segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Grito dos Excluídos 2012

Cartaz de Divulgação
Diocese de Macapá e movimentos populares mobilizam-se em mais uma edição.
Por Graça Penafort - Pastoral da Comunicação

Aproxima-se o Grito dos Excluídos. Em todo o país, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais se preparam para a tradicional manifestação popular, que ocorre há 18 anos no dia 7 de setembro. Em consonância com a Campanha da Fraternidade deste ano, o tema é “Vida em Primeiro Lugar”;  e o lema  “Queremos um Estado a serviço da Nação, que garanta direitos a toda população!” será o grito que ecoará nas ruas e avenidas das cidades brasileiras.

No Amapá, pastorais sociais, organismos eclesiais e paróquias da Igreja Católica, movimentos de Combate à Corrupção Eleitoral, Transparência Amapá e Mãos Limpas reúnem-se nesta sexta-feira (31), às 17h, sob a coordenação da Cáritas Diocesana de Macapá, para acertar os últimos detalhes da caminhada, que inicia no  estacionamento do Araxá e termina no monumento Marco Zero.
O encontro do dia 31 será no Centro das Pastorais Dom José Maritano, na Avenida Padre Manoel da Nóbrega. Nos encontros anteriores foram definidas as sete paradas e os temas a serem refletidos sobre os manifestantes. São eles: onde estão nossos direitos? Estado e saúde pública; sociedade e soberania alimentar e nutricional; drogas: sociedade adoecendo, juventude e exclusão social geradora de violência; violência contra a mulher; mundo urbano, direito à cidade e a realidade do interior; construção do bem viver e economia verde. O foco da última reflexão são as eleições municipais.

Laranjal do Jari, Vitória do Jari, Ferreira Gomes, Porto Grande, Calçoene, Amapá, Flexal (Pracuuba) e Oiapoque também estarão soltando a sua voz para protestar e denúnciar as iniciativas excludentes que afetam as suas realidades.

Grito dos Excluídos

O Grito é definido, pela coordenação nacional, como um conjunto de manifestações realizadas no Dia da Pátria, para chamar a atenção da sociedade sobre as condições de crescente exclusão social na sociedade brasileira. Não é um movimento nem uma campanha, mas um espaço de participação livre e popular, em que os próprios excluídos, junto com os movimentos e entidades que os defendem, trazem à luz o protesto oculto nos esconderijos da sociedade e, ao mesmo tempo, o anseio por mudanças.
Constitui-se numa mobilização com três sentidos: denunciar o modelo político e econômico que, ao mesmo tempo, concentra riqueza e renda e condena milhões de pessoas à exclusão social; tornar público, nas ruas e praças, o rosto desfigurado dos grupos excluídos, vítimas do desemprego, da miséria e da fome; propor caminhos alternativos ao modelo econômico neoliberal, de forma a desenvolver uma política de inclusão social, com a participação ampla de todos os cidadãos.
As atividades são as mais variadas: atos públicos, romarias, celebrações especiais, seminários e cursos de reflexão, blocos na rua, caminhadas, teatro, música, dança, feiras de economia solidária, acampamentos – e se estendem por todo o território nacional.



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