), membro da Pontifícia Academia para a Vida, participará na mesa do evento.
O Tema do Seminário é "Os desafios da bioética e o protagonismo do jovem católico" e tratará temas como aborto, eutanásia, manipulação genética entre outros.
O Seminário faz parte da série de eventos organizados em preparação para a JMJ 2013. A organização do Seminário oferece a oportunidade de se hospedar gratuitamente em casa de famílias de Brasília, porém só durante os dias do evento.
Confira abaixo a programação do encontro:
Sexta-feira - 13/07/2012
15h - Missa - Pe. Carlos Sávio, assessor nacional da Comissão para Juventude da CNBB
16h30 - Missa - Pe. Rafael Fornazier, assessor nacional da Comissão para Vida e a Família da CNBB
16h - Credenciamento
18h - Jantar
19h30 - Abertura Oficial
20h - Palestra – "O sentido do humano na contemporaneidade" (Dom Fernando Chomali)
21h - Intervalo
21h15 - Perguntas do público
22h - Apresentação Teatral "O Canto das Irias" – Comunidade Shalom
22h40 - Encerramento
Sábado - 14/07/2012
08h15 - Animação
08h25 - Introdução à mesa
08h30 - 2ª palestra - "Transmissão da vida e manipulação genética" – Frei Antônio Moser, Membro da Comissão de Bioética da CNBB; Drª. Cláudia e Dr. Paulo de Tarso Ribeiro.
10h - Intervalo
10h30 – Perguntas do público
11h - Partilha de experiência – Organização “Promotores da Vida”
11h25 - Intervalo
11h30 - Missa
12h30 - Almoço
14h00 - Partilha em grupo por regiões
14h50 - Introdução à mesa
15h - 3ª palestra - "Abraçar a Vida e as situações de sofrimento" - Dra. Lenise e Dom João Carlos Petrini
16h00 - Intervalo
16h30 – Perguntas do público
17h - Partilha de experiência – Organização “Promotores da Vida”
18h - Jantar
19h30 - Atividade cultural– Filme "BELLA"
Domingo - 15/07/2012
08h15 - Animação
08h30 – Palestra "Pistas de ação" - Pe Rafael Fornazier
09h - Perguntas e Respostas: Dom Chomali, Dom Antonio Augusto, Dra Lenise Dom Petrini
10h - Intervalo
10h30 - Comissões episcopais Juventude – Dom Eduardo, Vida e Família – Dom Petrini / Pe Rafael e JMJ – Pe Sávio.
11h30 - Avaliação Final – Dra Milena e Dr Cássio – CBAm
12h00 - Missa final
13h15 - Almoço e despedida
* Programação sujeita à alteração sem aviso prévio.
Para as inscrições acesse o site: www.jovensconectados.org.br

terça-feira, 3 de julho de 2012

Visita da relíquia do Coração de São Camilo de Lellis

De 05 a 08 de julho a Diocese de Macapá recebe a Relíquia de São Camilo de Lellis, fundador da Ordem dos Ministros dos Enfermos, na comunidade camiliana local. Uma vasta programação foi prepara a celebrar este momento. "Uma alegria e uma honra para nós. no ano no qual a Campanha da Fraternidade chama a nossa atenção para o bem grande da saúde para todos, nós iremos lembrar o exemplo de São Camilo com sua vida dedicada integralmente aos sofredores" afirma em sua mensagem o Bispo de Macapá, Dom Pedro Conti. Para o Provincial dos Camilianos do Brasil, Pe. Léo Pessini, o exemplo de São Camilo é uma inspiração para todos no cuidado dos doentes e sofredores. "Ficou célebre seu grito, junto aos profissionais da saúde de então, e que não perdeu sua atualidade após quatro séculos: ´Mais coração nas mãos, irmãos!'" lembrou o provincial também em mensagem à celebração.
A iniciativa dos camilianos no Brasil "Mais coração nas mãos" é um projeto preparatório para a celebração do IV centenário de morte do santo, padroeiro dos enfermos, em 14 de julho de 2014.


Relíquia de São Camilo
Na Tradição da Igreja, principalmente no Oriente, a relíquia da parte do corpo ( relíquia de primeira classe) é reverenciada como a presença do próprio santo. No caso de São Camilo, sua relíquia trata-se de seu coração incorrupto a quatro seculos.

Programação da Visita
Data: 05/07 
14h50 - Chegada e recepção no aeroporto de Macapá, orações e careata em direção a Catedral São José.
19h00 - Santa Missa e Vigília de veneração

Data: 06/07
Programação no hospital São Camilo e no Plano PAS
Horario: 10h00 ás 20h00 (carreata até a Paróquia de Santa Teresinha)

Data: 07 e 08/07
Programação na Paróquia de Santa Teresinha em Fazendinha
Dia 08/07 Missa presidida por Dom Pedro Conti, bispo diocesano, as 08hs da manhã.

Círio de Nazaré 2012: Diocese de Macapá

A diocese de Macapá celebrará no dia 14 de outubro, 2° domingo, a tradicional festa religiosa do Círio de Nazaré. Neste ano o tema escolhido "Eu Creio! Nós Cremos!" e o lema "Feliz aquela que acreditou" (Lucas 1, 45) convergem em direção à proposta do Santo Padre Bento XVI de proclamar o ano da fé (Porta Fidei) de Outubro de 2012 a outubro de 2013.
A missa campal na será celebrada na Praça de Nossa Senhora de Fátima e em seguida sai em procissão pelo percurso já conhecido nas ruas de Macapá em direção a Igreja São José.
A grande novidade desta edição trata-se da programação do Bote Fé Macapá que será o acolhimento da Cruz e do Ícone da Jornada Mundial da Juventude que percorre as dioceses de todo país em preparação a JMJ 2013 no Rio de Janeiro.

"Cristo aponta para a Amazônia" (Papa Paulo VI)



No período de 2 a 6 de julho, a Igreja na Amazônia vai viver um momento histórico. Novamente os Bispos se reunirão no 10º Encontro da Igreja na Amazônia, considerado um dos mais importantes acontecimentos para o meio eclesial na região. Desde 1952, metodologias, metas e objetivos são tratados nesse encontro, a fim de dinamizar a presença da Igreja na região, traçar rumos e, principalmente, o destino da evangelização.

Bispos, coordenadores de pastoral e demais missionários estarão reunidos na “Pérola do Tapajós”, como é conhecido o município de Santarém, trocando, novamente, experiências. O evento é realizado e organizado pelos Regionais Norte I, II e Noroeste, mais a CNBB Nacional. O Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa, e o Bispo Auxiliar, Dom Teodoro Tavares, participarão do evento, juntamente com o coordenador de pastoral da Arquidiocese, Monsenhor Raimundo Possidônio da Mata (Cid). É a primeira vez que Dom Alberto participa, porque nas edições anteriores, ele fazia parte do Regional Centro-Oeste. Já o Bispo Emérito, Dom Vicente Zico, participou nos anos anteriores e contribuiu com o evento, partilhando experiências da Arquidiocese de Belém.    

O primeiro Encontro da Igreja na Amazônia aconteceu na cidade de Manaus, capital do Amazonas, no período de 2 a 6 de junho de 1952. Segundo a assessora da Comissão para a Amazônia, da CNBB, Ir. Irene Lopes dos Santos, antes mesmo de existir a CNBB, a Igreja na Amazônia já se reunia. Mantendo uma periodicidade que alternou, geralmente, entre três e quatro anos, o Encontro da Igreja na Amazônia ganhou notoriedade ao longo do tempo. O último encontro ocorreu em 2007, mais uma vez em Manaus.

O primeiro revelou a necessidade que os Bispos da Amazônia sentiam de organizarem-se e expressarem a responsabilidade além dos limites das próprias Prelazias e Dioceses. Deram-se conta de que, separados uns dos outros, não teriam condições de acompanhar os novos tempos. Como conhecedores da região, os Bispos sentiram-se chamados a acompanhar e avaliar os projetos do governo, especialmente o plano da integração e valorização da Amazônia, que levaria à criação da Superintendência para o Plano de Valorização Econômica da Amazônia (SPVEA) e ampliaria a área da sua execução para a chamada Amazônia Legal, criada em 6 de janeiro de 1953.

O evento de 1972, em Santarém, no Oeste do Pará, teve um destaque na história dos Encontros da Igreja na Amazônia. Nessa ocasião foi lançado o Documento de Santarém, considerado o mais importante documento da Amazônia. “Todos os encontros, a partir de 1972, se voltam para este documento”, explica Ir. Maria Irene. O texto possui as linhas prioritárias da ação da Igreja na região. “Em 1972 se acentuaram os problemas na Amazônia envolvendo a questão indígena, conflitos sociais, entre outros assuntos”, esclarece a missionária. Segundo ela, em todos os encontros são discutidas as proposições desse documento com base em novas perspectivas e realidades, que vão surgindo ao longo dos anos.

Em 2012, o Documento de Santarém completa 40 anos e novamente o texto será o foco dos debates. A expectativa é de que o 10º Encontro da Igreja na Amazônia, com foco exclusivo nos 40 anos do Documento de Santarém, reúna um grande número de Bispos e representantes convidados, entre eles o presidente da Comissão Episcopal para a Amazônia, Dom Cláudio Hummes, o vice-presidente, Dom Moacyr Grechi, Dom Erwin Kräutler, Dom Jaime Vieira Rocha e Dom Sérgio Castriani, além dos secretários dos regionais e a assessora dessa Comissão Episcopal, Ir. Irene Lopes dos Santos. Haverá representação de todos os estados da Amazônia Legal.

Documento de Santarém

 Os 40 anos de existência do Documento de Santarém representam um marco na evangelização da Amazônia. A carta pastoral foi feita pelos Bispos da Amazônia na cidade de Santarém em 1972, durante o Encontro Inter-Regional dos Bispos da Amazônia, no período de 24 a 30 de maio de 1972. O encontro foi um marco da inovação e evangelização da  Amazônia brasileira. Intitulado de
Linhas prioritárias da pastoral da Amazônia, o texto conserva o que há de mais atualizado em relação aos documentos do Concílio Vaticano II e de Medellin (Conselho Episcopal Latino-americano). Os missionários que atuam na Amazônia conhecem a importância de comemorar esses 40 anos, por serem frutos de uma Igreja regional que buscou na inovação maneiras e propósitos para anunciar Jesus Cristo, por meio de uma inculturação própria, segundo a realidade na qual se vive.

O evento no qual o documento foi elaborado, no período de 24 a 30 de maio de 1972, reuniu 22 bispos das Arquidioceses, Dioceses e Prelazias da Amazônia brasileira. Na época, Santarém era considerada a maior e mais antiga Prelazia do Brasil e tinha como pastor o saudoso Bispo Dom Tiago Ryan. No encontro, foram definidas ações internas de evangelização da Igreja na Amazônia, como formação pastoral para os leigos, atenção aos povos indígenas, além de acompanhamento das questões sociais: conflitos de terra, estradas, entre outros. A partir do Concílio Vaticano II, da Conferência do Episcopado Latino-Americano, em Medellin (1968), e recolhendo a experiência e os anseios das bases, a Igreja da Amazônia escolheu duas diretrizes básicas: a encarnação na realidade, pelo conhecimento e pela convivência com o povo, na simplicidade, e a evangelização libertadora. Ambas orientam a definição das quatro prioridades da Pastoral da Amazônia:

Prioridades

1 A formação de agentes de pastoral: “deve considerar, em primeiro plano, os elementos locais, os autóctones. Ninguém melhor do que o homem do próprio meio tem condições para exercer a liderança dentro da comunidade”.

2 As comunidades cristãs de base: o documento cita Medellin (15): “A Comunidade Cristã de Base é o primeiro e fundamental núcleo Eclesial”, “foco de evangelização”, “fator primordial de formação humana e desenvolvimento”. “A paróquia há de descentralizar sua pastoral”.

3 A pastoral indígena: A Igreja na Amazônia está “cumprindo a missão que lhe vem de Cristo e que a impele em busca, preferencialmente, dos agrupamentos mais frágeis, mais reduzidos e mais suscetíveis de esmagamento nos seus valores e no seu destino”. O CIMI, há pouco criado em Brasília, é considerado “órgão providencial (...) a serviço do índio e das missões indígenas”.

4 Estradas e outras frentes pioneiras: “Nesta hora em que a Transamazônica e outras estradas estão empreendendo a integração e o desenvolvimento da vastíssima região em conexão com as hidrovias, novos problemas solicitam nossa atenção e nossas providências”.
 
O 10º Encontro
A segunda parte do documento destaca ainda quatro serviços pastorais específicos: a organização dos regionais da CNBB Norte I e Norte II; o intercâmbio entre os institutos de pastoral CENESC (Manaus) e IPAR (Belém); uma assessoria técnica e jurídica às circunscrições eclesiásticas e a integração dos meios de comunicação social na pastoral orgânica da Amazônia.

Perfil do encontro
 Este ano, no 10º Encontro da Igreja na Amazônia, serão feitas retrospectivas históricas das linhas pastorais prioritárias da Amazônia, elaboradas pelos bispos em 1972. Também serão feitos comparativos das ações daquele ano com as atuais linhas de atuação das Arquidioceses, Dioceses e Prelazias. Essas reflexões servem de parâmetro para o encaminhamento de novas orientações da ação missionária para os próximos anos. Monsenhor Raimundo Possidônio, da Arquidiocese de Belém, que é professor e estudioso da história da Igreja na Amazônia, fará
uma retrospectiva histórica do período de 1972 a 2012, elucidando mudanças, avanços e recuos, que serão bases para uma análise da conjuntura atual da Amazônia.

“Vamos fazer memória à conferência de Santarém, há 40 anos, que representou um envolvimento maior da Igreja nas questões orgânicas, em colaboração com o Estado”, contextualiza Monsenhor Cid. “Desde Santarém, a Igreja se tornou mais conhecedora da realidade da Amazônia, passou a ter um rosto mais amazônico”, explica o religioso. Segundo ele, as palavras do Papa Paulo VI, “Cristo aponta para a Amazônia”, inspiraram ao texto Linhas prioritárias da pastoral da Amazônia.

O presidente do Regional Norte II (região da Arquidiocese de Belém), Dom Jesus Maria Cizaurre Berdonces, informou que Bispos de Caiena (Guiana Francesa), da Venezuela e de outros países, participarão do encontro deste ano. Para ele, não basta apenas discutir a questão da violência. “É preciso discutir as causas dela”, ensina. A igreja, na opinião do religioso, tem ajudado a sociedade a refletir de forma crítica. “Os males que sofremos hoje não são coisas mandadas por Deus, e sim frutos da ausência do Estado”, explica. As expectativas de Dom Jesus para o encontro deste ano também são as melhores: “espero que consigamos fazer uma fotografia da Amazônia”. “O Brasil e o mundo ainda não entendem o que é a Amazônia”, avalia.

Belém

O Arcebispo de Belém informou que participará de todas as atividades do evento, levando a contribuição da Arquidiocese, partilhando, inclusive, as experiências pastorais. Na opinião do pastor da Igreja de Belém, entre os benefícios mais significativos que esse evento já trouxe, até hoje, para a Igreja, desde 1952, está a circulação de experiências e a busca de caminhos comuns para as Dioceses, “pois todos vivemos na mesma realidade amazônica, que hoje inclui muita diversidade”. Segundo Dom Alberto, a partir das ações discutidas no encontro deste ano, “certamente os Bispos procurarão caminhos comuns e maior partilha do que se faz nas Dioceses”. “Mas cada Diocese tem o dever de fazer seu próprio plano pastoral. Nós, por exemplo, estamos no processo da nossa Assembléia de Pastoral e novo plano de pastoral”, explica.

O pastor espera frutos do encontro deste ano: “aguardamos uma comunhão sempre mais crescente entre nossas dioceses”. Ele também aponta o que deve ser tratado como uma intervenção de urgência na Amazônia: “a atenção aos desafios religiosos, sociais e econômicos da nossa época, o impulso missionário e as vocações sacerdotais”. Ele explica que é costume que em encontros de Bispos se escreva ao Papa e, por isso, este ano será feita uma carta ao Pontífice, uma mensagem ao povo de Deus, e uma carta aberta às autoridades.

Monsenhor Cid, que se pronunciará no segundo dia de encontro, dia 3, explica que este ano será discutida a situação da Amazônia como região de cobiça, a questão da água e o meio ambiente como um todo, buscando respostas sobre como intervir por meio das pastorais. Como segundo ponto, será tratada a questão da urbanização da Amazônia acompanhada de desafios culturais e sociais, violência, entre outros. O terceiro ponto: o narcotráfico. Dom Alberto e Monsenhor Cid explicam que, apesar de se fazer memória do Documento de Santarém, até hoje referência para a Igreja, as realidades mudam e os desafios também. “Os documentos servem para o seu tempo, como contribuição a ser oferecida às Dioceses”, diz Dom Alberto. “Os dois encontros após Santarém trouxeram perspectivas diferentes e o deste ano também apresentará novidades”, acrescenta o Monsenhor.
Países de Fronteiras
 Em 2009, ocorreu o Encontro de Bispos e agentes de pastoral dos países de fronteira com a Amazônia brasileira, em Manaus, no período de 30 de setembro a 4 de outubro, com o objetivo de criar nas Américas consciência sobre a importância da Amazônia para toda a humanidade, estabelecendo entre as Igrejas locais de diversos países sul-americanos, que estão na bacia amazônica, uma pastoral de conjunto com prioridades diferenciadas para criar um modelo de desenvolvimento que privilegie os pobres e sirva ao bem comum. Segundo a Igreja, os países que constituem a Amazônia Continental: Brasil, Bolívia, Colômbia, Peru, Equador, Venezuela, Guiana, Guiana Francesa e Suriname, enfrentam desafios semelhantes e sofrem as mesmas pressões internacionais. “Urge, assim, discutir toda esta problemática no âmbito da Pan-Amazônia, para catalisar forças e encontrar saídas comuns para os países de fronteira”, dizem os documentos.

Igreja integrada

Segundo a Igreja, a região amazônica, com suas especificidades,
necessita de uma ação específica e estratégica. As igrejas de fronteira, por exemplo, pretendem fortalecer cada vez mais suas ações integradas a fim de garantir direitos à população da região. Na reunião que ocorreu em 2010, na cidade de Lethem, na Guiana, de 24 a 26 de maio, um compromisso foi assumido pelas igrejas de fronteiras, formadas pela Guiana (Inglesa), Venezuela e Brasil. “Queremos assumir, no caminho da pequenez e na comunhão, o compromisso de fortalecer uma ação integrada para garantir o direito à saúde às populações destas três fronteiras”, concordaram os bispos Dom Francis Alleyne, da República Cooperativa da Guiana; Dom Jesus Guerrero, do Vicariato de Caroní, na Venezuela, e Dom Roque Paloschi, de Roraima, no Brasil, além de religiosos e leigos.

Ir. Maria Irene Lopes, que participou do encontro, disse ter ficado impressionada com a pobreza na Guiana e na Venezuela, especialmente na área da saúde. “Eles (Guiana e Venezuela) se apoiam muito em Roraima, especialmente na questão da saúde”, disse. Irmã Irene visitou, em Roraima, a Casa de Saúde do Índio (Casai), que acolhe indígenas da Guiana e da Venezuela. “As condições da Casai não são boas. Numa sala pequena há mais de 30 redes, que são distribuídas aos índios conforme a etnia. A enfermaria tem apenas uma cama. Um cacique reclamou muito comigo das péssimas condições do local”, conta a religiosa. Segundo a Irmã Irene, a migração e a comunicação também são um desafio muito forte na região. “O povo da Guiana só fala inglês. Os que vão a Roraima em busca de tratamento de saúde têm muita dificuldade de se comunicar por causa da língua”, explica. Para a Irmã, somente a Igreja não consegue resolver os problemas. Segundo ela, é preciso um esforço conjunto dos três países para mudar a situação. “Se ficar só com a Igreja, a ação perde força”, disse.

Comissão Episcopal para Amazônia

Essa comissão da CNBB é a expressão do compromisso dos Bispos do Brasil, selado no pacto de apoio à Igreja da Amazônia, em abril de 2003. O que distingue a CEA das demais Comissões Episcopais da CNBB (as Pastorais e as Especiais) é a característica territorial. A sua organização é pautada, desde o início, por iniciativas visando ao melhor conhecimento da Amazônia e ao espraiamento da ação da Igreja nela, mas a sua ênfase tem sido posta nas funções propriamente eclesiais ou religiosas, em paralelo ou conexão com o trabalho das demais comissões. São membros da Comissão Episcopal para a Amazônia: O Cardeal Cláudio Hummes (presidente), Dom Moacyr Grechi (vice-presidente), Dom Erwin Kräutler, Dom Sérgio Eduardo Castriani e Dom Jaime Vieira Rocha. Todos os programas e projetos visam sensibilizar os brasileiros frente à complexa realidade dessa região, e favorecer o despertar e o aprofundar da consciência missionária, atendendo ao apelo da Igreja local, com projetos e programas de solidariedade.

Programação

O 10º Encontro da Igreja na Amazônia inicia com missa na Catedral de Santarém. Após o jantar, acontecem as boas vindas aos presidentes dos Regionais Norte I, II e Noroeste, seguidas do pronunciamento da Comissão Episcopal para a Amazônia e da presidência da CNBB.
PROGRAMAÇÃO
DIA 02 de Julho - SEGUNDA-FEIRA
18h    Missa de Abertura na Catedral de Santarém
19h30 Jantar no Seminário São Pio X
20h30 Boas-Vindas: Presidente dos Regionais Norte 2, Norte 1 e Noroeste; palavra da Comissão Episcopal para Amazônia, presidência da CNBB; apresentação dos participantes.

Dia 03 de Julho - TERÇA-FEIRA

07h30 Celebração Eucarística no Seminário São Pio X - Testemunho de D. Moacyr Grechi.
08h30 Início dos trabalhos:
Retrospectiva Histórica: 1972-2012Mons. Possidônio da Mata
10h45 Análise da Conjuntura Atual da Amazônia
14h45 Trabalho em grupo: Retomando alguns pontos da retrospectiva e da Análise de Conjuntura.

Dia 04 de Julho - QUARTA-FEIRA

07h30 Celebração: Seminário São Pio X - Testemunho de D. Erwin Krautler
08h30 Plenário do dia anterior
09h30 Meditação a partir da Palavra de Deus
10h50 Escolha das equipes responsáveis pela redação da Mensagem ao Povo de Deus na Amazônia, Carta ao Papa, Carta dos Pastores aos governantes da Amazônia ou de cada Estado
14h45 Trabalho em grupos
16h 45 Plenário dos grupos

Dia 05 de Julho - QUINTA-FEIRA

15h20 Sugestão para uma Evangelização Encarnada, Missionária e Profética na Amazônia para os próximos cinco anos
17h Trabalho - Plenário - escolha das principais sugestões
18h30 Celebração Eucarística

Dia 06 de Julho - SEXTA-FEIRA

07h30 Laudes - Seminário São Pio X
8h Apresentação da primeira versão da Mensagem do povo de Deus na Amazônia
10h45 Momento reservado aos bispos: Leitura da primeira versão da Carta ao Papa.
14h45 Carta aos Governantes de cada Estado, Mensagem ao Povo de Deus na Amazônia.
16h30 Carta ao Papa - avaliação
19h30 Celebração de Eucarística de Encerramento.
Fonte: http://www.fundacaonazare.com.br/