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Cartaz de Divulgação |
Diocese de Macapá e movimentos populares mobilizam-se em mais uma edição.
Por Graça Penafort -
Pastoral da Comunicação
Aproxima-se o Grito dos Excluídos. Em todo o país, grupos,
entidades, igrejas e
movimentos sociais se preparam para a tradicional manifestação popular,
que ocorre há 18 anos no dia 7 de setembro. Em consonância com a
Campanha da Fraternidade deste ano, o tema é
“Vida em Primeiro Lugar”; e o
lema “Queremos um Estado a serviço da Nação, que garanta direitos a
toda população!” será o grito que ecoará nas ruas e avenidas das cidades
brasileiras.
No Amapá,
pastorais sociais, organismos eclesiais e paróquias da Igreja Católica,
movimentos de Combate à Corrupção Eleitoral, Transparência Amapá e Mãos
Limpas reúnem-se nesta sexta-feira (31),
às 17h, sob a coordenação da Cáritas Diocesana de Macapá, para acertar
os últimos detalhes da caminhada, que inicia no estacionamento do Araxá
e termina no monumento Marco Zero.
O encontro
do dia 31 será no Centro das Pastorais Dom José Maritano, na Avenida
Padre Manoel da Nóbrega. Nos encontros anteriores foram definidas as
sete paradas e os temas a serem refletidos sobre
os manifestantes. São eles: onde estão nossos direitos? Estado e saúde
pública;
sociedade e soberania alimentar e nutricional;
drogas: sociedade adoecendo, juventude e exclusão social geradora de
violência; violência contra a mulher; mundo urbano, direito
à cidade e a realidade do interior; construção do bem viver e economia
verde. O foco da última reflexão são as eleições municipais.
Laranjal
do Jari, Vitória do Jari, Ferreira Gomes, Porto Grande, Calçoene, Amapá,
Flexal (Pracuuba) e Oiapoque também estarão soltando a sua voz para
protestar e denúnciar as iniciativas excludentes
que afetam as suas realidades.
Grito dos Excluídos
O Grito é definido, pela
coordenação nacional, como um conjunto de manifestações realizadas no
Dia da Pátria, para chamar a atenção da sociedade sobre as condições de
crescente exclusão social na sociedade brasileira.
Não é um movimento nem uma campanha, mas um espaço de participação
livre e popular, em que os próprios excluídos, junto com os movimentos e
entidades que os defendem, trazem à luz o protesto oculto nos
esconderijos da sociedade e, ao mesmo tempo, o anseio
por mudanças.
Constitui-se numa mobilização
com três sentidos: denunciar o modelo político e econômico que, ao mesmo
tempo, concentra riqueza e renda e condena milhões de pessoas à
exclusão social; tornar público, nas ruas e praças,
o rosto desfigurado dos grupos excluídos, vítimas do desemprego, da
miséria e da fome; propor caminhos alternativos ao modelo econômico
neoliberal, de forma a desenvolver uma política de inclusão social, com a
participação ampla de todos os cidadãos.
As atividades são as mais
variadas: atos públicos, romarias, celebrações especiais, seminários e
cursos de reflexão, blocos na rua, caminhadas, teatro, música, dança,
feiras de economia solidária, acampamentos – e se
estendem por todo o território nacional.
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