segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Semana Nacional da Vida e Dia do Nascituro

Foto: Cartaz de Divulgação
Vida e Saúde Pública são temas de reflexão.

Por CNBB

Com o tema “Vida, saúde e dignidade: direito e responsabilidade de todos”, a Igreja no Brasil realiza a Semana Nacional da Vida, nos dias 1 a 7 de outubro, culminando com o Dia do Nascituro, no dia 8. Neste período, as dioceses são convidadas a desenvolver atividades em torno do tema, focando sempre o direito à vida e à preservação da dignidade humana.

A Semana Nacional da Vida foi instituída em 2005 pela 43ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

O Dia do Nascituro é um dia em homenagem ao novo ser humano, à criança que ainda vive dentro da barriga da mãe. A data celebra o direito à proteção de sua vida e saúde, à alimentação, ao respeito e a um nascimento sadio. O objetivo é suscitar nas consciências, nas famílias e na sociedade, o reconhecimento do sentido e valor da vida humana em todos os seus momentos.

"Chamados a fazer brilhar a Palavra da verdade" (Carta ap. Porta fidei, 6)

Mensagem do Papa Bento XVI para o Dia Mundial das Missões 2012


Queridos irmãos e irmãs!
Neste ano, a celebração do Dia Mundial das Missões reveste-se dum significado muito particular. A ocorrência do cinquentenário do inicío do Concílio Vaticano II, a abertura do Ano da Fé e o Sínodo dos Bispos cujo tema é a nova evangelização concorrem para reafirmar a vontade da Igreja se empenhar, com maior coragem e ardor, na missio ad gentes, para que o Evangelho chegue até aos últimos confins da terra.

Com a participação dos Bispos católicos vindos de todos os cantos da terra, o Concílio Ecuménico Vaticano II constituiu um sinal luminoso da universalidade da Igreja pelo número tão elevado de Padres conciliares que nele se congregou, pela primeira vez, provenientes da Ásia, da África, da América Latina e da Oceânia. Tratava-se de Bispos missionários e Bispos autóctones, Pastores de comunidades disseminadas entre populações não-cristãs, que trouxeram para a Assembleia conciliar a imagem duma Igreja presente em todos os continentes e se fizeram intérpretes das complexas realidades do então chamado «Terceiro Mundo». Enriquecidos com a experiência própria de Pastores de Igrejas jovens e em vias de formação, apaixonados pela difusão do Reino de Deus, eles contribuíram de maneira relevante para se reafirmar a necessidade e a urgência da evangelização ad gentes e, consequentemente, colocar no centro da eclesiologia a natureza missionária da Igreja.

Eclesiologia missionária
Hoje uma tal visão não esmoreceu; antes, tem conhecido uma fecunda reflexão teológica e pastoral e, ao mesmo tempo, repropõe-se com renovada urgência, porque aumentou o número daqueles que ainda não conhecem Cristo. «Os homens, à espera de Cristo, constituem ainda um número imenso», afirmava o Beato João Paulo II na Encíclica Redemptoris missio sobre a validade permanente do mandato missionário; e acrescentava: «Não podemos ficar tranquilos, ao pensar nos milhões de irmãos e irmãs nossas, também eles redimidos pelo sangue de Cristo, que ignoram ainda o amor de Deus» (n. 86). Por minha vez, ao proclamar o Ano da Fé, escrevi que Cristo «hoje, como outrora, envia-nos pelas estradas do mundo para proclamar o seu Evangelho a todos os povos da terra» (Carta ap. Porta fidei, 7). E esta proclamação – como referia o Servo de Deus Paulo VI, na Exortação apostólica Evangelii nuntiandi – «não é para a Igreja uma contribuição facultativa: é um dever que lhe incumbe, por mandato do Senhor Jesus, a fim de que os homens possam acreditar e ser salvos. Sim, esta mensagem é necessária; ela é única e não poderia ser substituída» (n. 5). Por conseguinte, temos necessidade de reaver o mesmo ímpeto apostólico das primeiras comunidades cristãs, que, apesar de pequenas e indefesas, foram capazes, com o anúncio e o testemunho, de difundir o Evangelho por todo o mundo conhecido de então.

Por isso não surpreende que tanto o Concílio Vaticano II como o Magistério sucessivo da Igreja insistam, de modo especial, sobre o mandato missionário que Cristo confiou aos seus discípulos e que deve ser empenho de todo o Povo de Deus: Bispos, sacerdotes, diáconos, religiosos, religiosas e leigos. O cuidado de anunciar o Evangelho em toda a terra compete, primariamente, aos Bispos enquanto responsáveis directos da evangelização no mundo, quer como membros do Colégio Episcopal, quer como Pastores das Igrejas particulares. Efectivamente, eles «foram consagrados não apenas para uma diocese, mas para a salvação de todo o mundo» (João Paulo II, Carta enc.Redemptoris missio, 63), sendo o Bispo «um pregador da fé, que conduz a Cristo novos discípulos» (Ad gentes, 20) e «torna presentes e como que palpáveis o espírito e o ardor missionário do Povo de Deus, de maneira que toda a diocese se torna missionária» (Ibid., 38).

A prioridade da evangelização
Assim, para um Pastor, o mandato de pregar o Evangelho não se esgota com a solicitude pela porção do Povo de Deus confiada aos seus cuidados pastorais, nem com o envio de qualquer sacerdote, leigo ou leiga fidei donum. O referido mandato deve envolver toda a actividade da Igreja particular, todos os seus sectores, em suma, todo o seu ser e operar: indicou-o claramente o Concílio Vaticano II, e o Magistério sucessivo reiterou-o com vigor. Isto exige que estilos de vida, planos pastorais e organização diocesana se adeqúem, constantemente, a esta dimensão fundamental de ser Igreja, sobretudo num mundo como o nosso em contínua transformação. E o mesmo vale para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica e também para os Movimentos eclesiais: todos os elementos que compõem o grande mosaico da Igreja devem sentir-se fortemente interpelados pelo mandato de pregar o Evangelho para que Cristo seja anunciado em toda a parte. Nós, Pastores, com os religiosos, as religiosas e todos os fiéis em Cristo, devemos seguir as pegadas do apóstolo Paulo, o qual, «prisioneiro de Cristo pelos gentios» (Ef 3, 1), trabalhou, sofreu e lutou para fazer chegar o Evangelho ao meio dos gentios (cf. Col 1, 24-29), sem poupar energias, tempo e meios para dar a conhecer a Mensagem de Cristo.
Também hoje a missão ad gentes deve ser o horizonte constante e o paradigma de toda a actividade eclesial, porque a própria identidade da Igreja é constituída pela fé no Mistério de Deus, que se revelou em Cristo para nos dar a salvação, e pela missão de O testemunhar e anunciar ao mundo até ao seu regresso. Como São Paulo, devemos ser solícitos pelos que estão longe, por quantos ainda não conhecem Cristo nem experimentaram a paternidade de Deus, conscientes de que «a cooperação se alarga hoje para novas formas, não só no âmbito da ajuda económica mas também no da participação directa» na evangelização (João Paulo II, Carta enc. Redemptoris missio, 82). A celebração do Ano da Fé e do Sínodo dos Bispos sobre a nova evangelização serão ocasiões propícias para um relançamento da cooperação missionária, sobretudo nesta segunda dimensão.

Fé e anúncio
O anseio de anunciar Cristo impele-nos também a ler a história para nela vislumbrarmos os problemas, aspirações e esperanças da humanidade que Cristo deve sanar, purificar e colmatar com a sua presença. De facto, a sua Mensagem é sempre actual, penetra no próprio coração da história e é capaz de dar resposta às inquietações mais profundas de cada homem. Por isso a Igreja, em todos os seus componentes, deve estar ciente de que «os horizontes imensos da missão eclesial e a complexidade da situação presente requerem hoje modalidades renovadas para se poder comunicar eficazmente a Palavra de Deus» (Bento XVI, Exort. ap. pós-sinodal Verbum Domini, 97). Isto exige, antes de mais, uma renovada adesão de fé pessoal e comunitária ao Evangelho de Jesus Cristo, «num momento de profunda mudança como este que a humanidade está a viver» (Carta ap. Porta fidei, 8).
Com efeito, um dos obstáculos ao ímpeto da evangelização é a crise de fé, patente não apenas no mundo ocidental mas também em grande parte da humanidade, que no entanto tem fome e sede de Deus e deve ser convidada e guiada para o pão da vida e a água viva, como a Samaritana que vai ao poço de Jacob e fala com Cristo. Como narra o Evangelista João, o caso desta mulher é particularmente significativo (cf. Jo 4, 1-30): encontra Jesus, que começa por lhe pedir de beber mas depois fala-lhe duma água nova, capaz de apagar a sede para sempre. Inicialmente a mulher não entende, detém-se ao nível material, mas lentamente é guiada pelo Senhor fazendo um caminho de fé que a leva a reconhecê-Lo como o Messias. E a este propósito afirma Santo Agostinho: «Depois de ter acolhido no coração Cristo Senhor, que mais poderia fazer [aquela mulher] senão deixar ali o cântaro e correr a anunciar a boa nova?» (In Ioannis Ev.,15, 30). O encontro com Cristo como Pessoa viva que sacia a sede do coração só pode levar ao desejo de partilhar com os outros a alegria desta presença e de a dar a conhecer para que todos a possam experimentar. É preciso reavivar o entusiasmo da comunicação da fé, para se promover uma nova evangelização das comunidades e dos países de antiga tradição cristã que estão a perder a referência a Deus, e deste modo voltarem a descobrir a alegria de crer. A preocupação de evangelizar não deve jamais ficar à margem da actividade eclesial e da vida pessoal do cristão, mas há-de caracterizá-la intensamente, cientes de sermos destinatários e ao mesmo tempo missionários do Evangelho. O ponto central do anúncio permanece sempre o mesmo: o Kerigma de Cristo morto e ressuscitado pela salvação do mundo, o Kerigma do amor absoluto e total de Deus por cada homem e cada mulher, cujo ponto culminante se situa no envio do Filho eterno e unigénito, o Senhor Jesus, que não desdenhou assumir a pobreza da nossa natureza humana, amando-a e resgatando-a do pecado e da morte por meio da oferta de Si mesmo na cruz.
A fé em Deus, neste desígnio de amor realizado em Cristo é, antes de mais, um dom e um mistério que se há-de acolher no coração e na vida e pelo qual se deve agradecer sempre ao Senhor. Mas a fé é um dom que nos foi concedido para ser partilhado; é um talento recebido para que dê fruto; é uma luz que não deve ficar escondida, mas iluminar toda a casa. É o dom mais importante que recebemos na nossa vida e que não podemos guardar para nós mesmos.

O anúncio faz-se caridade
«Ai de mim, se eu não evangelizar!»: dizia o apóstolo Paulo (1 Cor 9, 16). Esta frase ressoa, com força, aos ouvidos de cada cristão e de cada comunidade cristã em todos os Continentes. Mesmo nas Igrejas dos territórios de missão, Igrejas em grande parte jovens e frequentemente de recente fundação, já se tornou uma dimensão conatural a missionariedade, apesar de elas mesmas precisarem ainda de missionários. Muitos sacerdotes, religiosos e religiosas, de todas as partes do mundo, numerosos leigos e até mesmo famílias inteiras deixam os seus próprios países, as suas comunidades locais e vão para outras Igrejas testemunhar e anunciar o Nome de Cristo, no qual encontra a salvação a humanidade. Trata-se duma expressão de profunda comunhão, partilha e caridade entre as Igrejas, para que cada homem possa ouvir, pela primeira vez ou de novo, o anúncio que cura e aproximar-se dos Sacramentos, fonte da verdadeira vida.

Associadas com este sinal sublime da fé que se transforma em caridade, estão as Pontifícias Obras Missionárias, instrumento ao serviço da cooperação na missão universal da Igreja no mundo, que recordo e agradeço. Através da sua acção, o anúncio do Evangelho torna-se também intervenção a favor do próximo, justiça para com os mais pobres, possibilidade de instrução nas aldeias mais distantes, assistência médica em lugares remotos, emancipação da miséria, reabilitação de quem vive marginalizado, apoio ao desenvolvimento dos povos, superação das divisões étnicas, respeito pela vida em todas as suas fases.

Queridos irmãos e irmãs, invoco sobre a obra de evangelização ad gentes, e de modo particular sobre os seus obreiros, a efusão do Espírito Santo, para que a Graça de Deus a faça avançar mais decididamente na história do mundo. Apraz-me rezar assim com o Beato John Henry Newman: «Acompanhai, Senhor, os vossos missionários nas terras a evangelizar, colocai as palavras certas nos seus lábios, tornai frutuosa a sua fadiga». Que a Virgem Maria, Mãe da Igreja e Estrela da Evangelização, acompanhe todos os missionários do Evangelho.
Vaticano, 6 de Janeiro – Solenidade da Epifania do Senhor – de  2012.

BENEDICTUS PP. XVI

Outubro: Mês das Missões

Cartaz/Divulgação
Igreja em estado permanente de missão
Por Jefferson Souza, com P.O.M

MACAPÁ (BJS) -O mês de outubro é para a Igreja Católica em todo o mundo, o período no qual são intensificadas as iniciativas de informação, formação, animação e cooperação em prol da missão universal.  O objetivo é promover e despertar a consciência, a vida e as vocações missionárias. 

No Brasil, as Pontifícias Obras Missionárias (POM) e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) através do Conselho Missionário Nacional (COMINA) promoverão mais uma edição da Campanha Missionária, que em 2012, apresenta o tema  “Brasil missionário, partilha tua fé” que quer motivar e valorizar as iniciativas e avanços na missão.

Durante a entrevista coletiva de lançamento oficial da Campanha na ultima quinta-feira, 27/09, o bispo de Ponta Grossa –PR e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial,  Dom Sérgio Braschi destacou o tema e explicou o significado do cartaz deste ano. “Trata-se do missionário que sai do Brasil e vai para o mundo levar a Boa Nova a todos os povos. Esse é o fundamento da nossa Igreja peregrina” sublinhou o prelado. De acordo com os organizadores a celebração de outubro é uma forma de destacar a missão da Igreja.

Em mensagem para o Dia Mundial das Missões, celebrado em 21 de outubro, o Papa Bento XVI destaca que “a ocorrência do cinquentenário do início do Concílio Vaticano II, a abertura do Ano da Fé e o Sínodo dos Bispos cujo tema é a nova evangelização concorrem para reafirmar a vontade da Igreja se empenhar, com maior coragem e ardor, na missio ad gentes, para que o Evangelho chegue até aos últimos confins da terra.

Nos dias 20 e 21 será realizada coleta mundial para o sustento de atividades de promoção humana e evangelização nos cinco continentes, sobretudo em países onde os cristãos são ainda uma minoria e as necessidades materiais são mais urgentes.

domingo, 30 de setembro de 2012

Voz do Pastor: A generosidade do Papa

Artigo Dominical de Dom Pedro José Conti - bispo de Macapá 
Por Pascom
 
Apresentou-se certa vez, a Bento XIV, um pobre pai de família e, contando-lhe suas necessidades, pediu-lhe um auxílio.
- Tenho apenas vinte escudos – disse o Papa – se lhe bastam, dou-os com gosto.
Um jovem prelado, que estava presente, advertiu-o, em voz baixa, que vinte escudos eram demais, bastavam dez.
– O senhor tem dez escudos consigo? - Perguntou-lhe o Pontífice.
O prelado, metendo a mão no bolso, apresentou-lhe dez escudos. Então o Papa, entregando ao pobre seus vinte escudos com mais aqueles dez, disse: 

- Agradeça também ao Monsenhor, que concorre ao benefício, acrescentando à minha oferta a sua de dez escudos.
- O prelado ficou bastante desapontado, mas calou-se...

Uma simples história de caridade, talvez um pouco forçada como a do Monsenhor, acabou sendo mais uma ajuda para quem estava precisando. 

O evangelho deste domingo é um conjunto de palavras do Senhor Jesus, que continua ensinando aos seus discípulos. Primeiro ele diz que ninguém pode fazer milagres em seu nome e depois falar mal dele. O importante é que “toda língua confesse que Jesus é o Senhor, para a glória de Deus Pai” diz a carta aos Filipenses (2,11). No nome de Jesus só se deveria fazer o bem a quem precisa - também se simples e, aparentemente, insignificante como um copo de água. O escândalo acontece quando o nome de Jesus é usado para prejudicar alguém ou dar vantagem a uns sobre contra outros. Jesus não pode ser de parte. Por isso, os pequenos e os pobres ficam escandalizados porque acreditam no amor do Pai para com todos. Privilégios e enriquecimentos, usando o nome de Deus, só podem desnortear a fé dos simples. Pensando bem, porém, todos os discípulos verdadeiros deveriam ser os simples e pobres de coração que procuram amar a Deus servindo ao seu próximo, com generosidade e desprendimento, porque somente de Deus aguardam a recompensa. 

Na última parte do evangelho, encontramos aquelas palavras de Jesus que não deixam de nos surpreender e incomodar. Entendemos que elas não devem ser tomadas literalmente cortando mesmo mãos, pés e arrancando olhos. No entanto, a decisão de mudar certas atitudes ou costumes nos custa quase quanto arrancar membros do nosso corpo. Mais uma vez, devemos entender as palavras de Jesus como um convite à liberdade. Liberdade para amar e fazer o bem. Para possuir o grande tesouro que é “entrar no reino de Deus” vale a pena renunciar não somente aos males, mas também a outros “bens” menos valiosos. Não por desprezo ou heroísmo. Como considerar inúteis uma mão, um pé ou um olho? Eles podem ser, porém, obstáculos para a nossa participação no reino. A porta para entrar é sempre estreita, precisa deixar fora muitas coisas. Sabemos que por nosso orgulho, muitas vezes, custa-nos demais renunciar a uma ideia ou uma opinião. Perdemos amizades, até a própria família, mas não admitimos erros, não pedimos socorro para nos libertar de certos vícios que estão grudados em nós, mais do que os membros do nosso corpo.

Achamos tudo isso tão difícil e até inútil porque o reino do qual Jesus fala nos parece tão longe! Por que deveríamos renunciar a algo bom para nós, hoje, pensando num prêmio tão duvidoso no futuro? Na realidade o bem que fazemos já é sinal e presença do reino. A renúncia a algo de menos importância é para começarmos a ser felizes hoje, escolhendo a parte melhor, aprendendo a amar, a servir, a nos doar. Ninguém aprende a fazer isso de uma vez só, precisamos treinar também para amar, talvez com pequenos gestos – o copo de água! – um sorriso, uma mão estendida, uma ajuda a quem sofre. 

Talvez precisamos de alguém que nos empurre para doar. O Monsenhor da história não ficou muito feliz por ter dado os dez escudos, mas já os tinha entregado. Aprendeu com a lição do papa Bento XIV (14 mesmo), lá pelos anos de 1700.

sábado, 29 de setembro de 2012

RCC Brasil tem nova presidência nacional

Foto: Divulgação Facebook
Katia Roldi Zavaris é eleita para o período 2013-2016

Por Jefferson Souza, com RCCBrasil


APARECIDA (SP) - Na manhã deste sábado, 29, o Conselho Nacional da Renovação Carismática Católica do Brasil em reunião na cidade de Aparecida, São Paulo, realizou a eleição para a nova presidência nacional do Movimento Eclesial. Os 26 Estados e do Distrito Federal estavam representados por seus respectivos Presidentes Estaduais da RCC, dentre eles, Dário Araújo da RCC Amapá, e elegeram Kátia Roldi Zavaris, atual primeira secretária do Conselho Nacional e Coordenadora Arquidiocesana em Vitória (ES).

De acordo com membros do Conselho Nacional nas redes sociais, o processo decorreu após o inicio das atividades do dia com a Santa Missa presidida pelo Assessor Eclesiástico para a RCC e arcebispo de Belém do Pará,  Dom Alberto Correa Taveira, com a participação dos membros do Conselho. Em seguida, o momento reservado para a escuta e discernimento até o processo de eleição.

Kátia Zavaris é casada, natural do Estado do Espírito Santo, onde além de ter já exercido a função de coordenadora arquidiocesana, foi também Presidente do Conselho Estadual, quando ingressou no Conselho Nacional permanecendo até então. Professora de inglês, seu dominio da Língua Inglesa sempre esteve a serviço das traduções em pregações durante eventos da RCC Brasil com presença de lideres internacionais.

A reunião do Conselho Nacional segue até domingo, 30, depois de continuarem a avaliar a caminhada do movimento durante os ultimos anos e traçar metas para o futuro com base no Planejamento Estratégico 2010 -2017. Esta é a ultima reunião sobre a Presidencia de Marcos Volcan que desde 2005 esteve a frente do movimento.


Kátia assume em janeiro as funções na presidência da RCC Brasil e durante o Encontro Nacional de Formação, na Diocese de Lorena (SP), estará a frente dos carismáticos de todo o país.

Em 2010 a predisente eleita esteve em Macapá pela primeira vez e durante o Encontro Estadual de Formação ministrou orações e formações animando os carismáticos amapaenses à unidade.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

O poder paralelo dentro da Igreja

Foto: Site Padre Ricardo
Por Padre Paulo Ricardo

Qual o verdadeiro significado da presença da Teologia da Libertação dentro da Igreja Católica e seus fundamentos marxistas? Nestes videos Padre Paulo Ricardo continua a nos falar da batalha que hoje travamos dentro da própria Igreja.

CNBB repudia o uso da imagem de Cristo em capa de revista esportiva

Capa Revista Placar - Ed. Outubro / Divulgação
Nota de Repúdio
Por CNBB

Dom Leonardo Steiner, secretário geral da CNBB, recebeu jornalistas na sede da Conferência, em Brasília, para apresentar Nota de Repúdio assinada pela presidência da entidade manifestando profunda indignação com o uso inadequado da imagem de Jesus Cristo crucificado feito por uma revista de esportes.
Veja a íntegra da Nota:
NOTA DE REPÚDIO
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, CNBB, manifesta profunda indignação diante da publicação de uma fotomontagem que compõe a capa de uma revista esportiva na qual se vê a imagem de Jesus Cristo crucificado com o rosto de um jogador de futebol.
Reconhecemos a liberdade de expressão como princípio fundamental do estado e da convivência democrática, entretanto, que há limites objetivos no seu exercício. A ridicularização da fé e o desdém pelo sentimento religioso do povo por meio do uso desrespeitoso da imagem da pessoa de Jesus Cristo sugerem a manipulação e instrumentalização de um recurso editorial com mera finalidade comercial.
A publicação demonstrou-se, no mínimo, insensível ao recente quadro mundial de deplorável violência causado por uso inadequado de figuras religiosas, prestando, assim, um grave desserviço à consolidação da convivência respeitosa entre grupos de diferentes crenças.
A fotomontagem usa de forma explícita a imagem de Jesus Cristo crucificado, mesmo que o diretor da publicação tenha se pronunciado negando esse fato tão evidente, e isso se constitui numa clara falta de respeito que ofende o que existe de mais sagrado pelos cristãos e atualiza, de maneira perigosa, o já conhecido recurso de atrair a atenção por meio da provocação.
Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB
Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB

Do Encontro Europeu dos Jovens de Taizé à JMJ Rio2013

Bento XVI receberá jovens da Comunidade de Taizé durante encontro a Roma
Por Zenit.org
ROMA (ZENIT.org) – O Serviço Diocesano para a Pastoral da Juventude de Roma promoveu o encontro “Rumo ao Rio de Janeiro – Do Encontro Europeu dos Jovens de Taizé à Jornada Mundial da Juventude”, em preparação para a JMJ Rio2013, juntamente com a Comunidade de Taizé.

Há 35 anos a Comunidade Ecumênica de Taizé realiza anualmente o “Encontro Europeu dos Jovens de Taizé”. A idéia do fundador, Irmão Roger, morto em 2005, é de uma peregrinação de confiança através da terra, explicou a ZENIT o irmão David que está em Roma especialmente para organizar o Evento.

Durante todo o ano a Comunidade acolhe muitos jovens na pequena aldeia de Taizé, na França, para uma experiência de oração, retiro, reflexão e encontro. “O irmão Roger compreendeu ao ouvir estes jovens, que era importante também proporcionar espaços em que pudessem descobrir e conhecer a realidade concreta de uma igreja local numa grande cidade”, afirmou irmão David.

O Encontro Internacional acontece todos os anos em uma grande metrópole européia, entre o Natal e o Ano Novo, onde os jovens são acolhidos pela igreja local: famílias, paróquias e comunidades religiosas.

A programação é intensa, são três momentos de oração comunitária: um momento de reflexão em pequenos grupos, um momento de descoberta da realidade paroquial local e workshop.

Este ano o Encontro Europeu dos Jovens de Taizé será em Roma e haverá visita às Catacumbas, concerto, um workshop sobre ciência e fé, e reflexões bíblicas em diferentes igrejas da cidade. As orações da tarde serão realizadas nas quatro basílicas papais de Roma, onde os jovens poderão cantar com tranquilidade os cantos da Comunidade de Taizé.
A grande novidade para este ano será o encontro com Bento XVI. O Papa, logo no início do encontro, dia 29 de dezembro às 18 da tarde, irá acolher os jovens para um momento de oração na Basílica de São Pedro.


“Taizé é uma Comunidade Ecumênica, mas que busca, de fato, uma reconciliação, está em comunhão com a Igreja”, afirmou irmão David. “O papa João XXIII dizia ao irmão Roger que a Igreja Católica é como círculos concêntricos cada vez maiores, e nós, nos situamos nestes espaços. Sendo uma comunidade ecumênica acolhemos irmãos de diferentes Igrejas, e procuramos reunir jovens católicos com jovens protestantes e ortodoxos, que querem caminhar na mesma direção: ao encontro com Cristo e ao serviço dos irmãos”.

Um dos sinais concreto de comunhão é a participação dos jovens de Taizé nas Jornadas Mundiais da Juventude com o Papa. “Desde a primeira JMJ estamos presentes, durante a própria Jornada animamos um espaço de oração, e vamos fazê-lo também no Rio de Janeiro”, comentou irmão David. “Durante todo o ano procuramos falar com os jovens desta oportunidade de viver a JMJ, e o Encontro Europeu de Roma será uma importante etapa em preparação para a JMJ Rio 2013. Os jovens terão a oportunidade de viver alguns meses antes esta experiência de Igreja Universal”.
 

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Bispos Europeus se reunirão em encontro

Refletir sobre desafios do nosso tempo
Por Radio Vaticano - Versão Portuguesa
 
“Os desafios do nosso tempo: aspectos sociais e espirituais” será o tema geral da Assembleia plenária anual dos Presidentes das Conferências Episcopais da Europa que vai ter lugar em São Galo, na Suíça, de 27 a 30 deste mês. 

A introdução ao tema será feito pelo arcebispo de Malines-Bruxelas, D. André-Joseph Léonard, Presidente da Conferência Episcopal belga; pela professora Marta Cartabia, Docente de Direito e Juíza do Tribunal Constitucional da Itália e pelo Professor Kuno Schedler, Docente de Economia Empresarial na Universidade de São Galo. 

Segundo o Cardeal Péter Herdõ, arcebispo de Esztergom-Budapest, e Presidente da CCEE, Concelho das Conferências Episcopais Europeias, vão como peregrinos para pôr-se à escuta de São Galo, nos 1400 anos da chegada do santo àquela cidade suíça, tendo desempenhado um papel importante na evangelização daquela parte do país. O programa inclui, portanto, vários momentos de oração e celebrações e ainda de reflexão sobre “os desafios espirituais do nosso tempo” – disse. Com efeito – acrescentou - neste tempo de crise económica as pessoas podem-se deixar levar pelo desespero, o mal maior do nosso tempo. A nova evangelização – continuou – é uma ocasião e um apelo, a trabalhar a fim de que Cristo, sempre o mesmo ontem e hoje, possa ser compreendido e acolhido por todos, pois que um coração que encontrou a sua via em Cristo será capaz de fazer milhares na família, na escola, no trabalho e nas diversas instituições nacionais e internacionais. 

De entre os desafios que serão enfrentados nos debates do encontro estarão a questão da discriminação dos cristãos na Europa e a persecução dos cristãos no mundo; a liberdade religiosa, os trabalhos da União Europeia e do Conselho da Europa, o Ano da Fé e o 50º aniversário da abertura do Concilio Vaticano II

Bispos aprovam novo cronograma de preparação da CF

A proposta deverá promover uma melhor colaboração dos Regionais
Por CNBB


Os membros do Conselho Episcopal de Pastoral (Consep), reunidos na tarde dessa quarta-feira, 26, discutiram o processo de elaboração dos subsídios da Campanha da Fraternidade (CF), realizada pela CNBB anualmente, no período da quaresma.

O assessor da CF, padre Luiz Carlos Dias, apresentou uma proposta de cronograma. Com duração de 1 ano e meio, a proposta deverá promover uma melhor colaboração dos Regionais, assessores e pastorais e organismos afins com o tema de cada edição. Desta forma, todos os subsídios já poderão ser apresentados no mês de julho do ano anterior da Campanha.

A proposta foi aprovada pelos bispos. Em relação à escolha do hino e do cartaz, serão realizados dois concursos simultâneos, com a colaboração de comissões julgadoras específicas, mas com a decisão final do Consep. Pelo novo cronograma, os interessados em participar destes concursos receberão mais subsídios para poder a elaboração das propostas de música e cartaz.