Conselho de cardeais como exemplo de caridade humilde
Por Jefferson Souza

Um clamor que ecoava nas Congregações Gerais realizadas antes do Conclave que elegeu como Sumo Pontífice o cardeal Jorge Mario Begoglio era a necessidade de se reformar a Cúria Romana, organismo da Santa Sé responsável pelo governo da Igreja e com a estrutura promulgada pela Constituição Apóstolica Pastor Bonus, do Papa Beato João Paulo II.
Esta semana é decisiva no Pontificado de Francisco. Na verdade a "cara" do governo do Pontífice será visto a partir das "reformas" que serão feitas durante os próximos dias. Mudanças esperadas, ou não, terão seu destaque. Contudo, os que saem não siginifica "reprovação". Como em qualquer governo, e de costume, é normal as substituíções e as renúncias.
Francisco tem um jeito simpres de governar. Quer ouvir mais os cardeais. Tem autonomia para tomar decisões, mas não deseja que sejam apenas "suas", mas da Igreja e pelo bem da Igreja. O conselho é este organismo a quem quer ouvir, pois ele deverão ecoar a voz dos demais. De fato, Francisco constituiu uma "Tropo de Elite" ou mesmo como as agências de notícias já chamam, o "G8 da Igreja".
A principal missão da Comissão de cardeais é a reforma da Cúria. Suas sugestões ao Papa deverão indicar caminhos a serem percorridos. Mas, sempre em carater de "conselho", orientação. Este é a única autoridade dos membros.
Concelebrando na manhã desta ter-feira, 01, com os cardeais consultores, Francisco destacou em sua homilia sua expectativa a respeito dos trabalhos que eles desempenharão:
"Esperamos que o trabalho iniciado hoje nos torne todos mais humildes, mais dóceis, mais pacientes e nos dê mais confiança em Deus, para que assim a Igreja possa dar bom testemunho às pessoas e vendo esta Igreja sintam vontade de vir para nós"
Recentemente, em entrevista ao jornal "La Repubblica", Francisco disse que a "Cúria "tem um defeito: é Vaticano-Cêntrica. Vê e se ocupa dos interesses do Vaticano e esquece o mundo que a rodeia. Não compartilho esta visão e farei de tudo para trocá-la".
Sua visão ficou clara com as primeiras renúncias e nomeações. A mais evidente delas, e desejada por muitos, a do cardeal Tarciso Bertone, da função de Secretário de Estado, substituído pelo o ex-núncio na Venezuela, arcebispo Pietro Parolin.
Francisco ressaltou nesta manhã aos membros do Conselho que “A Igreja não cresce por proselitismo, cresce por atração, pelo testemunho”, e sim pelo “testemunho da caridade, da caridade humilde, sem prepotência”.
Esta semana é decisiva no Pontificado de Francisco. Na verdade a "cara" do governo do Pontífice será visto a partir das "reformas" que serão feitas durante os próximos dias. Mudanças esperadas, ou não, terão seu destaque. Contudo, os que saem não siginifica "reprovação". Como em qualquer governo, e de costume, é normal as substituíções e as renúncias.
Francisco tem um jeito simpres de governar. Quer ouvir mais os cardeais. Tem autonomia para tomar decisões, mas não deseja que sejam apenas "suas", mas da Igreja e pelo bem da Igreja. O conselho é este organismo a quem quer ouvir, pois ele deverão ecoar a voz dos demais. De fato, Francisco constituiu uma "Tropo de Elite" ou mesmo como as agências de notícias já chamam, o "G8 da Igreja".
A principal missão da Comissão de cardeais é a reforma da Cúria. Suas sugestões ao Papa deverão indicar caminhos a serem percorridos. Mas, sempre em carater de "conselho", orientação. Este é a única autoridade dos membros.
Concelebrando na manhã desta ter-feira, 01, com os cardeais consultores, Francisco destacou em sua homilia sua expectativa a respeito dos trabalhos que eles desempenharão:
"Esperamos que o trabalho iniciado hoje nos torne todos mais humildes, mais dóceis, mais pacientes e nos dê mais confiança em Deus, para que assim a Igreja possa dar bom testemunho às pessoas e vendo esta Igreja sintam vontade de vir para nós"
Recentemente, em entrevista ao jornal "La Repubblica", Francisco disse que a "Cúria "tem um defeito: é Vaticano-Cêntrica. Vê e se ocupa dos interesses do Vaticano e esquece o mundo que a rodeia. Não compartilho esta visão e farei de tudo para trocá-la".
Sua visão ficou clara com as primeiras renúncias e nomeações. A mais evidente delas, e desejada por muitos, a do cardeal Tarciso Bertone, da função de Secretário de Estado, substituído pelo o ex-núncio na Venezuela, arcebispo Pietro Parolin.
Francisco ressaltou nesta manhã aos membros do Conselho que “A Igreja não cresce por proselitismo, cresce por atração, pelo testemunho”, e sim pelo “testemunho da caridade, da caridade humilde, sem prepotência”.