segunda-feira, 6 de agosto de 2012

34 anos da Morte de Paulo VI

Homenagem ao Papa
Por Jefferson Souza
 
Nesta Segunda-feira, 06, a Igreja relembra os 34 anos da morte do memorável Papa Sua Santidade Paulo VI. Nascido Giovanni Battista Enrico Antonio Maria Montini (26/09/1897) iniciou seu pontificado no dia 21 de junho de 1963, suscedento o Beato Papa João XXIII, continuando os trabalhos do Concilio Vaticano II. Foi o primeiro dos Papas a viajar os cinco continentes.Neste dia recordo suas palavras a Renovação Carismática Católica:
Túmulo de Paulo VI

“Alegramo-nos convosco, queridos amigos pela renovação espiritual que se manifesta hoje em dia na Igreja, sob diferentes formas e em diversos ambientes. Certas notas comuns aparecem nesta renovação:

• O gosto por uma oração profunda, pessoal e comunitária a Deus;
• Um retorno à contemplação e uma ênfase no louvor a Deus;
• O desejo de entregar-se totalmente a Cristo;
• Uma grande disponibilidade às inspirações do Espírito Santo;
 
Brasão do Pontificado
• Uma leitura mais assídua da Bíblia;
• Um amor fraterno mais generoso;
• A vontade de prestar uma colaboração aos serviços da Igreja.

Em tudo isso podemos conhecer a obra misteriosa e discreta do Espírito que é alma da Igreja”.

Juristas católicos posicionam-se contra aborto, eutanásia e legalização da maconha

Por Agencia Senado
 
O presidente do Senado, José Sarney, recebeu na tarde desta sexta-feira (3) a visita dos juristas Ives Gandra Martins e Paulo de Barros Carvalho, respectivamente presidente e vice-presidente da União de Juristas Católicos de São Paulo (Ujucasp). Eles estavam acompanhados do advogado Robson Maia Lins, também ligado à Igreja Católica.

Segundo Ives Gandra, eles vieram falar com Sarney sobre o novo Código Penal, que começou a tramitar no Senado (PLS 236/2012). A comissão especial interna destinada a examinar o anteprojeto do novo Código Penal vai realizar sua primeira reunião na próxima terça-feira (7). O anteprojeto prevê mudanças polêmicas, como a descriminalização do plantio e do porte de maconha para consumo próprio e a ampliação das possibilidades do aborto legal.

- Viemos falar da nossa posição contrária ao aborto – afirmou Ives Gandra.

Os juristas também se posicionaram contra a possibilidade de legalização de porte de maconha e da eutanásia. Segundo o presidente da Ujucasp, a Holanda, país que permite a eutanásia e o consumo de drogas em certas situações, já esta revendo seu posicionamento legal sobre esses assuntos.

- Gostaríamos que o Senado refletisse sobre isso – pediu.

Ujucasp
A Ujucasp, criada no último mês de março, é integrada por professores, magistrados, advogados e integrantes do Ministério Público ligados à Igreja Católica. Composta por 30 membros e filiada à União Internacional de Juristas Católicos, a organização tem como objetivo contribuir com a atividade judiciária, legislativa e administrativa baseando-se nos princípios da ética católica.

- A Ujucasp é composta por juristas de renome nacional e internacional, com vasta obra publicada, quase todos titulares das principais universidades do Brasil – explicou Ives Gandra.

Literatura
Também presidente da Academia Paulista de Letras, Ives Gandra convidou o presidente Sarney para receber o título de doutor honoris causa pela academia. A solenidade de condecoração ainda será marcada.

Cem anos atrás nascia Abbé Pierre, fundador da Comunidade de Emaús

Foto: Radio Vaticano
"um homem livre, fiel às suas convicções traduzidas em atitudes e em verdade ao longo de uma vida de amor ao próximo”
Por Radio Vaticano
 Henri Grouès, mais conhecido como Abbé Pierre, fundador do movimento internacional de solidariedade para a justiça “Emaús”, nasceu em 5 de agosto de 1912 em Lion, na França.

Morto em 2007, dedicou sua vida às causas mais nobres, como a luta contra a fome e contra a pobreza e o compromisso em favor da democracia. A França recorda este centenário com diversas atividades: em Estevile, próximo a Rouen onde está sepultado Abbé Pierre, será inaugurado neste domingo um novo Centro Emaús, enquanto em sua cidade natal, no dia 30 de junho, uma praça no popular bairro de Duchère recebeu seu nome.

Em Paris, uma série de moedas de dois euros foi cunhada em homenagem a Abbé Pierre. De um lado traz um retrato de Abbé e do outro a logomarca da Comunidade de Emaús e seu lema “…e os outros?”.

“A vida de Abbé Pierre – lê-se no site do Emmaus International – foi aquela de um homem livre, fiel às suas convicções traduzidas em atitudes e em verdade ao longo de uma vida de amor ao próximo”. Na França e no mundo inteiro – lê-se ainda – Abbé Pierre continua a inspirar aqueles que lutam por sua dignidade e pelo acesso a todos os direitos fundamentais.

Presente em 37 países, hoje a Comunidade de Emaús conta com 327 centros que recebem pessoas marginalizadas na luta pelos seus direitos. O objetivo é aquele de demonstrar que existem alternativas às injustiças.

Angelus: "A fé não é um projeto, mas encontrar a Cristo como pessoa viva"

Saudação do Angelus
No Ângelus de hoje, Bento XVI exortou os fiéis a não pararem nas preocupações materiais cotidianas, mas aceitarem os planos de Deus e melhorarem o relacionamento com Ele.
Queridos irmãos e irmãs,

Na Liturgia da Palavra deste domingo continua a leitura do capítulo 6º do Evangelho de João. Estamos na sinagoga de Cafarnaum, onde Jesus está dando o seu famoso discurso depois da multiplicação dos pães. As pessoas tentaram fazê-lo rei, mas Jesus havia se retirou, primeiro sobre o monte com Deus, com o Pai, e depois em Cafarnaum.
Não vendo-o, começaram a buscá-lo, subiram em barcas para chegar à outra margem do lago e finalmente o encontraram. Mas Jesus sabia bem o motivo de tanto entusiasmo ao segui-lo e também o diz com clareza: vós “me procurais não porque vistes sinais [porque o vosso coração ficou impressionado], mas porque comestes dos pães e ficastes satisfeitos” (v. 26).

Jesus quer ajudar as pessoas a ir além da satisfação imediata das próprias necessidades materiais, também importantes. Quer abrir-lhes um horizonte de existência que não é simplesmente aquele das preocupações cotidianas do comer, do vestir, da carreira. Jesus fala de uma comida que não perece, que é importante buscar e acolher. Ele afirma: "Trabalhem não pela comida que não dura, mas pela comida que permanece para a vida eterna e que o Filho do Homem vos dará” (v. 27).

A multidão não entende, acredita que Jesus pede a observância dos preceitos para poder obter a continuação desse milagre, e pergunta: "O que devemos fazer para realizar as obras de Deus?" (V. 28). A resposta de Jesus é clara: "Esta é a obra de Deus: que creiais naquele que ele enviou" (v. 29). O centro da existência, o que dá sentido e firme esperança no caminho muitas vezes difícil da vida é a fé em Jesus, o encontro com Cristo. Também nós perguntamos: "O que devemos fazer para herdar a vida eterna?". E Jesus disse: "acredite em mim."

A fé é a coisa fundamental. Não se trata aqui de seguir uma idéia, um projeto, mas de encontrar a Jesus como uma Pessoa viva, de deixar-se envolver totalmente por Ele e pelo seu Evangelho. Jesus convida a não parar no horizonte puramente humano e a abrir-se para o horizonte de Deus, para o horizonte da fé. Ele exige uma única obra: acolher o plano de Deus, ou seja, “crer naquele que ele enviou” (v. 29).

Moisés tinha dado a Israel o maná, o pão do céu, com o qual o próprio Deus tinha alimentado o seu povo. Jesus não dá qualquer coisa, dá a Si mesmo: é Ele o "verdadeiro pão que desceu do céu", Ele, a Palavra Viva do Pai; no encontro com Ele encontramos o Deus vivo.
"O que devemos fazer para realizar as obras de Deus?" (V. 28) pergunta a multidão, pronta para agir, para que o milagre do pão continue. Mas a Jesus, verdadeiro pão da vida, que satisfaz a nossa fome de sentido, de verdade, não é possível "ganhar" com o trabalho humano; só vem a nós como um dom de Deus, como obra de Deus, que deve ser pedida e acolhida.

Queridos amigos, nos dias carregados de preocupações e de problemas, mas também naqueles de descanso e relaxamento, o Senhor nos convida a não esquecer que, se é necessário preocupar-nos pelo pão material e restaurar as forças, ainda mais fundamental é fazer crescer a relação com Ele, reforçar a nossa fé naquele que é o “pão da vida”, que enche o nosso desejo de verdade e de amor. A Virgem Maria, no dia em que lembramos a dedicação da Basília de Santa Maria Maior, em Roma, nos sustente no nosso caminho de fé. 

[Traduzido do Italiano por Thácio Siqueira]
 

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Pastoral juvenil da CNBB divulga cartaz do DNJ 2012

Foto: Divulgação
O valor a vida é a proposta desta edição
Por Jefferson Souza, com Agências
 
A Coordenação Nacional de Pastoral Juvenil divulgou o cartaz oficial e o subsídio do Dia Nacional da Juventude (DNJ) 2012. O tema proposto para este ano é "Juventude e Vida" e o lema "Que vida vale a pena ser vivida?". O evento acontecerá em todas as dioceses do país no dia 27 de outubro.

Segundo o assessor nacional da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB padre Antônio Ramos do Prado (padre Toninho), a construção do subsídio do Dia Nacional da Juventude (DNJ) 2012 foi feita a partir do aprofundamento do estudo sobre a realidade juvenil e à luz da Campanha da Fraternidade de 2013, fundamentados no texto bíblico de João 10,10: “Eu vim para que todos tenham vida”.

Para padre Toninho, a idéia do jovem pintando os sinais de vida no Brasil manifesta o protagonismo juvenil dentro e fora da Igreja. "Parabéns ao autor que se colocou à disposição para fazer os ajustes necessários", afirmou o assessor nacional da Comissão para a Juventude. O cartaz foi escolhido entre muitos num concurso realizado pela comissão.

A Coordenação
Coordenação Nacional de Pastoral Juvenil é  formada por jovens de pastorais, movimentos, congregações e novas comunidades que atuam com a juventude. O subsídio para a vivência do DNJ foi elaborado por esse grupo. 

 Clique aqui para baixar:
>>> Cartaz DNJ 2012 (PDF)

>>> Subsídio DNJ 2012 (colorido)

>>> Subsídio DNJ 2012 (preto e branco)

Bento XVI conclui o 3° volume de Jesus de Nazaré

A obra destacará infância de Jesus
Por Boletim da Santa Sé

O Santo Padre Bento XVI concluiu, nestes dias, a escrita do terceiro volume da obra Jesus de Nazaré, dedicada às histórias da Infância de Jesus (Die Kindheitsgeschichten). Este volume é a conclusão dos dois anteriores.
Agora está sendo feita a tradução para várias línguas, o que vai ser conduzido diretamente a partir do original, em alemão. Espera-se que a publicação do livro aconteça nas línguas de maior difusão, o que exigirá um espaço de tempo apropriado para uma tradução apurada de um texto que é importante e esperado.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Intenções de Bento XVI para mês de Agosto

Santo Padre dedica convida a orar pelo jovens e presidiários
Por Jefferson Souza, com Agências

Todos os meses, o Pontífice confia suas intenções ao Apostolado da Oração, uma iniciativa que é seguida por milhões de pessoas em todo mundo.Neste mês de agosto, a intenção geral de oração do Papa Bento XVI ao Apostolado de Oração é “para que os presos sejam tratados com justiça e seja respeitada a sua dignidade.”

No centro da Intenção Missionária é dedicada aos jovens.“Para que os jovens, chamados ao seguimento de Cristo, se disponham a proclamar e testemunhar o Evangelho até aos confins da terra”, destacou o Pontífice.

Quando Deus é a única resposta convincente...


Leah Libresco, blogueira americana atéia, anunciou em seu conhecido site a conversão ao catolicismo
Por Salvatore Cernuzio - Zenit
É uma história maravilhosa de conversão nos nossos dias, aquela de Leah Libresco, a popular blogueira americana atéia responsável do “Patheos Atheist Portal”.
No passado 18 de Junho uma postagem desta jovem filósofa, formada em Yale e colaboradora do Huffington Post, definitivamente chocou muitos seguidores – especialmente ateus – do seu blog, chegando rapidamente a todas as partes do mundo.
"Esta é a minha última postagem" anunciava dramaticamente o título do artigo, onde a blogueira declarava ter finalmente encontrado a resposta para aquela sua "moral interna" que até agora o ateísmo não conseguia satisfazer: o cristianismo. A resposta que durante anos Leah refutava e rejeitava com "explicações que buscam colocar a moralidade no mundo natural."
"Durante anos eu tentei argumentar a origem da lei moral universal que reconhecia presente em mim” explicou a blogueira; uma moralidade "objetiva como a matemática e as leis da física”. Nesta busca contínua de respostas, Leah se refugiou, por exemplo, na filosofia ou na psicologia evolutiva.
"Eu não pensava que a resposta estivesse ali” admite, mas ao mesmo tempo “não podia mais esconder que o cristianismo demonstrava melhor do que qualquer outra filosofia aquilo que reconhecia já como verdadeiro: uma moral dentro de mim que o meu ateísmo, porém, não conseguia explicar”.
Os primeiros "sinais" de conversão vieram no dia de Domingo de Ramos, quando a blogueira participa de um debate com os alunos de Yale para explicar de onde deriva a lei moral. Durante a explicação, foi interrompida por um jovem que “buscava fazer-me pensar – como ela mesma lembra – pedindo-me para não repetir a explicação dos outros, mas para dizer o que eu pensava sobre isso”.
"Não sei, não tenho uma idéia" é a resposta da Leah diante de uma pergunta simples, mas inquietante. "A sua melhor hipótese?", continuou o jovem, "não tenho uma", ela responde.
"Terá talvez alguma idéia”, continua ele; “não o sei... mas acho que a moral tenha se apaixonado por mim ou algo parecido” tenta falar a filósofa, mas o rapaz neste momento diz-lhe o que pensava.
Refletindo, a mulher diz: "Percebi que, como ele, eu acreditava que a moral fosse objetiva, um dado independente da vontade humana”. Leah descobre portanto que também ela crê “numa ordem, que implica alguém que o tenha pensado” e “na existência da Verdade, na origem divina da moral”.
"Intuí – explica ainda – que a lei moral como a verdade pudesse ser uma pessoa. E a religião católica me oferecia a estrada mais razoável e simples para ver se a minha intuição era verdadeira, porque diz que a Verdade é vivente, que se fez homem.”
Pedindo depois àquele jovem o que lhe sugeria fazer, a filósofa atéia convicta, começa a rezar com ele a Completa no Livro dos salmos e continua “a fazê-lo sempre, também sozinha”.
Anos e anos de teorias, provas, convicções, desmoronados diante da única Verdade: Deus. Publicada no portal, a história de Leah provocou reações diversas e milhões de comentários. Basta pensar no fato de que tenha sido postada no Facebook 18 mil vezes e que a sua página web tenha recebido, segundo o diretor do blog, Dan Welch, cerca de 150 mil acessos.
Muitos comentários são acusadores, pessoas atéias que se sentem “traídas” por aquela que era para eles uma líder. Muitos outros, ao contrário, são de católicos que, como muitos não-crentes, seguiam o blog. Alguns expressam as suas felicitações e dizem: "Estou tão feliz por você. Rezei tanto. A aventura está apenas começando."
Entrevistada pela CNN, a Libresco no entanto, confessou de ter ainda muito a entender e estudar sobre aquilo que sustenta a Igreja sobre questões de moral, como por exemplo a questão da homossexualidade que a deixa ainda “confusa”. “Mas não é um problema” afirmou, em quanto que tudo do que ela se convenceu “é razoável”.
Depois da conversão, a mulher procurou também uma comunidade católica, “escandalizando os amigos” mais incrédulos. “Se me perguntam como estou hoje respondo que estou feliz – diz a blogueira – o melhor período que você pode viver é quando você se dá conta de que quase tudo o que você pensava que era verdadeiro, na verdade era falso”.
Ainda à CNN, a blogueira contou que se sentia “renascida uma segunda vez”: “É ótimo participar da Missa e saber que ali está Deus feito carne – declarou – um fato que explica tantas outras coisas inexplicáveis".
Neste ponto, a questão que mais causa curiosidade é o que fará Leah do seu popular blog ateu? Uma pergunta que tem assombrado a mesma autora todos os dias depois daquela fatídica tarde em Yale.
"Parar de escrever? - Diz na sua postagem - continuar em um estilo cripto-católico esperando que ninguém perceba (como fiz no último período)?” Após um exame demorado, a solução foi outra: "A partir de amanhã, o blog será chamado "Patheos Catholic channel "e será usado para discutir com os ateus convictos, como fazia antes com os católicos.
O motivo? "Se a pessoa é honesta - explica - não tem medo de entrar em diálogo. Eu recebi uma resposta sobre o que buscava porque aceitei colocar-me em diálogo. O interessante de muitos ateus é que fazem críticas e pedem provas. Uma coisa utilíssima à Igreja, que não deve ter medo porque está do lado dos fatos e da razão”.
Incentivo, finalmente, conclui a postagem, quase uma despedida da Libresco aos seus muitos leitores ateus: "Quaisquer que sejam suas crenças religiosas parar e pensar naquilo que você crê é uma boa ideia e se assim compreende que há algo que te obriga a mudar de ideia, não tenha medo e lembre-se que a tua decisão pode somente melhorar a tua visão das coisas”.
[Tradução do Italiano por Thácio Siqueira]

Agosto: Mês das Vocações!

Mensagem do Papa para o Dia Mundial de Oração pelas Vocações 2012


Agosto é o mês das vocações, o período de celebrar o chamado que Deus faz para cada um, convidando ao exercício da ordem ou à vida em família, por exemplo. Seja qual for a vocação, ela existe e vai sendo descoberta aos poucos. A cada semana deste mês, os católicos refletem sobre determinado tipo de vocação. 


No primeiro Domingo, celebra-se a vocação dos Ministros Ordenados (bispos, padres e diáconos). No segundo, a vocação da Vida em Família (em sintonia com a Semana Nacional da Família). Já no terceiro domingo, a Igreja volta as atenções para a vocação da Vida Consagrada, que inclui religiosas, religiosos, leigas e leigos consagrados. No último domingo do mês, é a vez de celebrar a vocação dos Ministros Não Ordenados (todos os cristãos leigos e leigas).


Confira abaixo a Mensagem do Sumo Pontífice para a celebração deste mês vocacional.



Boletim da Santa Sé



«As vocações, dom do amor de Deus»
Mensagem do Papa Bento XVI para a 49º Dia Mundial de Oração pelas Vocações


Amados irmãos e irmãs!

O XLIX Dia Mundial de Oração pelas Vocaçõesque será celebrado no IV domingo de Páscoa – 29 de Abril de 2012 –, convida-nos a refletir sobre o tema «As vocações, dom do amor de Deus».
A fonte de todo o dom perfeito é Deus, e Deus é Amor – Deus caritas est –; «quem permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele» (1 Jo 4, 16). A Sagrada Escritura narra a história deste vínculo primordial de Deus com a humanidade, que antecede a própria criação. Ao escrever aos cristãos da cidade de Éfeso, São Paulo eleva um hino de gratidão e louvor ao Pai pela infinita benevolência com que predispõe, ao longo dos séculos, o cumprimento do seu desígnio universal de salvação, que é um desígnio de amor. No Filho Jesus, Ele «escolheu-nos – afirma o Apóstolo – antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em caridade na sua presença» (Ef 1, 4). Fomos amados por Deus, ainda «antes» de começarmos a existir! Movido exclusivamente pelo seu amor incondicional, «criou-nos do nada» (cf. 2 Mac 7, 28) para nos conduzir à plena comunhão consigo.
À vista da obra realizada por Deus na sua providência, o salmista exclama maravilhado: «Quando contemplo os céus, obra das vossas mãos, a Lua e as estrelas que Vós criastes, que é o homem para Vos lembrardes dele, o filho do homem para com ele Vos preocupardes?» (Sal 8, 4-5). Assim, a verdade profunda da nossa existência está contida neste mistério admirável: cada criatura, e particularmente cada pessoa humana, é fruto de um pensamento e de um ato de amor de Deus, amor imenso, fiel e eterno (cf. Jer 31, 3). É a descoberta deste fato que muda, verdadeira e profundamente, a nossa vida. 

Numa conhecida página das Confissões, Santo Agostinho exprime, com grande intensidade, a sua descoberta de Deus, beleza suprema e supremo amor, um Deus que sempre estivera com ele e ao qual, finalmente, abria a mente e o coração para ser transformado: «Tarde Vos amei, ó beleza tão antiga e tão nova, tarde Vos amei! Vós estáveis dentro de mim, mas eu estava fora, e fora de mim Vos procurava; com o meu espírito deformado, precipitava-me sobre as coisas formosas que criastes. Estáveis comigo e eu não estava convosco. Retinha-me longe de Vós aquilo que não existiria, se não existisse em Vós. Chamastes-me, clamastes e rompestes a minha surdez. Brilhastes, resplandecestes e dissipastes a minha cegueira. Exalastes sobre mim o vosso perfume: aspirei-o profundamente, e agora suspiro por Vós. Saboreei-Vos e agora tenho fome e sede de Vós. Tocastes-me e agora desejo ardentemente a vossa paz» (Confissões, X, 27-38). O santo de Hipona procura, através destas imagens, descrever o mistério inefável do encontro com Deus, com o seu amor que transforma a existência inteira.
Trata-se de um amor sem reservas que nos precede, sustenta e chama ao longo do caminho da vida e que tem a sua raiz na gratuidade absoluta de Deus. O meu antecessor, o Beato João Paulo II, afirmava – referindo-se ao ministério sacerdotal – que cada «gesto ministerial, enquanto leva a amar e a servir a Igreja, impele a amadurecer cada vez mais no amor e no serviço a Jesus Cristo Cabeça, Pastor e Esposo da Igreja, um amor que se configura sempre como resposta ao amor prévio, livre e gratuito de Deus em Cristo» (Exort. ap. Pastores dabo vobis, 25). De fato, cada vocação específica nasce da iniciativa de Deus, é dom do amor de Deus! É Ele que realiza o «primeiro passo», e não o faz por uma particular bondade que teria vislumbrado em nós, mas em virtude da presença do seu próprio amor «derramado nos nossos corações pelo Espírito Santo» (Rm 5, 5).
Em todo o tempo, na origem do chamamento divino está a iniciativa do amor infinito de Deus, que se manifesta plenamente em Jesus Cristo. «Com efeito – como escrevi na minha primeira Encíclica, Deus caritas est – existe uma múltipla visibilidade de Deus. Na história de amor que a Bíblia nos narra, Ele vem ao nosso encontro, procura conquistar-nos – até à Última Ceia, até ao Coração trespassado na cruz, até às aparições do Ressuscitado e às grandes obras pelas quais Ele, através da ação dos Apóstolos, guiou o caminho da Igreja nascente. Também na sucessiva história da Igreja, o Senhor não esteve ausente: incessantemente vem ao nosso encontro, através de pessoas nas quais Ele Se revela; através da sua Palavra, nos Sacramentos, especialmente na Eucaristia» (n.º 17).
O amor de Deus permanece para sempre; é fiel a si mesmo, à «promessa que jurou manter por mil gerações» (Sal 105, 8). Por isso é preciso anunciar de novo, especialmente às novas gerações, a beleza persuasiva deste amor divino, que precede e acompanha: este amor é a mola secreta, a causa que não falha, mesmo nas circunstâncias mais difíceis.
Amados irmãos e irmãs, é a este amor que devemos abrir a nossa vida; cada dia, Jesus Cristo chama-nos à perfeição do amor do Pai (cf. Mt 5, 48). Na realidade, a medida alta da vida cristã consiste em amar «como» Deus; trata-se de um amor que, no dom total de si, se manifesta fiel e fecundo. À prioresa do mosteiro de Segóvia, que fizera saber a São João da Cruz a pena que sentia pela dramática situação de suspensão em que ele então se encontrava, este santo responde convidando-a a agir como Deus: «A única coisa que deve pensar é que tudo é predisposto por Deus; e onde não há amor, semeie amor e recolherá amor» (Epistolário, 26).
Neste terreno de um coração em oblação, na abertura ao amor de Deus e como fruto deste amor, nascem e crescem todas as vocações. E é bebendo nesta fonte durante a oração, através duma familiaridade assídua com a Palavra e os Sacramentos, nomeadamente a Eucaristia, que é possível viver o amor ao próximo, em cujo rosto se aprende a vislumbrar o de Cristo Senhor (cf. Mt 25, 31-46). Para exprimir a ligação indivisível entre estes «dois amores» – o amor a Deus e o amor ao próximo – que brotam da mesma fonte divina e para ela se orientam, o Papa São Gregório Magno usa o exemplo da plantinha: «No terreno do nosso coração, [Deus] plantou primeiro a raiz do amor a Ele e depois, como ramagem, desenvolveu-se o amor fraterno» (Moralia in Job, VII, 24, 28: PL 75, 780D).
Estas duas expressões do único amor divino devem ser vividas, com particular vigor e pureza de coração, por aqueles que decidiram empreender um caminho de discernimento vocacional em ordem ao ministério sacerdotal e à vida consagrada; aquelas constituem o seu elemento qualificante. De fato, o amor a Deus, do qual os presbíteros e os religiosos se tornam imagens visíveis – embora sempre imperfeitas –, é a causa da resposta à vocação de especial consagração ao Senhor através da ordenação presbiteral ou da profissão dos conselhos evangélicos. O vigor da resposta de São Pedro ao divino Mestre – «Tu sabes que Te amo» (Jo 21, 15) – é o segredo duma existência doada e vivida em plenitude e, por isso, repleta de profunda alegria.
A outra expressão concreta do amor – o amor ao próximo, sobretudo às pessoas mais necessitadas e atribuladas – é o impulso decisivo que faz do sacerdote e da pessoa consagrada um gerador de comunhão entre as pessoas e um semeador de esperança. A relação dos consagrados, especialmente do sacerdote, com a comunidade cristã é vital e torna-se parte fundamental também do seu horizonte afetivo. A este propósito, o Santo Cura d’Ars gostava de repetir: «O padre não é padre para si mesmo; é-o para vós» [Le curé d’Ars. Sa pensée – Son cœur ( ed. Foi Vivante - 1966), p. 100].
Venerados Irmãos no episcopado, amados presbíteros, diáconos, consagrados e consagradas, catequistas, agentes pastorais e todos vós que estais empenhados no campo da educação das novas gerações, exorto-vos, com viva solicitude, a uma escuta atenta de quantos, no âmbito das comunidades paroquiais, associações e movimentos, sentem manifestar-se os sinais duma vocação para o sacerdócio ou para uma especial consagração.É importante que se criem, na Igreja, as condições favoráveis para poderem desabrochar muitos «sins», respostas generosas ao amoroso chamamento de Deus.
É tarefa da pastoral vocacional oferecer os pontos de orientação para um percurso frutuoso. Elemento central há de ser o amor à Palavra de Deus, cultivando uma familiaridade crescente com a Sagrada Escritura e uma oração pessoal e comunitária devota e constante, para ser capaz de escutar o chamamento divino no meio de tantas vozes que inundam a vida diária. Mas o «centro vital» de todo o caminho vocacional seja, sobretudo, a Eucaristia: é aqui no sacrifício de Cristo, expressão perfeita de amor, que o amor de Deus nos toca; e é aqui que aprendemos incessantemente a viver a «medida alta» do amor de Deus. Palavra, oração e Eucaristia constituem o tesouro precioso para se compreender a beleza duma vida totalmente gasta pelo Reino.
Desejo que as Igrejas locais, nas suas várias componentes, se tornem «lugar» de vigilante discernimento e de verificação vocacional profunda, oferecendo aos jovens e às jovens um acompanhamento espiritual sábio e vigoroso. Deste modo, a própria comunidade cristã torna-se manifestação do amor de Deus, que guarda em si mesma cada vocação. Tal dinâmica, que corresponde às exigências do mandamento novo de Jesus, pode encontrar uma expressiva e singular realização nas famílias cristãs, cujo amor é expressão do amor de Cristo, que Se entregou a Si mesmo pela sua Igreja (cf. Ef 5, 25).

Nas famílias, «comunidades de vida e de amor» 
(Gaudium et spes, 48), as novas gerações podem fazer uma experiência maravilhosa do amor de oblação. De fato, as famílias são não apenas o lugar privilegiado da formação humana e cristã, mas podem constituir também «o primeiro e o melhor seminário da vocação à vida consagrada pelo Reino de Deus» (Exort. ap. Familiaris consortio, 53), fazendo descobrir, mesmo no âmbito da família, a beleza e a importância do sacerdócio e da vida consagrada. Que os Pastores e todos os fiéis leigos colaborem entre si para que, na Igreja, se multipliquem estas «casas e escolas de comunhão» a exemplo da Sagrada Família de Nazaré, reflexo harmonioso na terra da vida da Santíssima Trindade.
Com estes votos, concedo de todo o coração a Bênção Apostólica a vós, veneráveis Irmãos no episcopado, aos sacerdotes, aos diáconos, aos religiosos, às religiosas e a todos os fiéis leigos, especialmente aos jovens e às jovens que, de coração dócil, se põem à escuta da voz de Deus, prontos a acolhê-la com uma adesão generosa e fiel.
Vaticano, 18 de Outubro de 2011.




terça-feira, 31 de julho de 2012

Reflexôes Espírituais: Há Vagas !

Por Dom Alberto Taveira - Arcebispo de Belém
O Povo de Deus, atraves conduzido YET Moisés do Deserto, Rumo à Terra Prometida, Passou YET diversificadas muitas crises e. O Próprio Moisés Passou SUAS dificuldades, POIs desvio conduzir UMA Multidão de gente de Cabeça dura. Em Como muitos Lideres TODAS DE, épocas da História, um conselho de Seu sogro (cf. Ex 18,1-27), um Aprendeu compartilhar Seu Trabalho com Homens escolhidos, SEM acumular NAS proprias Mãos o Poder e como múltiplas tarefas Que comportava o Cuidado da Viagem Pelo Deserto. Aarão, Josué e Tantos OUTROS encontraram Seu Lugar parágrafo Viver ao Lado de Moisés o Chamado Que era lhes Próprio.
O Correr da História sagrada Apresenta juizes, profetas e reis, Todos chamados exercer um hum Serviço inestimável, chamados e inspirados POR Deus. E Que DiZer de Mulheres Fortes, Como Sara, Rute, Judite, Débora de e muitas outras? Muitas foram conduzidas como PESSOAS Pelo Espírito do Senhor, cuja Lembrança um registo Escritura, parágrafo Que como sucessivas gerações estivessem Abertas AO Apelo de Deus. E nao foram poucas circunstâncias e como OS Desafios experimentados POR TODAS PESSOAS estás, preciosas EAo Olhos de Deus.
Os evangelhos si abrem com uma Graça do Chamado: Maria e José, Zacarias e Isabel, Simeão ea Profetiza Ana, OS Discípulos de Jesus e Dentre eles OS doze Apóstolos. E do Meio do povo Que Seguia Jesus, conversões, curas, Seguimento estrito do Sr. si multiplicam, oferecendo uma Moldura parágrafo Toda aventura Que si Chame Humana. Mais Adiante, no Tempo do Espírito relatado pelos Atos dos Apóstolos, entram nd Lista Ler e Rezar a Escritura Sagrada e envolver-SE COM O Mistério do Chamado, a Graça da vocação. Homens firmes e provados, Como OS Primeiros Diáconos, convertidos Como o Eunuco da estrada de Gaza, OU o Centurião Cornélio UO, Mais Que faça de Todos, São Paulo, Gentes O Apóstolo das Nações. Em Todos resplandece como armadilhas de amor tramadas POR Deus Pará a Graça do Chamado.
Na Igreja de Jesus Cristo, EM TODAS situações como épocas E, A Realidade do Chamado SE FAZ Presente. Vocação FOI o Chamado de eremitas e monges, cuja Solidão FOI habitada Pela Presença do Senhor e Pelas muitas PESSOAS DESDE Que o Princípio foram Atrás deles, porqué procuravam Deus. Suá Vida suscitou seguidores e comia Hoje existem e existirão Semper PESSOAS chamadas AO AO Silêncio e claustro. Vocação de São OS Grandes Carismas, a Pobreza com São Francisco, um Contemplação com São João da Cruz e Santa Teresa D'Ávila, uma Pregação com São Domingos. Vocação FOI o Apelo de Deus par o surgimento das Ordens e Congregações Religiosas, criadas parágrafo responder EAo Desafios Sociais, à Educação das Crianças, adolescentes e Jovens, AO Cuidado da Saúde, Como a Famílias de PESSOAS consagradas Que Deus inspirou no Século Dezenove e não inicio do Século Vinte OU muitas Congregações Missionárias. Vocação São como Novas Formas de Dedicação um Deus, chamadas "comunidades Novas".
DESDE o Princípio, o Senhor Chamou Homens parágrafo o Episcopado, o Presbiterado EO Diaconado, o Ministério Ordenado, par o Serviço da Palavra, do Altar e do Pastoreio. Trata-SE de hum Chamado Específico Dentro da Igreja, como São vocações Que brotam in NOSSAS comunidades Paroquiais.
E si alguem nao si Sentir tocado POR Tais "Vagas" de Trabalho, certamente e porqué Seu Lugar, de UMA imensa e qualificada maioria, e não um leigo OU leiga, Presente nd Igreja, comprometido Com. Valores mínimos do Evangelho, vocação magnifica parágrafo Ser sal, luz e fermento no Mundo, oferecendo-SE Como hóstia agradavel um Deus.
Mais ainda! Que Lugar Carregado de Dignidade e AQUELE ocupado Pelas chamadas PESSOAS AO matrimonio, Homens e Mulheres encarregados de Realizar nsa lares cristãos a Imagem do Relacionamento existente nd Família Mais Perfeita, Pai e Filho e Espírito Santo.
Existe hum Mistério Que toca de Perto de Todos os Homens e Mulheres batizados, SEM exceção, o Olhar Pessoal de Deus, Nosso Criador e Guia, Que Quer DiZer de novo, Neste MÊS Dedicado como vocações (cf. Mt 20,1-16): "Por Que estais Aí o dia INTEIRO desocupados? Ide vos tambem Pará a Minha Vinha ". Deus acompanha OS Fiéis e OS acumulada com SUA inesgotável bondade, restaurando o Que POR marca Ele mesmo FOI CRIADO e conservando o Que restaurado foi. HA Muito uma Fazer, quando como PESSOAS, mesmo quando nao si expressam ASSIM, gritam insistentemente (Jo 6,28): "Que devemos Fazer parágrafo Realizar como Obras de Deus" Quem Acolhe SUA Graça nao PoDE Ficar indiferente! O Mundo in Que Vivemos clama Pela Nossa RESPOSTA AO Chamado de Deus e Pelo Nosso Testemunho qualificado, Grita Pela Nossa vocação!