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Eu e minha irmã e "paraninfa", Jeysse Souza. #EMOÇÃO com o diploma na mão. |
Alguns dias atrás vivi um momento único na vida de alguém. Recebi o grau de Licenciado em Letras pela Universidade Federal do Amapá. Após 07 anos finalmente a graduação. Para minha família e amigos que dividiram comigo esta trajetória é uma grande alegria poder ter realizado este fato. A demora dar-se por vários fatores, dentre os quais, ter que conciliar estudos com trabalho, missão, atraso na entrega de monografia, etc.
Para que a colação de grau finalmente saísse é bem verdade que houve uma grande motivação que foi a possibilidade de perder a matricula no curso de Jornalismo. Porém, tudo resolvido e corrido, saiu tudo certo.
Mesmo em se tratando de ter acontecido de caráter de urgência, portanto, "em secretaria" como se chama não deixa de ter o seu valor. O juramento foi emocionante.
Confesso que a grande pergunta que hoje tormenta meu coração é " e agora, o quê fazer com o diploma na mão?", a resposta pode até parecer óbvia, mas não é tão simples assim.
Porém, não deixo meu coração perder sua paz, mesmo sendo aquela "paz inquieta" da qual nos fala a Sagrada Escritura. Deixo meu caminho nas mãos do Senhor, desejando apenas ser guiado pelo Espírito Santo.
Acredito que as oportunidades virão...
Uma coisa interessante, nesta semana em que recebi a outorga, alguns acontecimentos no contexto nacional e estadual relacionados à educação fizeram parte da rotina dos noticiários. vídeo que mostra a professora Amanda Gurgel criticando a situação da educação no Rio Grande do Norte durante uma audiência pública na Câmara dos Deputados de seu estado.
Bem como, a greve dos professores do estado. Primeira crise no setor vivida pelo atual governador, Camilo Capiberibe.
Estas duas situações trouxeram á tona mais uma vez a discussão sobre as condições da educação em nosso país. Bem, quanto ao caso da professora Amanda, vale destacar que situações como a dela são vividas por professores em vários cantos de nosso Brasil. Isso envergonha-nos! Quanto ao caso do Amapá. Já era de se esperar que esta situação viesse a tona a qualquer momento. Dizem ser uma campanha oportunista contra o governo estadual com motivação política de seus opositores ou eleitoreira interna já que na última segunda, 30, houve eleição para o Sindicato.
Enquanto isso, em ambos os casos. Respostas e propostas concretas para se melhorar as condições das escolas, professores e alunos não surgiram.
A porfessora Amanda segue em frente com suas dificuldades (compartilhadas por tantos outros) e no Amapá os alunos sem aula, semestre comprometido (e consequentemente, as ferias).
Eu me pergunto se vale a pena ser professor neste país?
Minha resposta pode até parecer romântica demais, mas é o que penso. Como diz o poeta: "Tudo vale à pena, quando a alma não é pequena !" (Fernando Pessoa)
Certamente, acredito de que neste país um dia a Educação irá cumprir seu papel. E eu quero contribuir com este acontecimento um dia.
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