segunda-feira, 21 de maio de 2012

Africa pode ser o próximo destino da JMJ



Em julho de 2013 a capital carioca será sede da Jornada Mundial da Juventude no Brasil. O Rio de Janeiro se prepara para receber o que certamente será o maior publico da história da JMJ, estima-se que 5 milhões de peregrinos participem do encontro com Bento XVI com os jovens. 


Grande expectativa que mobiliza a Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro e toda a Igreja do Brasil. Para viver este momento grandiosíssimo a CNBB reforçou suas estruturas com a Comissão Episcopal da Juventude, liderada por Dom Eduardo Pinheiro e Padre Carlos Sávio. Bem como a mobilização em torno do tema "Evangelização da Juventude" qua ganhará forças através da Campanha da Fraternidade 2013.


Contudo, a JMJ é um evento singular na vida da Igreja. Bento XVI sabe disso! E sabe o significado para a mudança da história (e dos jovens) através de um evento desta dimensão na sede que a recebe. Ao vir para o Brasil, a JMJ retoma ousadamente seu carácter de mostrar ao mundo da força da juventude católica e sua capacidade de transformação da sociedade. Assim foi quando em 1984 da America Latina, em Bueno Aires, João Paulo II dava o primeiro passo para este evento.


Agora ao aproximar-se a JMJ Rio 2013 o Secretário do Pontifício Conselho para a Cultura, dom Barthélemy Adoukonou, natural de Benin, animou a juventude africana a pedir ao Papa Bento XVI uma Jornada Mundial da Juventude (JMJ) na África. Dom Adoukonou explicou que, depois do Brasil, a África poderia ser o próximo território em acolher os jovens católicos do mundo todo.


A primeira vez que surgiu o tema de uma JMJ africana foi em Rocca di Papa (Roma), durante um encontro celebrado no final de março, entre o comitê organizador da JMJ de Madri 2011 e Rio 2013.


“Faremos tudo o que seja possível para impulsionar a juventude a que peça ao Santo Padre que, se nós somos pulmões da humanidade, por que não ser também pulmões da juventude cristã e africana?” Afirmou o Secretário.


Além disso, Bento XVI durante a viagem apostólica ao Benin, em novembro de 2011, afirmou que a África é o novo continente da esperança, e em numerosas ocasiões indicou que também é o pulmão da humanidade.


“Eu estou muito contente”, afirmou Dom Adoukonou. “É um desafio para futuro. Devemos começar desde já a insistir nisto e convidar o Santo Padre a ter presente a África na próxima escolha”.


Ao ser perguntado sobre o país onde se poderia celebrar o evento, Dom Adoukonou indicou que “se tivesse que escolher, seria em Yamoussoukro, capital da Costa do Marfim, que é onde está a réplica da Basílica de São Pedro do Vaticano”.

Mas sobre a expectativa de quanto jovens estarão presentes na JMJ no Rio de Janeiro, eis o que nos disse o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, da CNBB, Dom Eduardo Pinheiro. (SP) 




Com Rádio Vaticano

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