segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Quaresma de São Miguel


Início da Quaresma: 15 de agosto a 29 de setembro (Festa de São Miguel).
No dia 20 de setembro pode-se iniciara novena em honra à São Miguel Arcanjo juntamente com as outras orações.

Todos os dias da quaresma de São Miguel:

Acender uma vela benta;
Oferecer uma penitência;
Fazer o sinal da cruz.
Rezar a oração inicial;
Rezar a ladainha de São Miguel 

Oração Inicial:

São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate, sede nosso refúgio contra a maldade e as ciladas do demônio! Ordene-lhe Deus, instantemente o pedimos; e vós Príncipe da Milícia Celeste, pela virtude Divina, precipitai ao inferno a satanás e a todos os espíritos malignos, que andam pelo mundo para perder as almas. Amém

Sacratíssimo Coração de Jesus! Tende Piedade de nós.

Repetir três vezes.
Esta devoção deve-se a São Francisco de Assis que sempre fazia orações especiais à São Miguel, quarenta dias antes da festa do Arcanjo.
Foi difundida através dos seus discípulos que o imitavam nessa devoção e recebiam graças.
E até hoje, temos esse belíssimo costume de consagrar nossas vidas à São Miguel.
O que é necessário?
Antes de tudo, termos os devidos cuidados para não cairmos em superstição.
A superstição é o desvio do sentimento religioso e das práticas que ele impõe. Então o nosso coração deve estar reconciliado com Deus e cheio de bons propósitos.
Após esta análise de sua vida, faça um altar com a imagem ou foto de São Miguel colocando velas ou lamparinas bentas, e flores para enfeitar o altar.
Durante a Quaresma, faça penitências, jejuns e abstinências e uma boa confissão.
Fazer seu pedido particular e principalmente pela libertação da família, quebra de maldição, do jugo hereditário, ocultismo e outras intenções.
Rezar as orações mencionadas abaixo e no dia 29 de setembro participar da Festa de São Miguel com a Santa Missa.
Rezemos a São Miguel nos dez primeiros dias da quaresma por toda cura e libertação de todos os vícios de dependência química (álcool, drogas, cigarros) também vícios de jogos, de compulsividade (para comprar, comer);
Nos dez segundos dias da quaresma rezemos além das nossas intenções particulares, também por toda a cura e libertação de maldições em nossas pontes de gerações, como : desordens sexuais, adultério, roubo, alcoolismo, perseguições, divórcios, abortos, mortes repentinas, idolatrias.
Nos dez terceiros dias da quaresma, rezemos por toda libertação de malefícios a agouros que possam ter atingido sua vida e os seus negócios como também sua profissão e estudos: dificuldades financeiras, perdas, insucessos, invejas, ciúmes, trapaças.
Nos dez quartos dias da quaresma, rezemos por toda cura e libertação física e espiritual: doenças psíquicas como: transtorno bipolar, esquizofrenia, síndrome do pânico, doenças físicas como: dores na coluna, enxaquecas, anemias, desmaios, bronquites, asmas, alergias e outros.
Providenciar um altar para São Miguel com uma imagem ou uma estampa.

Oração Inicial 

São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate, sede nosso refúgio contra a maldade e as ciladas do demônio!
Ordene-lhe Deus, instantemente o pedimos; e vós Príncipe da Milícia Celeste, pela virtude Divina, precipitai ao inferno a satanás e a todos os espíritos malignos, que andam pelo mundo para perder as almas. Amém

Sacratíssimo Coração de Jesus! Tende Piedade de nós.

Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.
Pai Celeste, que sois Deus, tende piedade de nós.
Filho, Redentor do Mundo, que sois Deus, tende piedade de nós.
Espírito Santo, que sois Deus, tende piedade de nós.
Trindade Santa, que sois um único Deus, tende piedade de nós.
Santa Maria, Rainha dos Anjos, rogai por nós.
São Miguel, rogai por nós.
São Miguel, cheio da graça de Deus, rogai por nós.
São Miguel, perfeito adorador do Verbo Divino, rogai por nós.
São Miguel, coroado de honra e de glória, rogai por nós.
São Miguel, poderosíssimo Príncipe dos exércitos do Senhor, rogai por nós.
São Miguel, porta-estandarte da Santíssima Trindade, rogai por nós.
São Miguel, guardião do Paraíso, rogai por nós.
São Miguel, guia e consolador do povo israelita, rogai por nós.
São Miguel, esplendor e fortaleza da Igreja militante, rogai por nós.
São Miguel, honra e alegria da Igreja triunfante, rogai por nós.
São Miguel, Luz dos Anjos, rogai por nós.
São Miguel, baluarte dos Cristãos, rogai por nós.
São Miguel, força daqueles que combatem pelo estandarte da Cruz, rogai por nós.
São Miguel, luz e confiança das almas no último momento da vida, rogai por nós.
São Miguel, socorro muito certo, rogai por nós.
São Miguel, nosso auxílio em todas as adversidades, rogai por nós.
São Miguel, arauto da sentença eterna, rogai por nós.
São Miguel, consolador das almas que estão no Purgatório, rogai por nós.
São Miguel, a quem o Senhor incumbiu de receber as almas que estão no Purgatório, rogai por nós.
São Miguel, nosso Príncipe, rogai por nós.
São Miguel, nosso Advogado, rogai por nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, atendei-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Rogai por nós, ó glorioso São Miguel, Príncipe da Igreja de Cristo,
para que sejamos dignos de Suas promessas. Amém.
Oração
Senhor Jesus, santificai-nos, por uma bênção sempre nova, e concedei-nos, pela intercessão de São Miguel, esta sabedoria que nos ensina a ajuntar riquezas do Céu e a trocar os bens do tempo pelos da eternidade. Vós que viveis e reinais em todos os séculos dos séculos. Amém.

 

 

 

 

 


 

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Primeiro Passo: Noivado


Olá amigos, Paz e Pentecostes!
Faz um tempo que não aparecia para nossa partilha aqui no blog.
Volto contando esta novidade. Neste dia 15 de Agosto Simone Farias e eu damos um passo muito importante em nossas vidas. Celebraremos no dia da Assunção de Maria nosso NOIVADO. Vivemos um dos momentos mais felizes de nosso relacionamento. Estamos ansiosos para poder celebrar esta data.
A Missão em Ação de Graças será presidida pelo irmão dela, Padre Marcelo Farias, Missionário do PIME na Itália, e acontecerá na Igreja São Pedro, as 19 horas. Escolhemos este momento para poder consagrar a Nossa Senhor nosso noivado e nosso futuro matrimônio.
Somos jovens cristãos, católicos e carismáticos...sabemos que é hora de intensificar nossa perseverança e desejo de viver segundo à vontade do Senhor.
Temos a bênção de nossas Famílias e dos amigos que tem acompanhado de perto nosso namoro e nossos sonhos.
Este é um tempo novo para nós. Queremos vivê-lo com intensidade. Começar a pensar na nossa vida a dois no futuro. Temos muitas decisões pela frente. Esta foi a primeira delas.
Num próximo post publico algumas fotos.
Deus abençoe a todos nós.
Simone Farias & Jefferson Souza
Unidos por Tua Palavra, Reconstruiremos as Muralhas.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Etiópia: Renovação Carismática ajuda a manter jovens na Igreja Católica

No contexto do crescente entusiasmo por um cristianismo pentecostal, a associação católica internacional Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) oferece um precioso apoio para manter os jovens carismáticos etíopes na Igreja católica.

O bispo Dom Lesane-Christos Matheos, auxiliar de Addis Abeba, disse à AIS que o movimento de renovação carismática tem crescido em popularidade entre os jovens católicos, especialmente na capital etíope.

O estilo de adoração pentecostal atrai cada vez mais jovens no país, ferquentemente insatisfeitos com a liturgia tradicional em voga na Etiópia há mais de 1.500 anos.

Por essa razão, tem-se registrado uma queda notável no número de jovens que frequentam a Igreja ortodoxa etíope – atualmente a maior denominação do país – que tem resistido a abraçar o movimento carismático.

Os católicos da Etiópia, cerca de 800 mil, buscam alcançar os jovens carismáticos com uma série de novas iniciativas.

Dom Lesane-Christos elogiou a AIS por seu apoio aos programas voltados para os jovens da arquidiocese de Addis Abeba, visando a reforçar a comunhão da prática carismática com os ensinamentos católicos tradicionais, incluindo a devoção mariana e a ênfase na Eucaristia e na Confissão.

Com o apoio da AIS, a Igreja local implementará um programa de formação de líderes para a Renovação Carismática, dando aos grupos uma melhor compreensão dos ensinamentos católicos.

Para o prelado, alguns grupos na Igreja católica não receberam uma formação adequada no que se refere aos fundamentos do magistério católico, visto que ainda poucos presbíteros estão envolvidos com o movimento de renovação carismática.

Como parte do projeto pastoral quinquenal da diocese de Addis Abeba, serão enviados líderes leigos a Uganda e à Índia para que possa entrar em contato com o “autêntico movimento carismático”, ensinando-os a atentar para alguns “elementos de uma espiritualidade não sadia” que eventualmente possam existir no movimento.

Um dos problemas é o “excesso de emocionalismo”: “a emoção não é algo negativo, Deus se comunica através das emoções, mas não desejamos apenas emoções, é preciso também envolver a mente”.

“Alguns chegam a pensar que somente os carismáticos serão salvos – um modo de pensar extremo”, acrescentou.

“O movimento não deve se tornar um gueto; deve ser inclusivo”, concluiu.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Church on the Ball

“A Igreja Católica é relativamente jovem na África do Sul, a maioria de nossos lugares não têm mais dos 150 anos. Portanto, é uma Igreja jovem, porém muito vigorosa”. Cardeal Wilfrid Fox Napier o.f.m – Durban.

“Somos aproximadamente 10% da população total, que soma 15 milhões de pessoas. Creio que a Igreja foi crescendo paulatinamente, temos ao redor de 29 dioceses”. -Arcebispo Buti Joseph Tlhangale, o.m.i Johannesburg.

“Hoje, a maioria da Igreja, provavelmente 70% dela, está em zonas rurais e muito do trabalho da Igreja se encontra em lugares onde ninguém vai. E temos aproximadamente 30% nas zonas urbanas implicada em universidades, hospitais, clínicas, escolas e contamos com 1.200 paróquias em toda a África do Sul”. - Pe. Chris Townsend, Oficial de Informação SACBC

“Com muita freqüência as habilidades de conter a pressão social não estão presentes e esta é a tarefa principal do trabalho da Igreja. Muito de nosso trabalho se centra também no trabalho com migrantes e refugiados e nos recorda que temos um assunto importante no sul da África, em termos de procedência das pessoas; ¿por que vêm e o que podemos fazer como Igreja? Porque, com freqüência, a comunidade local tem a melhor resposta, porém também é o lugar mais perigoso em termos de xenofobia e estamos muito preocupados a respeito. Trabalhamos muito duro para fazer painéis de construção de paz para tentar e mostrar ao mundo e a nossas comunidades especialmente, que podemos trabalhar, aprender e estar juntos”. - P. Chris Townsend, Oficial de Informação SACBC

“Viveremos a vida não somente como cristãos, pois sabemos que somos irmãos, sejamos brancos, negros ou índios, somos um”. Pe. Thaddeus Chukwuma Oranusi, Somerset Occidental

“Existem oportunidades na África do Sul que talvez não existam em outras partes do mundo. Estamos formando uma nova sociedade, estamos buscando novas formas de fazer as coisas”. - Joan Armstrong, Diretor do centro para o desenvolvimento pastoral, arcebispado de Cidade do Cabo

“Creio que uma das coisas pelas quais somos muito conhecidos é que nossa Conferencia Episcopal é muito unida e nos deu a força de incidir, se posso citar esse exemplo em termos da contribuição que tivemos durante a luta contra a segregação racial e em prol da democracia que temos hoje”. - Cardeal Wilfrid Fox Napier o.f.m – Durban

“Tentamos e impulsionamos o governo sobre porque existem leis em vigor, mesmo que não nos dêem muita atenção ao nosso pedido. Não sentimos que a campanha organizada pela organização foi suficientemente apoiada pela mão dura do governo contra pessoas que traficam mulheres e crianças”. Arcebispo Buti Joseph Tlhagale, o.m.i, Johannesburg

“O deporte pode realmente levantar o espírito das pessoas e esta Copa será este fato de resgate para aquelas pessoas que atravessam momentos difíceis, e talvez, um pouco negativos em relação à situação política do país. Assim creio que tudo será colocado de lado e será um evento de elevação do espírito para os sul-africanos e poderia mudar, realmente, a mente dos líderes e políticos também”. - Grant Whittaker, Voluntária da FIFA

08/07/2010
Fonte: H2O News
http://www.sacbc.org.za/
http://vimeo.com/12043857
https://download.yousendit.com/dXFWSXQrZDVHa094dnc9PQ

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Wesley Sneijder se converteu ao catolicismo pouco antes da Copa


O cara nunca tinha feito gol de cabeça na carreira...e foi fazer logo contra o Brasil numa Semifinal de Copa do Mundo...Acho que foi o Batismo !Seja bem vindo Sneijder a nossa familia !
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O jornal ‘La Nación’ da Argentina revelou que o jogador de futebol holandês Wesley Sneijder, autor do gol contra o Brasil no Mundial África do Sul 2010, converteu-se ao catolicismo e recebeu o Batismo pouco antes de viajar ao campeonato de futebol.

Na nota titulada "Gol espiritual de um astro do futebol holandês", o jornalista Mariano da Vedia sustenta que Sneijder "chegou totalmente renovado" ao torneio mundial. "No fim de maio se converteu ao catolicismo e se batizou em uma capela de Milão, próxima à cidade esportiva do Inter, onde o brilhante jogador de futebol não se cansa de ganhar títulos. Influiu nessa decisão sua namorada, a atriz e modelo holandesa Yolanthe Cabau, nascida em Ibiza na Espanha, com quem tomou a decisão de casar-se pela Igreja logo depois do Mundial. Também o motivou sua amizade com Javier Zanetti, companheiro no Inter, capitão e católico praticante, que ficou sem Mundial, mas celebrou seu batismo tanto como os campeonatos que este ano ambos conquistaram na Itália e na Europa", explica.

Segundo o jornal, Sneijder declarou que foi "à Missa uma vez junto a meus companheiros e senti uma força e uma confiança que me impactaram" por isso seguiu as aulas de catecismo para adultos com o capelão da Inter.

"Já na África do Sul, explicou que reza todos os dias e os domingos vai à missa e comunga com o Yolanthe, quem lhe deu de presente um terço que ele sempre leva em seu pescoço. ‘A fé me dá forças. Às vezes minhas convicções me mantêm firme e me enchem de determinação. Todos os dias recito o Pai Nosso com ela. Procuro sempre, antes de começar as partidas, uma esquina para rezar’", acrescenta o jogador de futebol.

Em declarações reunidas pela mídia inglesa o jogador holandês afirmou que “sempre fui um crente, mas nunca fui católico. Ela é totalmente católica, foi batizada fez sua primeira comunhão e tudo mais”.

“Eu decidi ler e conversar mais com ela sobre isto (referindo-se ao catolicismo). Conversei com vários jogadores e com o sacerdote do clube e decidi fazer parte da religião católica”, assinalou.

Fonte: www.comshalom.org.br

quinta-feira, 8 de julho de 2010

A caminho da Unidade

Greco-católicos e ortodoxos compartilham paróquia na Romênia
No domingo passado, 4 de julho, foi celebrada na igreja paroquial de Bocşa, na Romênia, a primeira Missa Greco-católica em 62 anos, em um clima "festivo e emocionante", segundo divulgou a agência católica romena Catholica.ro.

A particularidade desta paróquia reside no fato de que, em virtude de um acordo firmado entre a Igreja Greco-Católica e a Igreja Ortodoxa, seu uso será compartilhado pelas duas comunidades.

O caso da paróquia de Bocşa tornou-se exemplo de resolução de conflitos entre católicos e ortodoxos - com frequência devidos a questões patrimoniais em países da antiga Cortina de Ferro.

A paróquia de Bocşa foi confiscada pelas autoridades comunistas em 1948 e cedida à Igreja Ortodoxa após a abolição forçada da Igreja Greco-Católica. Esta sobreviveu na clandestinidade e, com sua legalização, a hierarquia foi restabelecida em 1990 pelo Papa João Paulo II.

Desde então, a comunidade greco-católica luta na justiça pela restituição dos templos confiscados - quase 2.600 propriedades -, enquanto os ortodoxos pedem que seja levado em consideração o número de fiéis das comunidades, visto que a população greco-católica diminuiu sensivelmente ao longo das últimas décadas.

No caso concreto de Bocşa, há anos a comunidade greco-católica vinha pedindo aos ortodoxos a restituição da paróquia. O caso foi levado aos tribunais, que concederam ganho de causa à Igreja Greco-Católica em julho de 2010, determinando a restituição da igreja.

Entretanto, os greco-católicos ofereceram um acordo aos ortodoxos, pelo qual propunham compartilhar o uso do templo em horários diferentes; o acordo foi aceito pelos ortodoxos.

O decano da Igreja Greco-Católica de Zalău, Pe. Valer, lamentou que tenha sido necessário ir à justiça para conseguir um acordo, mas insistiu na necessidade do perdão para "curar as feridas": "Bem-aventurados os portadores da paz, porque serão chamados filhos de Deus".

"Acreditamos que esta solução - realista, pragmática e conforme o espírito do Evangelho do Senhor - possa resolver outros casos semelhantes. Na mesma igreja há espaço para ambos", concluiu.

Por Inma Álvarez

Zenti.org

07/07/10

Crônicas romanas: “A Papisa”, história de um papa que jamais existiu


Desde a antiguidade, os romanos sempre adoraram uma boa farsa. De Plauto a Neri Parenti, mulheres fantasiadas de homens, personagens de clichê e bufões têm deleitado os habitantes da Cidade Eterna.
O novo filme alemão “A Papisa”, que estréia nesta semana nos cinemas italianos, porém, esquivou-se do âmbito da comédia para apresentar a história fictícia de um Papa do sexo feminino, numa narrativa longa e cansativa que nos faz lembrar os Monty Python com nostalgia.
“A Papisa” baseia-se no livro homônimo da escritora norte-americana Donna Woolfolk Cross. Publicado em 1996 após “sete anos de pesquisas”, narra uma fábula com suficientes viradas grotescas para ser digna dos irmãos Grimm.
A história gira em torno de Joana, uma jovem criada na Alemanha do século IX por um sacerdote que se recusava a reconhecer suas qualidades intelectuais, uma vez que “sob a perspectiva católica”, as mulheres seriam inferiores.
Este último aspecto, destacado pelos múltiplos maus-tratos sofridos pela protagonista, evidencia a convicção pessoal da autora da “evidente carência da Igreja católica” de um toque feminino.
Joana cresce travestida de homem, e mediante uma série de incidentes providenciais, chega a Roma, onde, graças às suas aptidões médicas únicas, seu alter ego, "Giovanni Anglicus", torna-se confidente do Papa Sérgio II (844-847). Com a morte prematura do Pontífice, provocada por intrigas, "Giovanni Anglicus" torna-se Papa por aclamação popular.
Joana dedica-se então a uma série de reformas, que incluem a implementação das “escolas catedrais” para mulheres (ainda que, na verdade, tais escolas só fossem surgir dois séculos mais tarde), a reforma dos aquedutos e melhorias na vida cívica. Obviamente, a missa, a oração e os sacramentos não tem lugar na vida atarefada de Joana, e o filme não faz menção a uma possível ordenação de "Giovanni Anglicus".
Seu breve pontificado encerra-se com sua morte, durante a procissão do Domingo de Páscoa, em razão de um aborto. Seu nome teria sido então apagado do Liber Pontificalis por vingança.
O filme apresenta uma típica visão do pontificado como uma corporação, na qual uma mulher pode exercer o papel de “diretora executiva” como qualquer homem. As cenas sensuais que retratam a relação de Joana com seu amante, o Conde Gerold (interpretado por David Wetham, o “Faramir” de “O Senhor dos anéis”), lembram cenas de “Sex in the City”.
A lenda da Papisa Joana nasceu há cerca de 800 anos, e é atribuída aos hereges cátaros. Há muitas discrepâncias nas diferentes versões: algumas dizem que teria sido eleita em 847, outras falam em 1087; algumas afirmam que seu nome era Joana (Giovanna), outras Agnese ou Giberta; o que é certo é que não há registros anteriores a 1250 da história, quando a Crônica Universal de Menz a menciona pela primeira vez.
O mito foi retomado pelos protestantes no século XVI e divulgado a fim de danificar a imagem do pontificado. David Blondel demonstrou a falsidade da história em uma série de estudos publicados em Amsterdã em 1650.
Como a maior parte dos filmes anti-católicos, “A Papisa” faz uso livre das palavras de São Paulo sobre as mulheres, a fim de sustentar que a Igreja as tem oprimido desde as origens. Ignora, por exemplo, que a mais antiga universidade do ocidente - a Universidade de Bolonha - já admitia estudantes mulheres desde o início de suas atividades, em 1088.
O filme se toma muito a sério, mas o resultado são 2 horas e 19 minutos de tédio. Na tentativa de resgatar o expectador do estado de torpor, quando a história é transportada para Roma, as cenas rurais desaparecem para dar lugar à suntuosa corte papal, enquanto os aposentos (situados erroneamente em São Pedro e não em São João Latrão) ostentam brilhantes colunas de mármore negro e um leito papal faraônico, com cortinas de veludo e estátuas douradas.
Embora o filme ainda não tenha encontrado um distribuidor nos EUA, estreou na telas italianas a tempo para as comemorações de São Pedro e São Paulo; e enquanto o mundo celebrava o testemunho daquele que foi o primeiro Papa, seus expectadores puderam acompanhar a história de um papa que jamais existiu.
Sobre a Lenda http://pt.wikipedia.org/wiki/Papisa_Joana

Por Elizabeth Lev
Zenit.org
07/07/10

segunda-feira, 21 de junho de 2010

O que Ratzinger fez perante as denúncias

Mal-entendidos sobre Bento XVI e a crise dos abusos sexuais
As revelações de episódios de abusos sexuais por parte de sacerdotes na Igreja Católica estão atraindo uma atenção sem precedentes sobre o papel do Vaticano e, sobretudo, sobre as ações de Bento XVI. Em meio da cascata de reportagens, existe, contudo, o perigo de que os fatos possam ser obscurecidos pela intensidade das opiniões expressadas.

Um exemplo recente é a notícia da capa da revista Time de 7 de junho. Sobre uma foto do Papa com a cabeça virada, o título era: “Por que ser Papa significa nunca dizer perdão”. Uma rápida olhada à seção do website do Vaticano dedicada aos abusos sexuais revela, pelo contrário, que em repetidas ocasiões Bento XVI expressou seu pesar pelos abusos de crianças e adolescentes. De fato, o parágrafo 6 da carta do Papa aos católicos da Irlanda de 19 de março diz [às vítimas de abusos e suas famílias]: "Sofrestes tremendamente e por isto sinto profundo desgosto".

Para ajudar a esclarecer esses temas, Gregory Erlandson e Matthew Bunson acabaram de publicar um livro chamado: Pope Benedict XVI and the Sexual Abuse Crisis (O Papa Bento XVI e a Crise dos Abusos Sexuais) (Our Sunday Visitor). Os autores sabem bastante sobre o tema. Erlandson é o presidente e editor de Our Sunday Visitor Publishing Company e Bunson é o redator chefe do Catholic Almanac e também da revista Catholic Answers.

Começam por destacar que uma das lições dos escândalos de abusos sexuais é não ter medo da verdade. “Temos de enfrentar os fatos, mas também devemos examinar com equilíbrio e honestidade”, observa o prólogo.

As questões sobre o modo de atuar de Bento XVI surgiram com a publicação de reportagens sobre como foi tratado um sacerdote quando o futuro Papa era arcebispo de Munique. Houve outras acusações, sobre as decisões tomadas quando era prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, sobre os casos de abusos nos Estados Unidos. Os media acusaram o pontífice de negligência, encobrimento e falta de preocupação com as vítimas dos abusos.

Bento XVI difamado

Os autores do livro colocaram estas afirmações como falsas, mas admitem que para a maior parte do público seria difícil chegar a pontos de vista que alcancem uma compreensão mais correta da situação. O resultado é que Bento XVI foi difamado, e também foi pouco abordada a atuação da Igreja Católica nos Estados Unidos. Durante os últimos anos a adoção de novas normas e procedimentos levou a drásticas mudanças na área dos abusos sexuais, esclarece o livro. Ainda assim, a maior parte da cobertura dos media apresenta a situação como se estas mudanças nunca tivessem ocorrido.

Em relação ao papel do pontífice quando presidia a Congregação para a Doutrina da Fé, os autores apresentam dois pontos importantes. Primeiro: antes de 2001, a responsabilidade de tratar os casos de abusos sexuais estava dividida entre várias secretarias vaticanas, e não foi até a publicação da carta apostólica de 18 de maio daquele ano que todos aqueles sacerdotes acusados de abuso fossem atribuídos à Congregação para a Doutrina da Fé. O então cardeal Joseph Ratzinger assumiu o controle destes casos, imprimiu uma mudança de atitude e teve uma maior noção da gravidade da situação e da necessidade de atuação muito mais dedicada.

Isso levou às palavras que escreveu para as meditações das Estações da Via Crucis da Sexta-Feira Santa de 2005, pouco antes da morte de João Paulo II. Na nona estação, clamava: “Quanta sujeira há na Igreja, e precisamente entre aqueles que, no sacerdócio, deveriam pertencer completamente a Ele!”.

Uma vez que a Congregação para a Doutrina da Fé se encarregou de tratar os casos de sacerdotes que tinham cometido abusos sexuais, ele atuou rapidamente para resolvê-los. Isso foi explicado em uma entrevista concedida por Dom Charles J. Scicluna ao jornal católico italiano Avvenire, em fevereiro deste ano. Cerca de 60% dos casos não chegaram ao devido julgamento por motivo da idade avançada dos acusados, mas foram submetidos a uma atuação disciplinar e afastados de qualquer ministério público. Em geral, em um grande número de casos foi permitido aos bispos locais que tomassem medidas disciplinares imediatas, de forma que não atrasassem o processo de andamento destas medidas antes de acontecer os julgamentos.

Algumas das reportagens dos meios de comunicação criticaram a lentidão ou falta de atuação de Roma ao tratar os sacerdotes culpados de abusos. Mas os autores do livro citam várias fontes que demonstram que os atrasos foram em grande parte de responsabilidade dos bispos locais norte-americanos, não de qualquer negligência do cardeal Ratzinger ou dos encarregados em seu departamento de tratar destes assuntos.

De fato, os autores do livro destacam que um dos fatores que agravou os problemas de abusos sexuais foi a falta de aplicação, por parte dos bispos, das leis e normas da Igreja sobre como deveriam se tratar estes casos. Não obstante, não se tratou só de uma falha dos bispos. Quando muitos destes abusos aconteceram, em ocasiões há várias décadas, os psiquiatras e outros membros da sociedade daquela época não compreenderam a intensidade do mal que estava por trás de tais atos.

Ainda que se obteve muito progresso, Erlandson e Bunson também levantaram algumas sugestões sobre medidas adicionais que possam ser adotadas pela Igreja. Primeiro, é necessário que continue de forma clara a assunção de responsabilidades que estabeleceu Bento XVI, e os infratores devem responder por seus atos. Segundo, o Vaticano deveria considerar a publicação de algumas normas mundiais, tanto para garantir que se informem as autoridades civis dos casos de abuso sexual como também para garantir que exista uma consistência ao lidar com casos de abusos. Terceiro, deve ser levada adiante a renovação espiritual do sacerdócio e da vida religiosa.

Papel decisivo

Erlandson e Bunsen concluem seu estudo afirmando que a crise dos absuso sexuais do clero, muito provavelmente defina o pontificado de Bento XVI. Isso não se deverá tanto à quantidade dos escândalos revelados, mas sim ao papel de liderança que tomou.

Antes de ser Papa, deu andamento às atuações decisivas para que a Congregação para a Doutrina da Fé lidasse com os sacerdotes que cometeram tais abusos. Uma vez eleito Papa, encontrou-se com diversas vítimas, repreendeu os sacerdotes culpados e desafiou os bispos. Também esteve na vanguarda das reformas de procedimentos que deram como resultado que a Igreja fosse capaz de responder mais rapidamente ao tratar de abusos sexuais. O livro cita o cardeal Sean O’Malley, de Boston, que afirmou, durante uma década, que o aliado mais forte que os bispos norte-americanos tinham em Roma ao tratar dos abusos sexuais foi o então cardeal Ratzinger.

Uma vez eleito, Bento XVI escolheu como sucessor na Congergação para Doutrina da Fé um norte-americano, cardeal William J. Levada, alguém que era muito consciente do alcance dos escândalos. Em suas mensagens sobre os abusos sexuais, o pontífice falou com transparência e força. Também é consciente da necessidade de uma renovação espiritual, que expressou claramente em sua carta aos católicos irlandeses, observa o livro.

Os autores admitem que, como muitos de sua geração, o atual Papa foi no princípio lento na hora de se dar conta da gravidade, mas mudou até o ponto de “se converter no defensor histórico da reforma e da renovação da Igreja, e ele compreende o significado do problema”.

Em outras palavras, Bento XVI não é um obstáculo para enfrentar com eficiência o problema dos abusos sexuais, mas uma parte vital da solução.

Por Pe. John Flynn, L. C.

Zenit.org

Discurso de Bento XVI aos Bispos do Regional Norte 2 da CNBB


Nos dias 12,13 e 14 de abril deste ano os bispos do Regional Norte 2 da CNBB realizaram a visita "Ad Limina" a Roma. A cada 05 anos os bispos realizam esta visita ao Santo Padre que é um mecanimo para que ele possa conhecer através dos seus pastores um pouco da realidade das Igrejas Particulares. O Regional Norte 2 corresponde aos Estados do Amapá e Pará (Província Eclesiástica de Belém do Pará) composta pelas:

Arquidiocese de Belém do Pará (Pará)

Prelazia de Óbidos
Prelazia do Xingu
Diocese de Santarém
Prelazia de Marajó
Prelazia de Itaituba
Diocese de Marabá
Diocese de Bragança do Pará
Diocese de Castanhal
Diocese de Abaetetuba
Prelazia de Cametá
Diocese de Ponta de Pedras
Diocese de Santíssima Conceição do Araguaia
Diocese de Macapá (Amapá)

Discurso de Bento XVI aos Bispos do Regional Norte 2 da CNBB

Amados Irmãos no Episcopado,

A vossa visita ad Limina tem lugar no clima de louvor e júbilo pascal que envolve a Igreja inteira, adornada com os fulgores da luz de Cristo Ressuscitado. Nele, a humanidade ultrapassou a morte e completou a última etapa do seu crescimento, penetrando nos Céus (cf. Ef 2, 6). Agora, Jesus pode livremente retornar sobre os seus passos e encontrar-Se como, quando e onde quiser com seus irmãos. Em seu nome, apraz-me acolher-vos, devotados pastores da Igreja de Deus peregrina no Regional Norte 2 do Brasil, com a saudação feita pelo Senhor quando se apresentou vivo aos Apóstolos e companheiros: "A paz esteja convosco" (Lc 24, 36).

A vossa presença aqui tem um sabor familiar, parecendo reproduzir o final da história dos discípulos de Emaús (cf. Lc 24, 33-35): viestes narrar o que se passou no caminho feito com Jesus pelas vossas dioceses disseminadas na imensidão da região amazônica, com as suas paróquias e outras realidades que as compõe, bem como os movimentos e novas comunidades e as comunidades eclesiais de base em comunhão com o seu bispo (cf. Documento de Aparecida, 179). Nada poderia alegrar-me mais do que saber-vos em Cristo e com Cristo, como testemunham os relatórios diocesanos que me enviastes e que vos agradeço. Reconhecido estou, de modo particular, a Dom Jesus Maria, pelas palavras que acaba de me dirigir em vosso nome e do povo de Deus a vós confiado, sublinhando a sua fidelidade e adesão a Pedro. No regresso, assegurai-o da minha gratidão por tais sentimentos e da minha Bênção, acrescentando: "Realmente o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão" (Lc 24, 34).

Nesta aparição, palavras - se as houve - diluíram-se na surpresa de ver o Mestre redivivo, cuja presença diz tudo: Estive morto, mas agora vivo e vós vivereis por Mim (cf. Ap 1,18). E, por estar vivo e ressuscitado, Cristo pode tornar-Se "pão vivo" (Jo 6, 51) para a humanidade. Por isso sinto que o centro e a fonte permanente do ministério petrino estão na Eucaristia, coração da vida cristã, fonte e ápice da missão evangelizadora da Igreja. Podeis, assim, compreender a preocupação do Sucessor de Pedro por tudo o que possa ofuscar o ponto mais original da fé católica: hoje, Jesus Cristo continua vivo e realmente presente na hóstia e no cálice consagrados.

Uma menor atenção que, por vezes, é prestada ao culto do Santíssimo Sacramento é indício e causa de escurecimento do sentido cristão do mistério, como sucede quando, na Santa Missa, já não aparece como proeminente e operante Jesus, mas uma comunidade atarefada com muitas coisas em vez de estar recolhida e deixar-se atrair para o Único necessário: o seu Senhor. Ora, a atitude primária e essencial do fiel cristão que participa na celebração litúrgica não é fazer, mas escutar, abrir-se, receber…
É óbvio que, neste caso, receber não significa ficar passivo ou desinteressar-se do que lá acontece, mas cooperar – porque tornados capazes de o fazer pela graça de Deus – segundo "a autêntica natureza da verdadeira Igreja, que é simultaneamente humana e divina, visível e dotada de elementos invisíveis, empenhada na ação e dada à contemplação, presente no mundo e, todavia, peregrina, mas de forma que o que nela é humano se deve ordenar e subordinar ao divino, o visível ao invisível, a ação à contemplação, e o presente à cidade futura que buscamos" (Const. Sacrosanctum Concilium, 2). Se, na liturgia, não emergisse a figura de Cristo, que está no seu princípio e está realmente presente para a tornar válida, já não teríamos a liturgia cristã, toda dependente do Senhor e toda sustentada por sua presença criadora.

Como estão distantes de tudo isto quantos, em nome da inculturação, decaem no sincretismo, introduzindo ritos tomados de outras religiões ou particularismos culturais na celebração da Santa Missa! (cf. Redemptionis Sacramentum, 79) O mistério eucarístico é um "dom demasiado grande – escrevia o meu venerável predecessor, o Papa João Paulo II – para suportar ambiguidades e reduções", particularmente quando, "despojado do seu valor sacrificial, é vivido como se em nada ultrapassasse o sentido e o valor de um encontro fraterno ao redor da mesa" (Enc. Ecclesia de Eucharistia, 10). Subjacente a várias das motivações aduzidas, está uma mentalidade incapaz de aceitar a possibilidade de uma real intervenção divina neste mundo em socorro do homem. Esse, porém, "descobre-se incapaz de repelir por si mesmo as arremetidas do inimigo: cada um sente-se como que preso com cadeias" (Const. Gaudium et spes, 13). A confissão de uma intervenção redentora de Deus para mudar esta situação de alienação e de pecado é vista, por quantos partilham a visão deísta, como integralista, e o mesmo juízo é feito a propósito de um sinal sacramental que torna presente o sacrifício redentor. Mais aceitável, a seus olhos, seria a celebração de um sinal que corresponda a um vago sentimento de comunidade.

Mas o culto não pode nascer da nossa fantasia; seria um grito na escuridão ou uma simples autoafirmação. A verdadeira liturgia supõe que Deus responda e nos mostre como podemos adorá-Lo. "A Igreja pode celebrar e adorar o mistério de Cristo presente na Eucaristia, precisamente porque o próprio Cristo Se deu primeiro a ela no sacrifício da Cruz" (Exort. ap. Sacramentum caritatis, 14). A Igreja vive dessa presença e tem como razão de ser e existir ampliar esta presença ao mundo inteiro.

"Fica conosco, Senhor!" (cf. Lc 24, 29): estão rezando os filhos e filhas do Brasil a caminho do XVI Congresso Eucarístico Nacional, daqui a um mês, em Brasília, que, deste modo, verá o jubileu áureo da sua fundação enriquecido com o "ouro" da eternidade presente no tempo: Jesus Eucaristia. Que Ele seja verdadeiramente o coração do Brasil, donde venha a força para todos homens e mulheres brasileiros se reconhecerem e ajudarem como irmãos, como membros do Cristo total. Quem quiser viver, tem onde viver, tem de que viver. Aproxime-se, creia, entre a fazer parte do Corpo de Cristo e será vivificado! Hoje e aqui, tudo isso desejo à esperançosa parcela deste Corpo que é o Regional Norte 2, ao conceder a cada um de vós, extensiva a quantos convosco colaboram e a todos os fiéis cristãos, a Bênção Apostólica.